Em busca da Felicidade - Prática - Relações trabalhistas

As verdades que são transmitidas

Vamos começar uma nova etapa no caminho para buscar a felicidade. Dessa vez vamos falar da prática, da vivência dos acontecimentos em felicidade. Para isso, vamos analisar situações reais da vida. Pegaremos diversos acontecimentos que ocorrem durante a existência carnal e conversar sobre eles. Falaremos da ação da mente nesses momentos para que possamos ter uma noção das armadilhas que a mente coloca para o ser humanizado.

Vamos começar esta viagem pelos acontecimentos da vida humana no sentido de aprender a viver em paz com o emprego, trabalho material.

Dentro dos quatro tipos de acontecimentos que citei neste trabalho, o emprego é o que? É um gerador de verdades ou o momento onde se usa verdades preconcebidas?

Participante: acho que depende da sua idade.

Acho que não ...

Participante: se você está há pouco tempo no trabalho, ele servirá para gerar verdades.

Aí concordo com você: quem está há pouco tempo num emprego adquire muitas novas verdades. Portanto, o tempo de emprego é um fator gerador de novas verdades e não a idade do ser. Por isso disse anteriormente que não concordava com você.

Este é o primeiro grande detalhe na questão do emprego. Este acontecimento é vivido de formas diferenciadas.

A mente trabalha o fato de estar empregado de formas diferentes, dependendo do tempo que se tem de casa. Quando você começa num emprego, ela cria conceitos, verdades; quando já está habituado a ele, ela utiliza os conceitos fabricados anteriormente e com ele gerar situações de vida.

Esse é o primeiro reconhecimento que temos que fazer com relação ao ser feliz verdadeiramente num emprego. Estando novo nele, o ser humanizado precisa estar atento às verdades que a mente está criando para que não aceite os conceitos que ela forma como verdadeiras.

Quando o ser começa no emprego as pessoas lhe falam do que vai fazer e da empresa. Além da própria observação individual deste ser do ambiente de trabalho, isso começa a criar verdades individuais quer quanto à função que ele exercerá, quer com relação a empresa.

Por isso, o ser precisa estar atento a estas formações de verdades que acontece. Para que? Para não deixar que elas sejam guardadas na memória como verdades absolutas, verdadeiras, reais. Se ele não estiver atento neste momento e deixar isso acontecer, mais tarde não conseguirá escapar das realidades que serão criadas com elas. Ou seja, continuará dizendo que é normal acontecer determinadas coisas, que é certo, errado, normal ou anormal determinados acontecimentos.

Portanto, quando se fala em emprego a primeira coisa que precisamos entender é que no início do vínculo empregatício serão formadas verdades e o ser precisa estar atento neste momento para poder rebater às afirmações mentais dizendo: ‘não sei se isso é realmente verdade’.

É isso que precisa ser feito. Agora, repare que não estou dizendo para você negar o que observa ou o que os outros lhe dizem nem muito menos para mudar os conceitos aos quais é exposto, mas apenas dizer que não sabe se é verdadeiro ou real.

Porque isso é preciso ser feito? Porque se o conceito transmitido ou observado não for combatido, ele se transformará numa verdade que receberá o pessoa de absoluta, de verdadeira, e mais tarde quando ela influenciar na criação de um acontecimento, o ser não conseguirá libertar-se do efeito dele e acabará sofrendo.

Eis aí, então, a primeira questão que aquele que quer buscar a sua felicidade precisa estar atento. Ele precisa no início da sua relação trabalhista estar consciente da formação de verdades com relação à sua função e com relação à própria empresa, o ambiente de trabalho.

Ainda não estou falando com relação aos conceitos referentes as outras pessoas que trabalham lá. Sobre isso falaremos mais tarde, quando abordarmos a questão dos relacionamentos humanos no trabalho.