O poder da felicidade

Perda de ente querido

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Perda de ente querido

33. A perda

Estamos tratando agora de uma dor, de um sofrimento, oriundo da perda de um ente querido. É isso que me é perguntado neste momento: como faço para conviver com a dor da perda de um ente querido?

Vamos começar a análise deste assunto falando de antes da perda. Para isso, vamos abordar um tema que já conversamos: a mente humana trabalha numa determinada linha de raciocínio para ganhar, ter o prazer, ser famoso e receber elogios.

Essa é a linha de raciocínio de todo pensamento humano. Mesmo aqueles que se imaginam humildes, que afirmam que não querem ganhar, usam esta humildade como uma vitória, um querer ganhar. A mente faz este tipo de utilização, porque é egoísta por natureza. Por conta deste egoísmo, sempre age aprisionada nestes critérios.

A partir disso, temos que ter a consciência de que quando se fala de uma perda – neste caso estamos falando de um ente querido, mas este raciocínio serve para qualquer perda, inclusive de uma agulha – está se falando de ter sido ferido o anseio de ganhar. Vou tentar explicar isso.

A mente como trabalha com estas diretrizes que citei também opera com o medo da diretriz contrária ser alcançada. Ou seja, se ela quer ganhar, possui o medo de perder. Se quer o prazer, tem medo do desprazer, e assim sucessivamente.

Essa é a linha de funcionamento de toda mente humana: por querer ganhar sempre, tem medo de perder. Ora, se para exercer o poder da felicidade precisamos nos libertar daquilo que a mente propõe e se o que ela propõe está preso no ter que ganhar e no medo de perder, a libertação disso está vinculada à não aceitação do querer ganhar ou a não aceitação do medo de perder.

Portanto no trabalho para ser feliz quando acontece uma perda, não deve haver um trabalho realizado depois, um trabalho que seja realizado quando a perda já estiver consumada: ele precisa ser feito antes. Vou falar um pouco disso.

Como se foge da contrariedade por ter perdido alguma coisa? Lutando contra a inclinação da mente de querer ganhar. Isso não se faz no momento que se perde, mas sim antes. Aquele que aceita o querer ganhar, aceita o medo de perder e por isso a aceitação do sofrimento oriundo da perda é inevitável. Esse não usou o seu poder de ser feliz quando devia, por isso sofrerá agora.

Usar o seu poder para ser feliz frente uma contrariedade oriunda de uma perda começa com a luta contra a inclinação da mente de querer ganhar. Isso não se faz no momento que já se perdeu, mas sim antes. Aquele que aceita a intenção de ganhar, inevitavelmente aceita o medo de perder e com isso sofre quando perde algo.

O sofrimento de agora é sempre uma prova que o poder para ser feliz não foi usado. No caso de contrariedades oriundas de perdas, a utilização desse poder começa pela conscientização de não aceitar o ter que ganhar que a mente lança constantemente.

Só quando lutar constantemente contra o ensejo de ganhar, poderá conseguir se libertar do perder. Enquanto não atacar o desejo de ganhar, a perda causará sofrimento.

34. Combatendo a vontade de ganhar

Esse é o primeiro detalhe que estamos falando neste caso: é preciso trabalhar constantemente contra o não ganhar para não se contrariar quando perder. Mas, como se trabalha contra o querer ganhar? Usando a luta contra as três premissas que Buda ensinou: posse, paixões, e desejos.

Luta-se contra o não ganhar não querendo administrar a vida, não querendo dizer à vida o que você tem que viver. Luta-se contra o não ganhar não gostando preferencialmente de alguma coisa. Luta-se contra o não ganhar não desejando ter nada que não se tem. Como? Aceitando o que tem.

No mundo humano existe um ditado que diz: ‘não tenho tudo o que quero, mas amo tudo o que tenho’. Esse ditado é errado: quem sente falta de alguma coisa, não ama o que tem. Se amasse tudo o que tem, o ser humano não precisaria do que não tem. É exatamente por não amar o que tem que o ser humanizado abre espaço para o desejo de ganhar.

Se combate a ânsia de ganhar da mente dizendo: ‘eu queria ter, mas não tenho. E daí O que tenho hoje é isso, é o que tenho para viver. Portanto, vou viver o que tenho. Pode ser que um dia chegue o que quero, mas se não chegar, estarei sempre vivendo o que a vida me der’. Se combate a ânsia de ganhar valorizando o que se tem, ao invés de esperar algo melhor para se sentir valorizado.

Essas são questões fundamentais para qualquer contrariedade oriunda de uma perda. Sei que são questões difíceis de serem colocadas em prática. A sua identificação com a mente humana e a sensação que a força de maya dá, dizendo que ter aquilo é o melhor para você, torna quase difícil combater os desejos. Só que tudo isso que ela cria é ilusório e muitas vezes hipócrita.

Por exemplo: as mentes humanas acham que é melhor ter um carro do que não ter. Por causam disso, geram o desejo de tê-lo. Ao mesmo tempo, estas mentes também dizem que querem ter saúde. Só que a ciência hoje diz que para isso é preciso fazer exercícios físicos. Acontece que ter o carro não lhe deixa fazer isso.

Repare: a mente diz que quer ter um carro e saúde ao mesmo tempo, mas segundo a ciência, é impossível ter as duas coisas, pois o carro não lhe deixa fazer os exercícios que ela indica. Então, se não tiver carro, ao invés de aceitar todo o sofrimento que ela cria por causa disso, diga a si mesmo: ‘que maravilha que não tenho carro, pois assim posso fazer o exercício necessário para manter a minha saúde’.

É isso que estou falando como valorizar o que tem. Você precisa criar argumentos que o leve a valorizar o que tem. Isso porque quem não valoriza o que tem, vive a ânsia de ganhar que a mente dá, vive a posse que a mente usa e tem as paixões e desejos que a mente cria. Com isso, na hora da perda, que é inevitável, pois faz parte da vida, vai sofrer.

35. Parentalha

Eis aí, portanto, o primeiro aspecto que posso falar à partir do que me foi colocado: aprender a não querer ganhar para não sofrer quando perder. Só que no caso que estamos tratando, não estamos falando de uma agulha, de um carro ou de uma casa. Estamos falando de uma pessoa. Mais: estamos falando de um parente. Mais: estamos falando daquele que normalmente é a pessoa mais importante da sua vida: o pai. Claro, que esta é uma contrariedade muito mais difícil de ser vencida, por isso, para lhe ajudar, precisamos tratar diretamente da perda que você teve.

Você está sofrendo pela morte do seu pai? Eu diria que não. Você sofre relativamente ao valor que àquilo que perde. O sofrimento não é pela pessoa em si, mas por aquilo que ela representada. É isso que você está lamentando perder.

Não é o fato daquela pessoa específica não mais existir que lhe leva a sofrer, mas sim o fato de você não ter mais a pessoa que dava um valor imenso, um valor muito grande. É aí que está o problema. A sua dor não existe porque morreu o seu pai, mas sim porque quem morreu foi o seu pai. Quem morreu foi a figura que colocava num pedestal, num altar. Mesmo que não chegasse a tanto, mas que dava um grande valor.

Claro que ainda vamos falar de como se libertar depois de ter valorizado anteriormente alguma cosia que é perdida, mas antes quero falar algo. Do que lhe está acontecendo agora, você pode tirar uma lição muito grande: tudo o que valorizar excessivamente, no dia que perder, já que a perda é inevitável, a perda lhe fará sofrer.

Portanto, aproveite este evento de agora, este momento, este acontecimento e faça uma reflexão, aprenda alguma coisa: aprenda que não é possível se libertar da contrariedade e do sofrimento quando nos tornamos dependente de algo para ser feliz. Nem que seja do seu pai, sua mãe, seus filhos, o que quer que seja.

Aquele que tem o poder da felicidade nas suas mãos não o entrega a nada nem a ninguém. Ele não precisa de nada para ser feliz. Ele basta a si mesmo. Para isso luta contra o ganhar, conta as posses, contra as paixões, os desejos e não hipervaloriza nada. Liberto dessa forma de existir da mente, ele sabe que a felicidade depende só dele. Assim, quando qualquer coisa sair da sua posse, já que tudo é transitório e um dia sairá mesmo, não sofrerá.

Eis aí o princípio da sua resposta: aproveite este momento e veja através da dor que está sofrendo hoje o que pode fazer para não sofrer amanhã.

Mas, como não dar ao seu pai, àquele que foi tão bom para você, um valor exagerado? Se foi ele que lhe colocou no mundo, se ele é que lhe orientou, lhe criou, lhe ensinou como ser um homem, como não dar este valor a ele? Se foi ele que lhe deu todas estas coisas, como, então, não dar a ele um valor grande? Tendo alguém mais importante na sua vida.

Você só dá essa importância ao seu pai, porque se esquece de Deus. Aquele que dá importância à qualquer coisa nesta vida, se esqueceu de Deus, que vocês mesmos dizem que é a coisa mais importante.

‘Ah, meu pai me deu a vida’. Como isso pode acontecer, se vocês mesmos dizem que a vida é um dom de Deus? Como pode um ser humano lhe dar a vida, se ela é um dom divino?

‘Ah meu pai me criou’. Será que você não sabe que é um espírito e sendo, será que não tem a consciência de que é do jeito que é não porque seu pai lhe criou, mas para que tivesse a personalidade necessária para que as suas provações existissem? Seu pai pode ter sido o instrumento necessário da sua criação, mas nunca o próprio criador. A consciência de que foi seu pai quem lhe criou só existe para aquele que não sabe que é um espírito encarnado vivendo suas provações.

Esse é o caminho para se tirar o valor excessivo que se dá às coisas: dar a essas mesmas coisas o real valor que têm. Isso se faz não se dando ás coisas deste mundo o seu valor humano, aquele que a humanidade dá, mas sim um valor real: um valor oriundo de uma existência eterna, oriundo de uma visão de espírito encarnado.

Falamos agora pouco do automóvel. Pergunto: o que você fará no mundo espiritual com um automóvel? Nada. Não há nada a fazer com ele. Apesar de saber disso, você vive hoje como se fosse extremamente importante ter um.

Sei que estamos falando de algo muito mais importante do que ter ou não um carro, mas o processo para não sofrer é o mesmo: dar o valor espiritual ás coisas deste mundo. A história da família, a importância do núcleo familiar, no mundo espiritual, só existe no dos devas. No universo universal, onde os seres estão livres da influência da humanidade, isso é história de contos de fadas, da carochinha.

O próprio Espírito da Verdade é questionado por Kardec se o espiritismo vem para acabar com a família. Sim, a ideia do processo formados por múltiplas encarnações vem para acabar com este valor que a humanidade tem para a família. Como responde o mentor do espiritismo: vem para fazer com que tanto o seu superior como o seu inferior façam parte dela. Isso acaba com o peso do núcleo familiar que a humanidade vive.

Só se acaba com o valor humano que a mente dá às coisas aplicando a elas o seu valor espiritual. Aquele que não se sabe espírito, aquele que não acredita em Deus e na existência eterna, até concordo que sofra com as perdas humanas, pois para ele o importante são os atos, é o agora, é o ganhar agora. Mas, para aquele que sabe que era antes de ser, esse tem que se preocupar com a sua existência eterna, com o que é importante para a sua vida eterna e não com as coisas de agora.

36. A morte do seu pai

Está aí o caminho para você começar a trabalhar já, a partir de agora, por conta da consciência do sofrimento que está tendo agora por causa da perda de seus pais: as suas posses, as paixões, os desejos, a vontade de ganhar, o medo de perder e o valor que a sua mente atribui ás coisas deste mundo.

Só agora, depois de falar tudo isso, posso tratar do seu caso específico: a morte do seu pai. Como vencer agora a morte do seu pai, se não fez este trabalho antes?

Há uma frase que é dita em todos os enterros: ele está melhor do que nós. Em outros é dito: ele descansou. Em outros, ainda, é dito que voltou a Deus, que está com os anjos. Em resumo: em todos os enterros se tem a consciência de que o fato de morrer leva a pessoa a uma realidade melhor do que a que estava vivendo.

Será que você está levando estas coisas em consideração neste momento em que seu pai não está mais aqui? Você está levando em consideração na sua dor que ele está melhor agora do que estava aqui? Está levando em consideração que ele está com Deus? Não, você não está nem preocupado com isso. Você, mente humana, só está preocupado com a falta que ele faz para você. Egoísmo.

‘Ah, eu queria ele do meu lado. Se é pior para ele estar aqui, dane-se, é melhor para mim’. É isso que você está vivendo.

Claro que não estou dizendo que tem que ser frio, que tem que renegar o seu pai. Não é dessas coisas que estou falando. Estou lhe dando instrumentos para combater a contrariedade, o sofrimento que a sua mente está criando. A saudade fica, mas não a deixe ser causa de sofrimento.

Como não deixá-la ser causa de sofrimento? Sabendo que ele está bem, que está melhor do que você, que todos vamos nos encontrar depois. É isso que estou querendo mostrar exatamente no seu caso.

Converse com a sua mente. ‘Sim, meu pai está fazendo falta aqui, mas chegou a hora dele, foi o melhor para ele. Ele está no lugar para onde todos vamos. No futuro todos nos encontraremos neste lugar’. Vivendo com estas consciências, toque a sua vida para a frente. Esta conversa com a sua mente, o mostrar a ela que isso pode ser ruim para você, mas é o melhor para aquele que diz que gosta e ama, pode amenizar a sua dor.

Sabe, deixe-me lhe falar alguma coisa: a sua dor não mudará em nada a situação dele nem a sua. Você viverá a mesma vida, os mesmos acontecimentos que teria para viver, sofrendo. Ele viverá a vida que tem para viver agora, recebendo o seu sofrimento.

Pare com isso. Pare de sofrer, pare de se desgastar por algo que já aconteceu. Para isso veja o lado dele: para ele está bom, ele está melhor. Para nós que ficamos, existirá a saudade, mas ela não será dolorida. Pelo contrário: ficará a lembrança dos bons momentos, tudo que foi vivido de bom com ele, guardado dentro de você. Um dia nos reencontraremos e a saudade acabará. É esse o caminho para você se libertar da perda de um ente querido, seja o pai, a mãe ou o filho.

Além disso, lembre-se de outra coisa que já vimos em O Livro dos Espíritos: ninguém morre antes da hora. Por isso, diga a si mesmo: ‘chegou a hora dele. Ele foi continuar o seu caminho. Ele está bem. Eu vou viver o meu lado, a minha vida, esperando voltar a ficar junto. Vou ter saudades, vou lembrar dos momentos bons, mas não vou deixar esta saudade doer’.

37. Você não é obrigado a sofrer

Quero aproveitar a sua pergunta e falar mais uma coisa a respeito do poder da felicidade. Se a felicidade é intima do ser, se ninguém pode dá-la e tirá-la, da mesma forma o sofrimento ninguém pode dar ou triar. Mais: não existem situações onde você é obrigado a sofrer. Apesar disso, vocês acreditam que determinadas criações mentais precisam ser vividas com sofrimento.

Vocês acreditam que se têm saudades, precisam sofrer a saudade. Se perderam, precisam sofrer a perda. Isso é irreal, é ilusório. O sofrimento é um estado de espírito e não uma emoção ou sentimento. É a forma como a emoção ou sentimento é vivida. Você pode ter uma perda, sem sofrer. Pode ter uma saudade, sem sofrer. Não é obrigado a sofrer nestes casos.

Como se passa por situações onde a mente diz que é obrigado a sofrer, sem viver dessa forma? Retirando o sofrimento. Para isso, use argumentos que não sejam sofredores.

Por exemplo: ‘estou com saudades de determinada pessoa. Estou, e daí? Sofrer porque estou com saudades vai trazer a pessoa para perto? Não. Então, vou curtir a minha saudade sem sofrer’.

Outro exemplo: ‘entraram na minha casa e roubaram tudo. Está certo, entraram. O que posso fazer sobre isso? Ir atrás do bandido e tentar recuperar o que me foi roubado. Se não recuperar, o que posso fazer? Começar a planejar para comprar tudo de novo’.

Sentar e sofrer é a única coisa que não vai resolver nada em situação alguma, mas é a única coisa que fazem.

Você pode começar a se preparar para comprar tudo de novo, pode tentar entrar em contato com quem sente saudades, pode fazer um monte de coisas, mas só sentam e choram. Por que choram? Porque a sua mente diz que se você foi roubado ou se tem saudades de alguém, tem que sofrer, tem que se lamentar, tem que chorar.

Isso é algo importante para aquele que busca usar o poder da felicidade que está nele mesmo: saber que nada anula a sua capacidade de ser feliz, Saber que nada é obrigado a ser vivido em sofrimento. Sofrer ou ser feliz é uma decisão sua. É você quem decide como vai viver o que está acontecendo.

Isso é fundamental para esta e para outras questões que ainda iremos conversar. Não é porque aquela determinada situação é dolorida para a maioria dos seres humanos que você tem que viver com dor.

Não é porque um avião bateu numa torre e matou um monte de gente que você precisa sofrer. Não é porque uma onda gigante entrou pela terra e matou muitos – estou citando estes exemplos porque já estudamos estes acontecimentos – que precisa necessariamente sofrer.

Pode até dizer que não queria que aquele acontecimento ocorresse, que o que aconteceu foi desagradável, mas já aconteceu: e daí? Dá para chorar o leite derramado? Toque a bola para frente, vá viver o que a vida ainda tem para lhe dar. Adianta ficar sentado chorando?

Lembro que uma vez falei sobre seres humanos que querem ter o poder de sair do corpo e auxiliar no mundo espiritual. Falei disso quando uma bomba estourou num trem na Espanha e matou muitos. Naquela época disse: houve muitos que fizeram a saída do corpo para ajudar, mas quando chegaram lá, ao se deparar com os cadáveres, sentaram nos trilhos e começaram a chorar. Estes ajudaram em que? Outros se juntaram num canto e começaram a procurar culpados por aquele ato. Ajudaram as vítimas em que? Nada. Nem a revolta nem o sofrimento ajudam em nada.

Portanto, é preciso ter a consciência de que é possível viver situações onde outros seres humanos sofrem e se revoltam sem sofrer ou se revoltar. Isso é uma decisão sua. Você não deve se sentir obrigado a sofrer.

‘Ah, mas se eu não sofrer, vão me chamar de frio’. Pode ser que sim, mas se chamarem, qual o problema? Se o inferno é quente, o céu é frio: você prefere estar no inferno ou no céu?

É claro que sobre este assunto ainda vamos falar, pois deverão vir perguntas futuramente sobre sofrer com a dor dos outros, mas aproveitando esta questão da perda de um parente, onde indiquei o destruir o sofrimento da perda mesmo mantendo a saudade, saiba que isso é possível. É possível ter saudades sem sofrer: é uma decisão sua.

Último detalhe: você pode ler isso mais quinhentas vezes, mas não espere que a sua mente vá não sofrer. Ela compreenderá que é capaz de viver mentalmente sem sofrimento, mas continuará mandando sofrimento. É você que precisa a cada momento está agindo junto a ela para não viver o sofrimento que lhe será proposto. Isso acontece porque esta é a sua prova, o seu destino. Essa é a história que serve para a sua encarnação.

Esteja em paz e espero ter sido útil.