O nobre caminho

Os agregados e o sofrimento

O Buda não nos disse que não devemos ter os Cinco Agregados. Eles são a própria existência do ser quando encarnado, pois participam do funcionamento do processo raciocínio da inteligência. Os Cinco Agregados são como braços de rio que compõem uma bela lagoa que é o próprio ser. Essa lagoa, no entanto, será pura e cristalina quando todos os braços originarem-se na Fonte Universal.

O que o Buda alertou é que agarrar-se (apego) aos Cinco Agregados é que gera sofrimento. Apegar-se aos Cinco Agregados é viver as essências relativas como essências universais. É acreditar que qualquer coisa no universo possa agir independente da Inteligência Suprema. Crer que as coisas permanecerão sempre permanentes sem sofrerem a ação da Justiça Perfeita que as altera a cada segundo como reflexo da sua ação anterior. É crer que possa agir individualmente e não que tenha que ser guiado por um amor Sublime para não desequilibrar a balança universal.

Todos os ensinamentos do universo são interdependentes. Como já falamos anteriormente, enquanto o ser imaginar que possa separar espaços para que seja a causa primeira das coisas e concede outros ao Pai, jamais conseguirá elevar-se.

A elevação espiritual (felicidade universal) depende da submissão e entrega com confiança absoluta a Deus.