Isso é a orientação. Isto se chama orientar com liberdade.
Vocês confundem orientar com mandar. O pai e a mãe devem orientar os filhos, não mandar neles. Não serem os donos mas apenas orientadores. Esse é o primeiro detalhe nesse tema.
Segundo: devem evitar querer minimizar o estrago que pode acontecer ao longo da vida, querer facilitar as coisas para os filhos. Dourar a pílula ...
O filho precisa compreender que se puxar briga com alguém mais forte, vai apanhar. Se isso acontecer, ao invés de você sair correndo para defende-lo, deve orientá-lo: ‘viu, eu lhe disse, se puxar briga com um grandão, vai apanhar. Pois é, apanhou’.
O que os pais devem fazer com os filhos é a orientação mostrando o que pode acontecer e deixar a criança viver o resultado daquilo que faz ao invés de você sair correndo para defendê-la. Se fizer isso ela nunca vai aprender. E no futuro, quando você não estiver mais aqui para defende-la?
Você aprendeu caindo nos seus erros, mas não quer deixar os filhos errarem para aprenderem. Isso não os prepara para o futuro.
Portanto, orientar uma criança, impor limites, passa por orientar sem gerar conceitos de certo ou errado, sem exigir o cumprimento do que foi orientado e por deixar ela quebrar a cara, sem buscar defende-la das reações às suas ações.
Bem, falei muito, mas não falei do trabalho da paz. Como viver em paz com a função de orientador de filhos? Vamos ver.