Função espelho

Eu, o espelho

Bom, conversada a primeira parte da ‘função espelho’, vamos passar à segunda: quando você e sua participação servem como oportunidade para a reflexão do próximo. Ou seja, quando você pratica algum ato frente a alguém.

Começo dizendo: saiba que você não pratica nada frente a ninguém. Tudo que você faz frente a alguém apenas espelha um ‘reflexo’ do íntimo (verdades do ego) desta pessoa. O seu ato é um ‘reflexo’ do interior dos outros seres humanizados, ou seja, espelha aquilo que está no íntimo dele para que ele também possa entender as verdades do seu ego e combatê-las.

Com este conhecimento acabamos com algo muito comum no planeta Terra e que é chamado de ‘culpabilidade’. Veja bem: se você não pode culpar o próximo porque o que ele pratica é apenas o reflexo de suas verdades, também não pode se culpar pelos atos que pratica, pois você é a ‘imagem refletida’ dele.

Este é um aspecto importante para quem quer aproveitar a vida carnal como instrumento de elevação espiritual: o outro não é culpado, mas você também não.

Isto porque não existem culpas. O que existe realmente é cada um praticando ações que sirvam como reflexo às verdades do outro e, por isso, agindo em prol e benefício do próximo.

E, ainda tem gente que diz que a vida carnal é injusta ou feia. Olha que mundo maravilhoso. Veja que Deus Perfeito, que coloca alguém que aparentemente lhe ofende como reflexo seu, mas que também lhe faz reagir com nervosismo, briga, grito ou de qualquer outra forma contra quem lhe ofendeu, para que sua atitude sirva à ele, dando-lhe a oportunidade de conhecer-se (conhecer as verdades do ego).