Tsunami nas Filipinas

O socorro às vítimas

Agora que já compreendemos bem o amor ao próximo (incondicional, que extrapola a materialidade) queria pedir a cada um que, sempre que ocorressem catástrofes (individuais ou coletivas), formasse uma corrente de louvor a Deus. Esta ação de espíritos auxilia na limpeza da sujeira (pena, dó) que é lançada no planeta quando a catástrofe ocorre.

Eu queria convocar a todos que buscassem o verdadeiro amor ao próximo nos momentos de catástrofes. Esta ação é importante porque o individualismo que é lançado no Universo através da pena, da dó e da saudade, prejudica aqueles que desencarnaram.

As religiões ensinam que se deve rezar pelos mortos, mas o ser humanizado ora chamando-os, ora pelo ser material e não pelo espiritual. Quando se lança no Universo este tipo de individualismo (“eu estou com tanta saudade do meu pai que morreu”), este ser se prende ao nível de consciência humano. Por isso, ele fica preso à vida humana, mesmo desencarnado.

A onda de sentimentos individualistas é muito mais catastrófica do que a onda marinha. A onda da pena, do dó, da saudade, da falsa compaixão que é jogada aos espíritos que desencarnam em acidentes pode causar estragos grandes na existência de um espírito, tanto de quem emite quanto de quem recebe.

Respondendo ao que já foi me perguntado hoje (será que os espíritos que desencarnam em catástrofes aproveitam a oportunidade do seu carma?), diria que muitos estão deixando de aproveitá-la por culpa do próprio encarnado que está prendendo-o à Terra.

“Porque meu marido foi para lá e não ficou em casa?”. Reagir desta forma prende o espírito à materialidade.

Quando vivermos uma catástrofe na nossa vida é preciso que façamos uma mentalização muito forte para lançar o amor ao próximo para quem se foi. Devemos mentalmente procurar conversar com o espírito querido para lhe dizer: “irmão, você não morreu por acaso, mas cumpriu o seu carma. Não houve nenhum agente causador da sua tragédia, mas foi Deus, foi o amor do Pai que fez aquilo acontecer”.

 Vivendo nossas catástrofes individuais ou reagindo a notícias de catástrofes coletivas desta maneira, poderemos realmente auxiliar aos espíritos que viveram seus carmas. Só assim conseguiremos neutralizar um pouco da falsidade, do individualismo que é sendo lançada sobre estes espíritos pela humanidade.

Pergunta: De que maneira as ondas de pensamentos negativos da humanidade (dó, tragédia), podem atrapalhar o trabalho das equipes extra físicas que neste momento estão auxiliando os espíritos alvo destes pensamentos?

Não é o pensamento material, mas sim o sentimental. É como o Cristo disse: o que sai do coração.

O sentimento emanado pela humanidade, na verdade não atrapalha os amparadores, os trabalhadores espirituais, mas sim aos espíritos que desencarnaram. Quando você coloca o sentimento de pena no Universo ele passa fazer parte da atmosfera do planeta e os espíritos que desencarnaram respiram estes sentimentos. Eles se contaminam com estes sentimentos e por isto é mais difícil para eles exercer o livre arbítrio no sentido de amar o que está acontecendo.

Claro, existem espíritos trabalhando para desmagnetizar o sentimento lançado pela humanidade, mas, volto a repetir, quando a catástrofe assume proporções planetárias ele é muito forte e prejudica alguns espíritos.

Pergunta: Significa que eles perdem a lucidez para compreender o que está acontecendo com eles?

Significa que eles começam a se banhar de individualismo e por isso têm raiva por terem morrido. Ficam assustado com o fenômeno morte e por isto xingam a Deus, acusando-O de não os ter protegido retirando-os da praia naquela hora. Reagindo desta forma ao seu momento carmático, o espírito não alcança a evolução espiritual, ou seja, não aproveita a situação carmática de expiação que vivenciou.

Sei que muitos estão reagindo ao meu pedido pensando: somos tão poucos. Isto não é realidade. Nossa força junto com outras oriundas de outros lugares onde está sendo repassado este ensinamento pode socorrer muito mais do que aqueles que buscam sobreviventes nas tragédias. Sempre que ocorrer uma catástrofe, a nossa força junto com outras que sobem aos céus para dizer a Deus quanto lhe amamos pelo que fez, cria a barreira energética que protege espíritos da influência deste individualismo.

Quando você tiver contato com a foto de uma criança morta em uma catástrofe, ao invés de chorar, diga: vá em paz espírito. Vendo a foto de uma mulher morta, não critique, não tenha pena, não chore, mas ame a Deus e aquele espírito para que possa auxiliar verdadeiramente aqueles que precisam de você.

Toda catástrofe coletiva é uma ação carmática: é um dos instrumentos de desencarne em massa. Através dela são recolhidos tanto espíritos que não tem mais chance de fazer a sua elevação espiritual nesta encarnação, quanto espíritos que já conseguiram. Tanto para um como para outro foi feita a Justiça.

Nós podemos contribuir com esta ação divina auxiliando a estes espíritos e àqueles que têm notícia do acontecimento a amar a Deus acima de todas as coisas nesta hora.