Reforma íntima - Textos - Volume 09

Deus 2

O processo de reforma íntima caracteriza-se, portanto, pelo fim da humanidade do ser e pelo retorno à sua divindade que é, e que nunca deixou de ser. Esta divindade se expressa através do amor incondicional à Deus. No entanto, continuamos ainda perguntando: o que é Deus?

Se as verdades que o ser humano possui são embasadas pelo materialismo, pelos preceitos legais e pelo individualismo, é fácil ver que a consciência que se tem sobre o Senhor do Universo é formada a partir destes parâmetros. O deus que surge deste conhecimento é material, legislador e individual e não corresponde ao Ser Universal, Ecumênico e Espiritual que Ele realmente é.

Por este motivo, temos que começar todo o trabalho do ESPIRITUALISMO ECUMÊNICO UNIVERSAL, alterando os valores que os seres humanos dão a Deus.

A definição mais completa que existe no mundo carnal sobre Deus foi passada pelo “Espírito da Verdade” a Allan Kardec e está no Livro dos Espíritos: “Deus é a Inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas”.

Esta afirmação, no entanto, foi compreendida pelos seres encarnados com base no materialismo, nos preceitos e no individualismo. Vamos, portanto, entendê-la sob o espiritualismo, ecumenismo e universalismo.

Na primeira frase da definição, Deus é considerado a “Inteligência Suprema”: o que podemos depreender desta afirmação?

No mesmo Livro dos Espíritos, a mesma fonte (“Espírito da Verdade”) afirma na pergunta 23 que o espírito é “o princípio inteligente do Universo”. Podemos, então, depreender daí que “espírito” e “inteligência” são sinônimos, dentro da visão espiritual. Isso fica bem mais claro quando lemos com atenção a pergunta 24.

“O espírito é sinônimo de inteligência?”

- “A inteligência é um atributo essencial do espírito. Todavia, como ambos se confundem num princípio comum, para vós são a mesma coisa”.

Relendo a primeira frase da definição contida no Livro dos Espíritos para Deus, podemos, então, compreender que “Deus é o Espírito Supremo”. Portanto, a primeira compreensão sobre o tema “Deus” é de que o Pai é o “Ser Universal Supremo”.

Deus é um ser. Não se trata de uma “coisa”, do próprio universo: é um princípio inteligente, um ser. Por isto, na Bíblia Sagrada está afirmado: façamos o homem (ser encarnado) a nossa própria imagem e semelhança”, ou seja, um outro ser. Esta passagem trata-se de um Ser gerando outro ser.

Esta é a primeira visão sobre Deus. Não se pode imaginar um ser humanizado, ou seja, que reaja com os mesmo padrões do espírito encarnado. Deus não possui os mesmos objetivos, as mesmas verdades de um ser poluído. Ele é o espírito mais elevado, cujas propriedades intrínsecas estão elevadas ao expoente máximo, ou seja, completamente puras.

Se o espírito não possui forma, não se pode também dá-la a Deus. Deus não é um velho de barbas brancas e longas. Deus é sem forma. Apenas para compreensão material (forma), o Espírito da Verdade disse que o espírito é um clarão, um brilho. Por isso podemos afirmar que Deus é um super clarão, um grande brilho, uma energia.

Esta comparação serve apenas para saciar a curiosidade do ser humano porque, mesmo o clarão e o brilho, ainda são compreendidos pela forma. Nos aproximaríamos mais da realidade se afirmássemos que Deus é como a energia elétrica que corre dentro dos fios: sem forma, não visível aos olhos, mas que pode ser sentida.

Esta também é a definição do “espírito” ou ser universal. Se cada um de nós foi criado à imagem e semelhança de Deus é justo se imaginar que possuímos a mesma essência e propriedades Dele. No entanto Ele é Supremo, ou seja, um Ser que possui todas as suas propriedades elevadas ao expoente máximo.

As propriedades intrínsecas de um ser são a inteligência, a justiça e o amor. Todos os seres possuem estas propriedades, mas, de acordo com a sua elevação espiritual (poluição) ele as utiliza mais universalmente ou individualmente. O espírito humanizado é aquele que utiliza estas propriedades no grau mais individual enquanto Deus, o Ser Supremo, as utiliza mais universalmente.

Partindo-se desta verdade e compreendendo que os pilares básicos da existência espiritual são o espiritualismo, o ecumenismo e o universalismo, podemos afirmar que Ele possui estes pilares exponencialmente desenvolvidos e age dentro da maior expressão deles.

Deus é o Espiritualismo elevado ao expoente máximo. Deus não busca, em momento algum, o materialismo. Não se preocupa com matérias, com coisas materiais, com felicidade material, pois o Seu espiritualismo não deixa buscar materialismos.

Deus é o Ecumenismo ao extremo, ou seja, é a ausência total de preceitos balizadores de verdades.

Além disso, é o Universalismo ao extremo. Apesar de Deus ser uma individualidade jamais pensa em si como “um”, mas só raciocina como um Todo.

Isto é Deus. Um Ser que vive assim, que possui esta base para “ver” as coisas do Universo, que age dentro desses parâmetros. Esta é a visão do Deus Universal, a “Verdade Absoluta”, como passada por todos os mestres da humanidade.

Exatamente por causa desta visão das coisas universais a resposta do “Espírito da Verdade” na primeira pergunta do Livro dos Espíritos consagra: “Deus é a Causa Primária de todas as coisas”.

Só quem encarna em si, sem nenhum defeito, o espiritualismo, o ecumenismo e o universalismo, pode ser a causa primária das coisas. É por isso que podemos afirmar que o Universo jamais se desequilibra. Apesar do ser ainda ver desequilíbrio nas coisas universais (certo e errado, bonito e feio, bom ou mau), se houvesse um desequilíbrio a Perfeição divina estaria quebrada. O universo seria injusto e maldoso se a Perfeição se quebrasse.

Por isso é preciso que Aquele que não contemple o “eu” (individualismo que privilegia um em detrimento do todo) seja o Comandante de todas as coisas. Isto quer dizer “Causa Primária”, ou seja, comando de todos os acontecimentos universais (ação universal) seja, em forma, gênero, número ou grau.

Esta é a primeira visão sobre Deus: o “Ser Supremo que comanda todos os acontecimentos”. No entanto, podemos ir ainda mais longe em nossa análise sobre o Pai.

Por esta introspecção ao universal, esta integração perfeita ao todo, também pode se afirmar que Deus é o Universo, pois Ele se vê como o todo e não o “eu”. Com o Espiritualismo levado ao extremo, o Pai não reconhece em si a individualidade, mas entende-se como uma peça que compõe o Todo.

Portanto, Deus é um Ser que possui as propriedades elevadas ao expoente máximo e perfeitamente integradas ao Universo a tal ponto de neutralizar qualquer influência do “eu” (individualidade), e pode ser considerado o próprio Universo.

Definido Deus, pode-se então falar de Suas propriedades intrínsecas (Justiça e Amor). No entanto, como já falamos, estas propriedades não são só do Ser Deus, mas de todos os princípios inteligentes do universo. Justiça e amor são características presentes em todos os seres, mas no espiritualismo, ecumenismo e universalismo mais elevado, ganham distinções que não possuem quando utilizados por seres ainda poluídos.

Todos os seres possuem noção de justiça, mas só Deus possui a Justiça Espiritualista, a Justiça Ecumênica e a Justiça Universalista.

A Justiça Espiritualista de Deus se consagra na não valorização das coisas materiais. As coisas existem para servir aos seres, ao próprio universo e não para se servirem individualmente. Esta é a visão de Deus: priorização constante da felicidade mais pura, universal. A ação de Deus sobre as coisas é sempre objetivando promover uma oportunidade para que o ser, exercendo seu livre arbítrio, possa alcançar a felicidade universal.

Os seres humanos se preocupam com as coisas buscando alcançar a felicidade carnal: beleza, estética, durabilidade, forma. Estas são visões individualistas, ou seja, baseadas nos conceitos (verdades) individuais de cada um. Quando o ser humano “julga” as coisas dessa forma, busca o prazer, ou seja, a sua satisfação individual.

Deus não se preocupa com estes aspectos: sua preocupação única é se a coisa está servindo ao Universo como um todo, se é útil para a felicidade universal.

O ser humano, quanto ao seu processo raciocínio, utiliza a justiça materialista e Deus, a Justiça Espiritualista. Este julgamento que o ser humanizado faz é chamado de “raciocínio”, ou seja um processo de análise e julgamento de percepções que leva a uma decisão, ou verdade, sobre as coisas.

O ser humano, quando raciocina, analisa as coisas (acontecimentos, pessoas e objetos) e julga a partir de suas verdades, que são relativas. Deus, quando raciocina, não se preocupa em satisfazer verdades individuais, mas sempre utiliza como base a “verdade Absoluta”. Dessa forma, está sempre analisando qual o melhor caminho para a felicidade universal, sem ocupar-se com a felicidade material ou prazer.

A Justiça Espiritualista de Deus é voltada para a existência eterna e para a felicidade eterna do ser. Como nos ensinou Jesus Cristo, ela é voltada para o “bem no céu” e não na Terra. Se o ser, por exemplo, ofende outro materialmente, sem conseqüências espirituais, não existe nada a ser ressarcido.

A Justiça de Deus não se concentra no bem estar material, mas só leva em consideração a felicidade espiritual do espírito. Será “julgado” o que um ser fizer contra a felicidade espiritual do outro: tudo que for feito contra a felicidade material de um ser não será “julgado” por Deus.

Por exemplo: se uma pessoa dá um tapa na cara do outro sem raiva, ira, ou qualquer outro sentimento individualista, não será julgado por Deus. No entanto, mesmo que nenhuma ação material, agressiva ou não, seja executada, o ser apenas “não gostando” de alguém” já gerará uma avaliação divina.

Deus avaliará apenas o sentimento com que o ato for praticado e não o próprio ato em si. Deus só se preocupa com a ação espiritual e não a ação material. Esta forma de “raciocinar” chama-se Justiça Espiritualista e é toda a base do ensinamento conhecido como Bhagavad Gita.

Lá, Krishna, Mestre enviado de Deus, conversa com Arjuna, um ser humano, antes de um combate mortal. O ser humano se recusa a entrar na peleja por causa das conseqüências. Do outro lado do campo de batalha estão parentes seus e ele não quer carregar consigo a culpa de haver ferido mortalmente seus parentes.

Este é um julgamento material, pois premia o bem estar físico em detrimento ao bem estar espiritual (culpa, remorso). Por isto Krishna ensina desta forma a Arjuna.

Neste momento crítico, ó Arjuna, de onde te vem essa indigna fraqueza, não própria de um ariano, abjeta e contrária à vivência da vida celestial?

Não te comportes como um carente de virilidade, ó Partha, isso parati é indigno! Afasta de ti essa fraqueza de caráter, ó fulminador de inimigos!

Estiveste lamentando-te por aqueles que não o merecem. Todavia, pareces falar como um sábio. Só que os verdadeiros sábios não se lamentam nem pelos vivos nem pelos mortos.

Sabe, Arjuna, que nunca houve tempo em que Eu deixasse de existir, nem tu, nem esses reis e jamais deixaremos de existir no futuro.

Assim como o “ser encarnado” tem a sua infância, juventude e velhice, assim também tal ser ressurge como outro corpo. Os sábios nunca se confundem a respeito disso.

Ó filho de Kunti, as noções que tens a respeito do quente e do frio, do prazer e da dor, essas nascem do contato dos sentidos com os objetos; tudo isto tem origem e fim e em verdade são aparências transitórias. Suporta isso com equanimidade, ó Bhârata!

Ó tu, o melhor dos homens, somente aquele que não se aflige por tais modificações e é equânime tanto no prazer como na dor realiza a imortalidade.

O irreal jamais existe; o real nunca é inexistente. Os sábios percebem claramente esta Verdade”!

Compreende que Aquele que interpenetra tudo isto é imortal. Ninguém, nem nada, pode destruir esse princípio imutável!

Estes corpos, nos quais habita o eterno ser, imortal e incomensurável, têm fim; por conseguinte, luta, ó descendente de Bhârata!

Aquele que pensa que este ser mata e aquele que pensa que este ser é morto, os dois são ignorantes. O ser não mata nem morre.

Esse ser não nasce nem morre e tampouco desencarna; o ser não tem origem; é eterno, imutável, o primeiro de tudo e todos e não morre quando matam o corpo.

Ó filho de Prithâ! Como pode morrer ou causar morte de outro aquele que sabe vivenciadamente que este ser é indestrutível, eterno, sem nascimento e imutável?

Assim como costuma deixar suas roupas gastas e bota outras novas, assim o ser corporificado e humanizado abandona seu velho corpo e faz-se outros novos.

As armas não o cortam, o fogo não o queima, a água não o molha e o vento não o seca.

A este ser não se lhe pode cortar nem queimar, nem molhar, nem secar; é eterno, onipresente, estável, imóvel e primordial.

Diz-se que este ser é não manifesto, que é impensável e imutável; se sabes e sentes que é assim, não te deves lamentar.

Todavia, ó tu de braços poderosos, se pensas que este ser a todo momento nasce e morre, mesmo assim não deverias afligir-te por isso.

Pois, para aquilo que nasce, a morte é certa e inevitável e para o que morre, o renascimento é coisa certa. Não te lamentes, portanto, pelo que é inevitável.

Toda a preocupação de um ser enviado por Deus não é pela provável carnificina que ocorrerá em breve, pois é inevitável (estava escrito – Maktub), mas sim para que Arjuna pratique o ato sem lamentações, aflições, ou qualquer outro sentimento de culpabilidade. Orienta ao seu irmão que cumpra com o seu dever para a humanidade.

Deus, ao comandar a batalha na qual participará Arjuna (inevitabilidade), utilizou a Justiça Espiritualista que determinou que o “melhor” para a existência eterna daqueles que perecerão na batalha seja o desencarne. Ao ser que se transforma em instrumento da ação universal comandada pela Causa Primária, resta praticar o ato sem individualismo (sofrimento).

Para idealizar a ação material que resultará da Justiça Espiritualista observa a Justiça Ecumênica, ou seja, não existem regras ou normas que balizem as ações: tudo o que se faz em nome de Deus (amando a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo) é perfeito.

Não existem leis que digam o que pode ou não ser feito. Faça o que você fizer amando e estará perfeito. Isto porque um ser não consegue aplicar universalmente a sua justiça. Ele não conhece todas as “verdades” envolvidas no assunto. Dessa forma “julgará” apenas com seus valores relativos. Apenas Deus, o Onisciente, pode saber a “Verdade Universal” sobre as coisas e comandar uma ação Perfeita.

Quando um ser julga (avalia) coisas, está sempre aplicando a justiça individualista. O objetivo final desta avaliação é o prazer, a satisfação de ver suas verdades tornadas universais. O ser em evolução busca sempre se servir das coisas ao invés de servir ao todo.

Só Deus pode aplicar a Justiça Universalista, ou seja, aquela que premia o todo acima do individualismo. Deus quando avalia ações espirituais (sentimentos) não leva em consideração qualquer individualismo, nem o seu mesmo, se Ele o tivesse.

Deus não se preocupa com o ato de “roubar” dinheiro do próximo, por exemplo, mas se o ser “roubar” um segundo de tranqüilidade, felicidade, paz, de um espírito, Deus agirá para dar de acordo com a obra deste ser.

Estas são as três características da propriedade Justiça de Deus, mas Ele ainda possui o Amor Sublime. Esta propriedade também é aplicada com os três fatores que garantem o expoente máximo a esta propriedade divina: espiritualismo, ecumenismo e universalismo. Deus é o Amor Espiritualista, Amor Ecumênico e Amor Universalista.

Amor Espiritualista: Deus lhe ama como espírito, como ser universal. Deus não ama o seu individualismo, a sua vontade de se satisfazer. Para Deus este elemento não possui valor porque Ele é o universalismo ao extremo.

Portanto, o amor de Deus sempre chegará ao ser para levá-lo para o universal, sempre com o sentido universal, nunca com o sentido individual: você quer, você gosta, Deus lhe dá. Isto não pode ocorrer porque Deus dá a cada um (acontecimentos e objetos) o que precisa e merece para se universalizar e não porque o ser quer ou goste.

Amor Ecumênico: um amor sem regras, sem normas, sem desejos. O Amor Ecumênico é só amor: puro, cristalino. O amor de Deus por seus filhos não pretende agradar ou satisfazer o ser, mas objetiva sempre colocar instrumentos para que o espírito evolua e universalize-se, alcançando a perfeita integração ao todo, única condição para alcançar a felicidade universal.

Amor universal: Deus ama a todos, ao mesmo tempo, com a mesma intensidade. Deus não tem predileções por nenhum ser. Tanto faz aqueles que já conseguiram se elevar ou não, que oram mais ou menos, que cumprem os mandamentos: nenhum fator cria privilégios especiais para Deus. Na hora que Deus afirmar que este é o meu filho especial, acabou com o equilíbrio do Universo.

Isto é Deus e esta é a forma como Ele age no Universo. Só a partir desta análise se pode embasar as demais características que se aplica a Deus: Onipresente, Onisciente, Onipotente, Eterno, Imutável, sem forma, Único. Todas as características que se atribui a Deus são conseqüências de Suas verdades (inteligência Suprema, Causa Primária de todas as coisas) aliada ao seu expoente máximo das características de evolução (espiritualismo, ecumenismo e universalismo). Sem esta visão, os ensinamentos não possuem lógica.

Simplesmente se definir Deus pela Onipotência, sem se admitir a Causa Primária, não tem lógica. Admitir-se Deus como Único sem entender a sua universalidade ao extremo ou entendê-Lo pela sua Onipresença sem ver o seu ecumenismo ao extremo, não possui lógica e isto leva ao materialismo, à busca do prazer.

É preciso ter estes três aspectos que são fundamentais para a existência de um ser em mente, para começar a se compreender Deus e o Universo. Apenas no momento que se compreende Deus e Sua ação (a própria “vida”), baseado nos três aspectos da existência espiritual (espiritualismo, ecumenismo e universalismo), se entende a vida carnal: uma ilusão criada por Deus para que cada ser escolha um sentimento para reagir.

Sem a “direção” de Deus, o próprio universo não existiria. Se, como já definimos, o universo é a perfeita fusão de todos em um só, como isto poderia ocorrer se as partículas agem individualmente, buscam a satisfação individual, idolatram o individualismo, o que gostam, o que querem? Seria o caos, um mundo onde cada um estaria permanentemente em guerra com o próximo para se satisfazer individualmente.

 Só a ação de Deus sobre o mundo (Causa Primária de Todas as coisas com Amor e Justiça Espiritualistas, Ecumênicas e Universalistas) explica a coesão do universo.

Estes são os aspectos para se conhecer Deus e sem isto não “se chega a Deus”. É por isto que todos os Mestres da humanidade ensinaram e viveram desta forma. Foi assim que Jesus Cristo vivenciou todos os atos daquela encarnação: espiritualista, ecumênico e universal.

Ele nos ensinou um Deus que possui estas três propriedades. Ao não atirar a pedra na prostituta ele foi ecumênico (sem regras, sem leis, sem normas). Adorou acima de tudo Deus, o Pai, que causou o adultério.

Isto é Deus: um ser sem a menor individualidade, que se vê como o próprio Universo.