O espírito e a vida humana

Relacionando-se com espíritos

Bom, não havendo mais perguntas e já tendo comentado o que precisava como complemento da conversa anterior, vamos iniciar a conversa de hoje: o espírito para a vida humana ...

Como a humanidade deve se relacionar com o espírito? Durante a atividade espiritual, que vocês chamam de vida, como deve ser o relacionamento com o espírito?

Para falar desse assunto continuo usando o Espírito da Verdade como fonte de informações. Afinal de contas, como está na introdução de O Livro dos Espíritos, é essa a fonte que explica a relação entre espírito e mundo material e vice-versa.

Segundo O Livro dos Espíritos, qual a forma do espírito?

“88. Os Espíritos têm forma determinada, limitada e constante? Para vós não; para nós sim. O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão ou uma centelha etérea”.

É por conta dessa resposta sobre a forma do espírito que é dito:

“Para vós, ele nada é, por não ser papável”. (pergunta 23a de O Livro dos Espíritos)

Repare que não há nessa resposta como dizer que a compreensão do assunto depende de interpretações. A resposta é inequívoca: para vós, os humanos, o espírito não é nada ...

Sendo assim, como o ser humano deve lidar com a existência do espírito? Sem compreensões, sem ideias pré-concebidas.

O ser universal para o humano é um nada. Por isso, quando a razão se relaciona com o espírito com ideias pré-concebidas, ou seja, achando que sabe o que é um ser universal, como ele vive e age, o que faz ou qual atividade deles, está se relacionando apenas consigo mesmo, com as suas próprias ideias.

Se o espírito é um nada, como se relacionar com ele tendo algum saber?

Portanto, o ser humano precisa relacionar-se com o espírito com a consciência de nada saber, nada conhecer. Para isso precisa não ter ideias pré-concebidas sobre o ser espiritual e nem formular concepções a respeito dele ou de sua forma de viver ou agir.