As reformas da reforma

Convivência feliz

Participante: então, quer dizer que faça o que os pais fizerem, na verdade a vida dos filhos já está pronta? O que eles tiverem que viver, viverão?

Claro e você será o instrumento perfeito para eles serem o que precisam ser para que mais tarde também executem as reformas necessárias para a elevação espiritual.

Participante: então, não adianta sofrer nem com o que faz nem com o que deixa de fazer.

Não.

Deixe-me só esclarecer uma coisa. Faça o que você fizer, estará sempre sendo feito de acordo com a necessidade do espírito que vive o papel de seu filho. Tudo estará sempre de acordo com a necessidade deles, menos o seu sofrimento.

Se você hoje diz para o seu filho como ele deve agir, continue dizendo, enquanto disser. Só não sofra com o resultado da sua fala. Só não espere que ele vá aprender a fazer o que você está mandando. Se fizer fez, se não fizer não fez.

O que estou querendo deixar bem claro é que a questão da convivência com os demais seres humanos, com relação à elevação espiritual, acontece nos sentimentos e não no ato em si. O ato vamos falar dele agora na quinta transformação, mas você precisa entender que estou falando em sentimentos.

Você pode dar o conselho que quiser para o seu filho, só não sofra com o resultado do conselho que você dá a ele. Se ele fizer o que foi aconselhado ótimo; se não fizer, ótimo também.

Não crie para si uma lei: ‘eu ensinei ao meu filho que não pode fazer isso e por causa disso ele não fará’. Ao invés de viver desta forma, pense assim: ‘eu ensinei a ele o que considero melhor, mas se vai seguir o meu conselho ou não é com ele’.

Digo isso com relação à perspectiva da reação dele ao que você aconselha. Com relação à quantidade de vezes que repetirá o mesmo conselho, lhe digo que se falar duzentas vezes a mesma coisa não há problemas. O que pode ser problemático para a sua elevação é esperar que em alguma destas duzentas vezes ele reaja agindo da forma que você espera. Mantendo esta esperança, certamente sofrerá e muito...