Desgosto da vida - Suicídio

Encerramento

Falar de suicídio pode ter sido um tema forte, porque parece que há muita culpa embutida no tema. Porém, não há culpa alguma na vivência desse acontecimento. O que existe são carmas. Há coisas espirituais que não podem gerar culpa, porque é fruto do livre arbítrio. Se o ser tem direito ao seu livre arbítrio, qualquer coisa oriunda dessa escolha pode ser considera errada por quem quer que seja. Aliás, nem por Deus, já que foi Ele mesmo que deu o livre arbítrio.

Se você se ama do jeito que é conseguirá realizar tudo que veio para fazer.

Participante; mas primeiro precisa se conhecer, não?

Você não se conhece? Não.

Não sabe, por mais que se estude, como reagirá quando alguém fizer determinada coisa. Num momento reage de um jeito, no outro de forma completamente diferente do resultado do estudo de si mesmo.

Além do mais, conhecer como é não é primordial. Basta apenas ver como está a cada momento e não ter a pretensão de ser diferente do que é. Então, não depende de se conhecer: depende de se aceitar.

Depende de amar a si mesmo incondicionalmente: só isso.

Participante; mas eu não gosto de agir como ajo. É uma parte de mim que queria que fosse diferente.

Ame não gostar de agir do jeito que age, porque não é você que não gosta, mas o seu ego que faz isso.

Ame a si mesmo. Ame, não gostando do que faz; ame, gostando do que faz. Ame a si em qualquer situação.

Volto a repetir: o contrário de amar-se é desapontar-se consigo. Isso é suicídio moral, pois só se desaponta consigo mesmo quem espera ou quer ser diferente do que é. Ou seja, tem uma paixão.