O fim do mundo

Você e o novo mundo

19. A escala não é sua

Participante: o senhor está falando da escala de valores para os acontecimentos da vida que cada um dá aos acontecimentos?

Não existe uma escala de valores que você aplique às coisas do mundo. Na verdade, não é você que aplica valores à vida, mas a mente.

A escala de valores não é sua, ou seja, não representa a sua opinião sobre o acontecimento, mas ela é gerada pela mente. No entanto, ela foi gerada por você. Vou tentar explicar o que estou dizendo.

A escala de valores que cada um convive durante os acontecimentos da vida não foi gerada por você, o ser humano, mas pertence a você, o espírito. Ela não foi criada por você, mas sim por conta do gênero de provações pedidos pelo ser universal antes da encarnação.

A personalidade humana ou o ser humano que você imagina ser agora é apenas o instrumento da provação do espírito e não um elemento do Universo que possua qualquer ação. Ela é uma ilusão que tem por finalidade gerar as provações a partir dos gêneros de provas pedidas pelo espírito antes da encarnação. Desta forma, quando diz que você gerou um determinado valor para alguma coisa está cometendo um equívoco.

Todos os valores com os quais convive durante uma vida foram formados pelo Senhor das encarnações para que aquele acontecimento e a reação que a personalidade humana à qual está ligado teve naquele momento gerem a provação dentro do gênero de provas pedido antes da encarnação. Vou lhe dar um exemplo.

Imagine que você gosta de determinada coisa. Isso é uma paixão que está ligada a uma posse. Estas posses podem ser morais (eu sei), sentimentais (eu amo) ou do objeto (é meu). Quando esta possessão e a paixão são geradas pela mente e você as aceita, surge, então, o desejo de ser, estar ou fazer aquilo que é desejado. Tudo isso, entretanto, só existe para o mundo ilusório, o maya que o ser universal vivencia para a sua provação.

O espírito não é, está ou quer fazer nada. Quando estas coisas são geradas pela mente, ele tem apenas a opção de livre escolher entre o bem e o mal, conforme ensina o Espírito da Verdade. O mal, neste caso, é apegar-se a estes valores e desejos como sendo seu. Isto é mal porque o espírito quando se apega a estas coisas não está amando a Deus sobre todas as coisas, pois o não conseguir o que se deseja leva ao sofrimento o que o afasta de Deus. Sendo assim, o bem ocorre quando o ser, mesmo sendo fustigado pelas posses, paixões e desejos não compactua com a mente.

Sendo tudo isso verdade, você, o espírito não quer nada, não acha nada. Só a personalidade humana acha e esta não é você: trata-se apenas de um tentador que gera a oportunidade para o espírito realizar suas provas.

Isso é importante de ser sabido? Sim. Por quê? Porque na hora que você tiver que reagir contra mudança do eixo, se achar que gosta ou que quer, dificilmente conseguirá libertar-se do sofrimento. Aquele que imaginar que estas coisas são suas, ou seja, que é ele quem quer e gosta, terá mais dificuldade para se libertar.

 

20. Você

Sei que vocês humanos acreditam-se únicos, mas será que são mesmo? Acho que não... Vocês são o que a mente diz que são. Vamos entender esta questão.

Diga-me uma coisa: se você tomar uma pancada na cabeça pode perder a memória, não é mesmo? Perdendo-a, o que acontece? Não saberá mais quem é... Perderá tudo aquilo que imagina ser hoje, inclusive o conjunto de valores com que vivencia os acontecimentos da vida.

Tomando uma pancada na cabeça você passa a ser uma nova pessoa e jamais saberá quem foi. Se alguém lhe disser que gostava muito de uma coisa, depois da pancada poderá rir desta pessoa e dirá que ela está enganada, pois nunca gostou daquilo.

Por isso afirmo: você é o ego, é aquilo que a mente diz que é. Se a sua mente não lhe disser que é alguma coisa, jamais a será.

Sendo assim, não há como dizer que existe uma escala de valores que seja sua, mas que você vive a partir de uma que é gerada pela mente. Se amanhã a mente tiver alguma pane, você poderá receber uma nova escala da mente e aí nem saberá que agora gosta do que não gostava, que agora quer o que não queria. Portanto, não há um você para ser: você recebe quem é da mente.

Vocês acham que estou falando besteiras? Pergunte a qualquer psicólogo ou psiquiatra que ele lhe dirá que você vive e é apenas aquilo que a mente cria. Se algo não for criado pela mente, jamais terá consciência e por isso aquilo jamais existirá. Agora, se a mente criar, jamais você irá discordar, ou seja, será ou acreditará na informação que ela gere.

O que é um doente mental? É aquele que recebe da mente uma realidade que não é real para outros seres. Será que se simplesmente dissermos para ele que o que imagina não é real ele acredita? Ele não consegue alcançar que aquilo não é real, pois para ele é e isso é desta forma porque acredita no que a mente diz. Sendo assim, quem determina o que é real, você ou a mente? Quem determina o que você gosta ou quer?

Reforçando esta idéia que é importante para aqueles que pretendem reagir à mudança do eixo de sua existência a partir do dia 21 de dezembro de 2012, crio a seguinte questão hipotética: imagine que exista uma máquina que é capaz de penetrar na sua mente e apagar determinada região da memória onde está arquivado o seu conhecimento sobre a chegada do homem à lua. Imagine ainda que todos os seres humanizados que existem no planeta se submetessem ao mesmo processo. Pergunto: será que a humanidade saberia que um dia o homem pisou na lua?

Será que se apagassem da sua memória algo que você já fez, se lembraria de ter feito? Se alterasse da sua memória o valor que dá a certas pessoas, será que você ainda ia sentir a mesma coisa por ela? Tenho certeza que não.

Por tudo isso eu pergunto novamente: será que você é capaz de criar um sistema de valores para os acontecimentos deste mundo e manter o seu ponto de vista em qualquer condição? Acho que não. Por isso afirmo que você não é capaz de criar nenhum valor, mas vive com os valores que a mente cria. Sendo assim, não é você que tem aquele valor, mas a sua mente. Por isso, lutar para preservá-los quando eles forem atacados com a mudança do eixo é lutar por algo que não é seu. Consciente disso fica mais fácil reagir para libertar-se das posses, paixões e desejos quando isso acontecer nesta mudança.

21.

22. Como se viverá no novo tempo?

Participante: então, nós somos uma programação?

Não. Vocês não são a programação, mas sim o resultado do que foi programado. Ser a programação seria ter a consciência de ver o programa rodando. Isso vocês não têm consciência. Vocês são o resultado do que foi programado, o programa em ação.

Participante: então, nós não precisamos saber de nada?

Sim, precisam saber de uma coisa: que são o resultado da programação. Esta é a única coisa que precisam saber para poderem viver o novo tempo que surgirá.

Vocês estão ouvindo de mim agora que um novo tempo surgirá onde o eixo de suas vidas, os valores que aplicam às coisas deste mundo, se modificará. Quando este tempo estiver ocorrendo, você não precisa saber nada sobre estes novos valores conceitualmente, mas apenas compreender que aquilo não é seu, mas é sim um programa que está rodando gerando as provações do espírito.

Por que precisam saber disso? Para não ficarem como estão agora: procurando saber como vão viver nestes novos tempos. Quem vai determinar a forma como viverão dentro deste novo tempo? A mente. Então, para que prender-se a este querer saber? Deixe a mente determinar os novos valores que surgirão da mudança do eixo e continue caminhando sem se apegar a nada que ela criar.

Participante: então, nós não precisamos achar nada bonito ou feio, bom ou mal?

No novo tempo continuará recebendo valores da mente que determinam se algo é bom ou mal, feio ou bonito. Isso não pode mudar, pois se isso acontecesse os gêneros de provações pedidos pelo espírito antes da encarnação não mais estariam presentes e com isso a encarnação não seguiria as normas descritas pelo Espírito da Verdade.

Neste novo tempo você continuará recebendo o resultado da programação, mas ao invés de achar que sabe ou gosta de alguma coisa, deverá reagir com o único conhecimento que possui: de que aquilo não é seu, de que você não sabe ou gosta de nada, mas que tudo aquilo está sendo gerado pela mente para poder criar a provação do espírito. Aquele que não realizar isso, continuará como hoje: achando maldades e feiúra no mundo e sofrendo por causa disso.

Na verdade, o que vai ser importante realizar na vivência do novo mundo nós falamos quando conversamos sobre o ego. Logo no início do estudo que chamamos de ‘Conhece a ti mesmo’ eu disse: é preciso que você assuma uma dupla personalidade, você e a mente. Enquanto não compreender que é dois e que é a personalidade humana (mente) que cria tudo aquilo que chama de seu, ainda viverá este novo tempo apegado às posses, paixões e desejos e com isso o sofrimento continuará. Agora, aquele que se separando da mente compreender que tudo é ela que cria, este conseguirá viver em paz quando o eixo de sua vida mudar de lugar.

Assumindo a consciência de que existe uma dupla personalidade, você e a mente, que se fundem num único elemento, o ser humano, e consciente ainda de que todos os valores que são usados durante a vida são da mente e não seu, conseguirá viver os novos tempos em paz e harmonia e com isso se habilitará a continuar encarnando neste planeta no mundo de regeneração. Para poder assumir isso, a única coisa que precisa saber é que a personalidade humana é aquilo que está dizendo o que você é, está ou faz e que você é aquele que ouve o que a mente fala e que tudo aquilo pertence só a ela.

Você me perguntou se não pode achar nada certo ou errado, mas eu afirmo que nos novos tempos continuará recebendo da mente estes valores, só que eles serão formados em novas escalas que determinarão coisas novas para serem certas e erradas. Será isso que irá mudar. Agora, quanto ao fato de que tudo o que ela produz são apenas provas, isso não se alterará.

23. A motivação da mudança do eixo

Sei que tudo o que estou dizendo já afirmei anteriormente. Ao longo de nossas conversas constantemente alertei para a necessidade da libertação do que a personalidade humana cria para que se possa alcançar a elevação espiritual. Sendo assim, qual a novidade, então? Porque estou afirmando que agora começa uma nova etapa se o processo é o mesmo que já vinha acontecendo? Por causa da troca do seis por meia dúzia.

Quando ao longo destes anos alertei para a necessidade da libertação do que a mente produzisse, a personalidade humana se adaptou a esta nova informação e gerou novos valores para as coisas deste mundo. Aqueles que me ouviram e buscaram praticar o que foi ensinado, então, acharam que já tinham feito alguma coisa. Imaginaram que porque não consideravam mais uma pessoa chata, por exemplo, tinham conquistado algo no sentido da elevação espiritual. Engano...

A libertação da mente não se dá acreditando em novos valores que ela gera, mas não crendo em nada do que ela diga, mesmo que o que é afirmado agora seja contrário ao que era anteriormente.

Libertar-se da mente é libertar-se de qualquer coisa que seja criada pela personalidade humana, não importa se a criação está ligada ao bem ou ao mal, ao certo ou ao errado. Muitos se libertaram de um pólo dos valores gerados pela mente apenas para cair noutro. Ao invés de libertarem-se, continuaram escravizados aos novos valores. Este é o motivo pelo qual neste momento se iniciará um novo processo de modificação de valores.

Como tenho alertado desde o início do nosso trabalho e muitos outros têm avisado, o planeta está, desde a aparição de Maria em Fátima, passando por um processo de transição entre o sentido de encarnação provas e expiações para regeneração. Este período está chegando ao fim. Por isso este é o momento para, digamos assim, a prova final.

Aqueles que já ouviram falar da necessidade de se amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo têm agora a oportunidade de, ao invés de transferirem-se de um pólo para outro do conjunto de conceitos que não os deixa amar incondicionalmente, libertarem-se de tudo aquilo que não deixa este amor existir. Este é o tempo que começa no dia 21 de dezembro de 2012.

24. O mundo atual

A vida no planeta Terra vem se preparando para este momento há algum tempo. Será que vocês não repararam que ultimamente o apego ao mundo material, a busca pela satisfação individual tem aumentado muito? Isso foi uma preparação para os tempos que virão. Estando com o apego reforçado, a provação torna-se mais forte e a vitória gera mais merecimento.

Lembro-me que durante nossas conversas uma pessoa ao receber a informação que todas as coisas do mundo material são mayas que têm por finalidade gerar a provação dos espíritos, me perguntou para que Deus, então, tinha inventado um sistema tão complexo de vida. Para que Ele tinha inventado o sistema monetário, as descobertas recentes e tudo aquilo que hoje é considerado como tão importante pelos seres humanizados.

Naquela ocasião, como hoje também, eu afirmo que isso aconteceu para que houvessem mais valores gerados pela personalidade humana para que os espíritos que aqui encarnam pudessem realizar suas provações e com isso aproximarem-se de Deus. De que vai adiantar, por exemplo, desejar ter computadores, laptops e celulares de última geração se vocês não tiverem dinheiro para comprá-los?

No mundo atual as coisas estão simples. A ciência descore, a indústria populariza estas descobertas e você tem os valores necessários para adquirir o que produzem. Ou seja, todos estão satisfeitos pela escala de valores atuais. Agora, quando o eixo mudar, ou seja, quando a ciência descobrir, a indústria produzir, mas as pessoas não tiverem condições de adquirir o que é produzido, como viverá a humanidade? Será que ela conseguirá viver em paz e harmonia, que é o que surge do amor incondicional a Deu e ao próximo, com esta nova situação,? Esta é a pergunta que se fará a partir de 21 de dezembro de 2012 e para que ela existisse o mundo de hoje teria que ser como ele é.

Portanto, o mundo de hoje como está foi necessário, pois tudo o que aconteceu nas últimas décadas reforçou a posição materialista da personalidade humana gerando, assim, provações para o espírito. Nada do que surgiu recentemente tem qualquer outra finalidade que não seja reforçar a materialidade que os ser vivencia quando se humaniza para que ele possa realizar suas provações.

Tudo o que foi criado sempre buscou reforçar o desejo de ter, ser e estar que servem como provação do espírito. A ciência foi descobrindo, a indústria produzindo e o ser humanizado recebendo valores maiores para poder adquirir os bens que eram gerados. Com isso a idéia de que este processo não seria jamais interrompido se fixou e o ser humanizado imaginou que apenas desejar ter era o bastante para conseguir.

Agora, quando este ser não tiver mais emprego ou o seu salário não for mais o suficiente para adquirir tudo o que deseja, o que acontecerá? É por isso que disse que o primeiro valor que será atacado é o monetário, pois ele é o instrumento de realização dos desejos de cada um.

25. Bases da vida

Afirmei agora pouco que o valor das moedas do planeta serão os primeiros que serão modificados porque o dinheiro é o instrumento da realização dos desejos de cada um. Sei que quando fiz isso alguns não concordaram, mas isso é real.

Diga-me uma coisa: se você não tem dinheiro para sustentar sua família será que consegue conviver consigo com os mesmos valores se tivesse essa condição? Acho que não. Quando possui a capacidade monetária de sustentar os anseios dos membros de sua família um ser humanizado se considerada um pessoa importante, tem orgulho de si mesmo. Agora, quando não tem, considera-se uma pessoa menor, um ser humanizado inferior.

Será que o valor da convivência dos membros da família com aquele que a sustenta é o mesmo tendo o provedor familiar condições ou não de prover o que ela considera como necessário para a vida? Acho que não, também. Se o provedor, seja ele a mãe ou o pai, tiver condições de sustentar os anseios dos membros dela com certeza será tratado de um jeito; mas, se não tiver, o tratamento será outro.

Portanto, o ter ou não condições de sustentar os desejos dos membros de uma família mudam o relacionamento do ser humanizado consigo e com os outros. Por isso afirmei que este valor monetário é à base de todos os relacionamentos e por isso precisa ser o primeiro a ser modificado.

Até agora o provedor foi cada vez mais adquirindo condições de sustentar a si e a sua família, mas, quando isso não mais acontecer, o valor do relacionamento será outro e com isso o eixo da existência dos membros deste núcleo familiar se mudará. O mundo daquelas pessoas como era acabará e um novo começará. Se estas pessoas mantiverem-se presas ao eixo anterior a discórdia acontecerá; adaptando-se aos novos valores, a vida seguirá em paz e harmonia.

Você quer ver outra base da vida que será questionada logo? As descobertas científicas no campo da saúde.

Todo ser humanizado, mesmo aqueles que se dizem espiritualistas, são apegados á questão de permanecerem vivos. Ninguém quer morrer. Hoje a ciência tem descoberto diversos procedimentos quase milagrosos que vêm prorrogando a existência humana gerando a ilusão de que eles estão servindo para prorrogar a vida. Isto está sendo criado para dar ao ser humanizado a impressão de que basta se entregar à ciência que terá um dos seus desejos mais robustos sendo atendido. Mas, e quando as descobertas científicas começarem a falhar? Quando elas não cumprirem aquilo que prometem, em que o ser humanizado se apoiará para ter este desejo atendido?

Sei que você está pensando que isso não ocorrerá. Imagina que se hoje determinado procedimento tem alcançado sucesso com pacientes continuará sempre realizando o que promete. Mas, quantas vezes isso já não aconteceu com a ciência? Quantos procedimentos ou mesmo afirmações da medicina do passado não foram ao longo do tempo sendo contestados ou deixando de fazer o efeito esperado?

Tudo isso, o processo de adquirir capacidade de comprar novos bens e o de prorrogar a vida, fazem parte da preparação para o que vai acontecer a partir do dia 21 de dezembro de 2012. Eles foram atendendo aos desejos básicos do ser humanizado (ter as coisas e continuar vivo) cada vez mais e com isso conquistaram a confiança deste ser. Com isso reforçaram a idéia de que esta situação nunca mais acabará. Mas, será que realmente isso não poderá mudar?

Se vocês hoje confiam na ciência para satisfazer suas necessidades básicas, será que amanhã não se decepcionarão quando estas coisas não mais forem capazes de realizar o que prometem? Quando se decepcionarem, em que vão se apoiar para continuar a se satisfazerem? Esta é a questão que a mudança do eixo da existência de cada um no planeta vai levantar e a resposta de cada um a ela será o determinante da aprovação espiritual ou não.

26. As dores da transformação

Participante: esta será a dor que Bíblia diz que haverá naqueles dias?

Não isso não é a dor, mas apenas o princípio da dor.

Para um espírito não conseguir comprar uma televisão de última geração não causa dor. Esta está apenas na mente e não no espírito. Para o ser universal a dor começa quando depois de desencarnado ele constata que perdeu a elevação por causa de uma dor que não era dele, mas sim da personalidade humana.

A dor de não mais ter condições de satisfazer suas vontades é apenas o princípio da dor do espírito, pois é ela quem leva o ser universal a sentir a dor de não ter aproveitado a encarnação. Isto dói para um espírito porque ele, que possui outros interesses que são muito maiores do que apenas ser, estar ou fazer alguma coisa, constata que terá que começar tudo novamente em busca do que realmente importa: aproximar-se de Deus. Quando ele vê que deixou de fazer isso porque viveu a dor de não poder ter aquilo que desejava materialmente, aí sim vem a verdadeira dor.

A este respeito vou lhe dizer uma coisa: esta dor dói muito... Todos nós já passamos pela dor de não ter aproveitado uma oportunidade para a elevação espiritual e posso lhe garantir que ela dói muito. A decepção que sente um espírito quando vê que optou por sentir a dor de não ter uma televisão ao invés de vivenciar a felicidade que o Pai tem prometido dói muito.

Apesar de dolorida esta dor é importante para o ser universal porque o impulsiona para frente. Quando ela vem o ser universal aprende o quanto é importante se lutar por aquilo que ele quer. Só que quando encarna novamente, a tentação torna-se maior e mais uma vez ele cede. De novo volta a sentir esta dor e mais uma vez busca interiorizar a importância da elevação espiritual para fazer mais uma provação que pode lhe fazer consegui-la.