Atividade mediúnica

Egoísmo, irritação, mágoa e grosseria

“Não é grosseiro nem egoísta. Não se irrita e não fica magoado”. (Coríntios I, cap. 13, 05)

Quem ama trata os outros amorosamente e não grosseiramente.

Quantas vezes vemos em centros espíritas médiuns tratando as pessoas que lá vão de forma desrespeitosa. Perdem a paciência quando aquele que está sofrendo não compreende o que está dizendo. Atacam aqueles que não aceitam suas orientações. Desqualificam os que não acreditam no que ele está dizendo.

Esses são médiuns que não participam do trabalho mediúnico com amor universal. Fazem apenas para satisfazer a sua sede de soberba e vaidade.

Aquele que executa sua participação nos trabalhos de uma casa espírita com amor não se irrita com nada que quem o procura faz. Isso porque uma das características do amor universal é a compaixão.

Diferente do que acredita os seres humanizados, ter compaixão não é sofrer com o sofrimento dos outros, mas sim ter a consciência do quanto o outro está sofrendo.

Nos momentos de dor é comum os seres humanizados estarem parcialmente bloqueados. O problema que agora vivem bloqueia a sua capacidade de sofrimento. É por conta dessa consciência que aquele que executa o seu trabalho mediúnico com amor jamais perde a paz, por mais que tenha que repetir a orientação.

Ter consciência do sofrimento do outro e saber que o problema domina o pensamento de quem procura ajuda é uma característica daqueles que participam da sua jornada mediúnica com amor.

Quem ama jamais se magoa.

A mágoa é uma prova da soberba do ser humanizado. Só se magoa aquele que se considera melhor, mais capaz, certo. Esses se magoam porque acham que a descrença ou não compreensão deles é uma afronta à sua cultura.

O médium que se sente magoado porque um consulente não seguiu suas orientações ou porque foi consultar com outro trabalhador não exerce sua atividade mediúnica com amor e por isso não está aproveitando esta oportunidade para aproximar-se de Deus.