Comunhão com Deus-Textos-2-Convivendo com Deus

Resumindo

Estão aí, portanto, os primeiros fatores que precisam ser levados em consideração por uma razão que sirva como guia infalível para o ser humanizado aproveitar a oportunidade da encarnação e promover a reforma íntima e com isso conviver com Deus e viver a felicidade que Ele tem prometido.

Para isso é preciso que as consciências que a razão forme determinem que tudo o que acontece é fruto de uma análise perfeita de momentos anteriores. É o carma que foi determinado pela própria Justiça, pois foi o resultado da análise do Supremo Avaliador do Universo. Mas, é o Amor, pois este momento se transforma numa nova oportunidade de elevação. Aproximar-se de Deus e conviver com ele é vivenciar os acontecimentos da existência carnal com esta razão.

Por isso, o espiritualista, ao invés de vivenciar a razão de que o outro colocou a coisa no lugar errado, deve crer que esta consciência é fruto de uma razão mal educada, que quer vencer e que defende seus próprios interesses, vive com a seguinte razão: ‘Deus causou que aquele objeto fosse colocado naquele lugar e agiu desta forma na minha frente porque este é o meu carma, é a perfeita consequência de outros momentos que vivenciei. Apesar de merecer este acontecimento, isto não ocorreu como uma punição, mas como fruto do Amor do Pai por mim, pois está me dando uma nova oportunidade de me redimir e amar a Ele acima de todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo’.

Participante: este é o exercício da fé?

Ainda não. Fé é sentimento, emoção. Este exercício é racional.

Fé é salto no escuro, por isso não tem nada de racional, de compreensível pela razão.