O nobre caminho

Austeridade extremada

O extremo dos prazeres sensuais é vivido por aquele que se julga no direito de apontar erros nas atitudes de outros. Ele se acha o portador da verdade universal sobre o assunto e quer impor essa verdade aos outros. Essa forma de agir traz prazer ao ser.

O outro extremo, austeridade extremada também é alcançado pela devoção aos prazeres sensuais, só que ao contrário daquele extremo, nesse o ser imagina constantemente que sua verdade individualizada é errada. Em todos os dois extremos o ser devota-se às sensações do corpo físico, mas em um acusa os outros, no outro se acusa.

Os seres que vivem na austeridade extremada são aqueles que se imaginam constantemente errados. Eles se julgam sempre ferindo a verdade absoluta de Deus. Sofrem por causa de seus atos.

Pela Qualidade da Vida Espiritual Deus Causa Primária, aprendemos que todos os atos são causados por Deus, com base na Justiça Perfeita e dentro de um Amor Sublime. Dessa forma, não existe ato errado nem certo, mas a aplicação de uma justiça para que ela sirva como ensinamento para a elevação.

Tudo o que o ser pratica (materialmente ou sentimentalmente) nos relacionamentos com outros seres e objetos, são guiados por Deus, o que possui as propriedades intrínsecas elevadas ao expoente máximo e, por esse motivo, não pode haver erros, injustiças, ou maldades. Somente quem não consegue enxergar a vida com essa qualidade é capaz de viver na austeridade extremada, acusando-se constantemente de ferir o próximo.