Comunhão com Deus-Textos-2-Convivendo com Deus

Vivendo com a inteligência suprema

Levando em consideração que a informação do Espírito da Verdade sobre Deus é que Ele representa o papel de Supremo Avaliador das ações dos seres universais e a afirmação que a perfeição se caracteriza quando se entra em comunhão com Ele, o que precisamos compreender é que o trabalho da reforma íntima se consiste em alterar os valores que nela existem para que espelhe a ideia de que tudo o que é gerado é o perfeito carma dos seres que estão vivenciando aquele acontecimento. Aproxima-se de Deus quem ao receber consciências através da razão humana as considera como a justa aplicação da lei da causa e efeito.

Lembro-me de um caso na cidade do Rio de Janeiro que aconteceu com uma jovenzinha. Ela era tão inocente e pura que era a primeira vez que saia sozinha de casa. Apesar desta compreensão das razões humanas, foi baleada e morreu no meio da rua.

Para os seres humanizados, mesmo aqueles que se dizem espíritas ou espiritualistas e que, como já vimos, não deveriam se impressionar com a morte, ali aconteceu uma injustiça. No entanto, eles só viveram aquele acontecimento com esta razão porque estão afastados de Deus, porque não convivem com Ele como representando a Inteligência Suprema do Universo. Se vivessem, não poderiam acreditar nesta razão.

A razão humana, mesmo daqueles que acreditam no processo de sucessivas encarnações, quando avalia um acontecimento leva somente em consideração os acontecimentos desta vida. Mas, a estes foi ensinado que existem carmas que são originados em existências passadas. Sendo assim, o que o Supremo Avaliador julgou que fosse o justo acontecer naquele momento pode ter origem muito antes do nascimento atual.

Esta é a razão bem educada, aquela que leva em consideração os ensinamentos dos mestres espirituais. Sem que ela contemple a função de Supremo Avaliador que o Pai exerce no Universo, jamais conseguirá compreender a situação levando em consideração tudo aquilo que foi ensinado.