Volume 02

Visão universalista

• Na hora que o mundo estiver “mal” para você, pense no momento que o mundo estava “bom”, este é o caminho. Sempre que acontece alguma coisa que lhe desagrade, mentalmente saia daquele lugar e vá a outro onde teve bons sentimentos de paz, com isso, trará paz e felicidade para o presente e a reencontrará. Agora, de preferência busque sempre se lembrar de momentos vivenciados com a pessoa que está lhe atacando agora, pois, com isso, você começa a destruir as acusações que está fazendo neste momento.

• O seu inimigo é uma emanação de Deus; o ato do seu inimigo, é uma emanação de Deus, isso porque, tudo é Deus, emanação Dele; o ato do seu inimigo, aquilo que você chama de inimizade, é emanação de Deus.

• Amar o próximo como a si mesmo, é servir o outro, ou seja, fazer a vontade do próximo; quando você quer colocar a sua vontade na frente da vontade do outro, está se servindo do próximo, ou seja, sendo feliz, porque teve uma vontade que venceu a vontade do próximo.

• Acabar com o raciocínio é deixar de tê-lo; impossível; libertar-se deles, é tê-los, e não dar importância a eles.

• Orgulho, inveja, não é você que cria, você, o ego, a razão da sua personalidade humana, é que cria sentir-se invejada, sentir-se melhor do que os outros, você cria, não atrai; é uma valorização que o seu ego gerou para o que percebeu, a ação que aconteceu, foi você que viu inveja no que o outro fez; é um instrumento cármico, é o despossuir, abandonar alguma posse.

• Toda realidade que vem ao seu ego através do raciocínio, é simplesmente um carma e não uma verdade, sendo assim, por exemplo, a avareza que o ego está criando, não é sua, mas a forma como Deus escolheu para você, Espírito, vivenciar um gênero de provas, portanto, não pode deixar de ser avarento, mas deixar de gozar o fruto da avareza ou sofrer por ser avarento.

• O carma é aplicado ao ego, que o vivencia, não ao Espírito, este tem a ilusão de estar vivendo-os.

• Amar a tudo e a todos, é a chave para alterar o seu estado de espírito, sempre, não importando o motivo pelo qual ela ocorreu, portanto, se você caiu em um estado de espírito de depressão, ame-o, ou seja, esteja feliz mesmo sentindo-se “para baixo”, ao invés de querer lutar contra este estado para sair dele. Se você teve uma crise de pânico, a tenha feliz, ao invés de passar por este estado de espírito, em pânico.

• É preciso utilizar-se do amor universal como instrumento de vida, durante vinte e quatro horas, para assim, estarmos atentos e cortarmos o “mal” pela raiz.

• Curta a vida a vendo acontecer e não querendo ser o senhor dos seus atos, aí, chegou à elevação espiritual, pois cada vez que quer ser senhor dos seus atos, estará criando uma condição para ser feliz e, com isso, estará se afastando de Deus, da Verdade, da Realidade.

• Tudo que você é, é a mente que diz que você é; estar animado, desanimado, com raiva, chocado com alguma coisa, saiba que é a mente que está assim, este é o princípio básico para poder se ter uma verdadeira inteligência emocional: saber que as emoções não são criadas por você, você não está vivendo aquelas emoções, são apenas criações da mente.

• As coisas são tão difíceis quanto você acha que é difícil.

• Tudo o que se pratica é movido por uma intenção, e é essa que determina a elevação espiritual, se a intenção do ser encarnado for universalista (amar e servir ao próximo), ele conseguiu sua elevação.

• O que pode ser considerado como evolução, é alcançar a perfeição, que é definida pelo amar a tudo igualmente (não se prende à beleza da flor e goza o prazer de estar frente a uma, nem se prende ao nojo de estar frente a um cocô); essa é a unidade que todos os mestres pregam.

• Tudo que acontece numa existência carnal é uma provação, onde sempre estará em jogo numa provação, a respeito de uma posse (moral, sentimental ou material).

• O querer a vida para si ou para os outros, é uma prova muito grande para o ser humanizado.

• O humilde é aquele que se declara incapaz de saber qualquer coisa, ele é humilde frente a Deus, porque declara que apenas o Pai sabe, então, amar a Deus sobre todas as coisas, é dar a Ele a consciência da Verdade e da Realidade do Universo, para isso, é preciso ser humilde: nada saber, é ter que discutir com os outros para provar que está certo, por isso, prefere nada saber, para poder doar a razão a quem quer tê-la.

• Na presença da inveja por outro irmão, em vez de criticá-lo ou acusá-lo, ame e diga: “Senhor, perdoa, ele não sabe o que faz”.

• A personalidade de uma pessoa pode mudar durante sua encarnação, se e somente se, estiver previsto essa mudança antes de encarnar, e não por merecimento, já que outros irmãos precisam da personalidade dessa pessoa (avarento, etc.) para cumprir suas provações.

• O que importa é como você vive o que tem, e não, ter; se você se entrega à paixão, a sua mente e o seu pensamento vão ser controlados pelas paixões, não tem jeito de ser diferente.

• KRISHNA ENSINA. “CADA UM VIVE DE ACORDO COM A SUA NATUREZA.”, ou seja, de acordo com a sua missão no planeta, portanto, você não pode ser diferente do que é.

• BUDA ENSINA: “O MESTRE PRECISA FALAR DE ACORDO COM QUEM OUVE, SEM FUGIR A ESSÊNCIA DO ENSINAMENTO.”.

• Por que as certezas geram carmas? Porque quando há uma certeza, existe sempre a intenção de defendê-la e, com isso, acontecerá a necessidade de provar aos outros que se está “certo”.

• Pecador não é quem pratica atos pecaminosos, mas quem sente de uma forma pecadora; quem tem sentimentos de soberba, de egoísmo, de vaidade, é um pecador; para não ser pecador, não é preciso fazer oração, mas amar e servir o próximo; este serviço se caracteriza por não acusá-lo de qualquer coisa, mesmo que ele quebre a lei de Deus.

• Ninguém aprende a amar, o amor não se cria, ou seja, não se ama, o amor surge “do nada”, quando você retira os rótulos da realidade da Realidade.

• Deus criou os elementos, dando a cada um deles propriedades específicas, mas para que elas entrem em ação, é necessário que Ele as ative, ou seja, Deus causa tudo que acontece, é o Deus “vivo”, “ativo”, agora, para aqueles que convivem com um Deus “morto”, o inimigo está sempre a espreita nas esquinas, seja o cigarro, a bebida, o assassino, os acidentes, tudo; daí advém o medo das coisas da vida, por pura falta de fé, que, segundo Cristo, é o motivador da felicidade do Espírito; tudo que Deus causa é fundamentado na lei do carma, no merecimento de cada um.

• A macumba, o despacho, não são as coisas materiais, e sim, o sentimento que se envia para o outro, é ele que determina o ato.

• Buscar a evolução, é um caminho de vida que se pode praticar, e não o “certo”; pratica quem quer.

• Materialismo não é querer objetos materiais (dinheiro, bens materiais), mas se aplica àquele que quer a felicidade material, o prazer, a satisfação de ver seus desejos realizados, desejando, por exemplo, estar em um templo religioso e conseguindo, certamente estará gozando o prazer e não a felicidade incondicional (condicionada pelos seus desejos), ou seja, se estivessem ido ao templo sem antes terem decidido e planejado estar, então, estariam no espiritualismo; a realização de desejos, não importa qual seja, é prazer, e leva apenas ao materialismo, a prisão à vida material.

• O espiritualismo, como base de vida, é mais do que se voltar para as coisas divinas, mas caracteriza-se por alcançar a felicidade com coisas divinas (emanações de Deus), ou seja, tudo que acontece na existência carnal de um Espírito que é gerado pelo Pai, através da Causa Primária de todas as coisas; quem alcança esta felicidade, vive na equanimidade (não alteração de ânimos), e não no prazer (“que bom, consegui vir”), ou na depressão (“eu queria tanto ter ido”).

• Ninguém fala o que quer, mas as palavras são formadas por Deus de acordo com o merecimento e necessidade do próximo, assim, não importa o que o ser diga nem o sentimento que utilizou, tudo o que sair de sua boca será justo e amoroso para quem está ouvindo, mesmo que ele não compreenda dessa forma, portanto, a Fala Correta é proferir palavras sem culpa, atingindo a Compreensão Correta de que foi um instrumento de Deus para o próximo.

• Deus comanda os atos de todos os seres, para que a Justiça e o Amor prevaleçam, a ação caridosa (correta) é executar ou deixar de executar os atos que Deus comanda, sem sofrimento.

• A perfeição do meio de vida (atividade profissional do ser), não se dá pelo que se faz, mas sim, com que intenção se pratica: servir a Deus ou auferir lucros pessoais (meio de vida não correto); todas as atividades profissionais de um ser, devem ser executadas com a compreensão que elas são instrumentos de Deus para proporcionar as condições necessárias ao próximo, para alcançar a felicidade universal.

• Um dos maiores individualismos que o ser possui, é a busca do seu lucro individual.

• O importante não é o que cada um faz, mas qual sentimento se coloca em cada ato.

• As características (qualidades) da vida humana são:

• IMPERMANÊNCIA: todas as coisa alteram-se constantemente, elas não são permanentemente iguais; a impermanência é a transformação de cada um, para cumprir o seu ciclo existencial, ou seja, tudo tem um ciclo e se altera constantemente; a vida de cada ser segue essa impermanência.

• INTERDEPENDÊNCIA : ninguém vive sozinho, mas que todas as coisas e pessoas se interdependem, ou seja, tudo aquilo que se vivencia, influencia a tudo que existe; o ser humanizado não compreende que pela interdependência das coisas, a sua satisfação, para existir, tem que gerar a insatisfação de alguém; é o equilíbrio do Universo.

• NÃO-EU: todos os elementos do planeta são compostos por todos os elementos do Universo, ou seja, o ser é uma individualidade composta pelo todo, e a outra, também é; com essa visão, o ser pode se ver dentro do outro, compondo o outro ser.

• Ter um padrão, seja sobre que assunto for, de “certo” ou “errado”, “bonito” ou “feio”, gera, automaticamente, o egoísmo, porque o egoísmo consiste na cobrança de que o próximo atenda o seu padrão, é por isso que Buda chama os padrões de paixões; você é verdadeiramente apaixonado pelos seus padrões de “certo” e “errado”, e desta paixão surge, então, o desejo do cumprimento daquilo que você acha “certo”, e o desejo da não existência daquilo que você acha “errado”, ou seja, o egoísmo em ação.

• Os Espíritos comandam as ações do ser humano ao invés de, como mágicos, agirem sobre os elementos da natureza.

• O egoísmo é contrário à elevação espiritual, sendo fundamentado no “eu”, e o processo de reforma íntima se consiste em buscar o “nós”. Elevar-se moralmente não tem nada a ver com não fazer aborto, com não matar, ou seja, não está vinculada a padrões humanos, a elevação moral ocorre apenas quando o ser humanizado abandona o “eu” e vive o “nós”, não tendo importância que atos ele pratique. O “nós” é aquele que é alcançado pela fusão perfeita de todos, ou seja, quando todos tiverem direitos iguais, sendo assim, a elevação moral é alcançada quando cada um tiver o direito de ser, estar e fazer o que quiser, e você não o julgar por isso.

• Você está vendo um inimigo, naquele que você não gosta? Isto é uma ilusão, uma ficção alegórica, porque não há um ser humano a sua frente, mas um Espírito encarnado. A sua compreensão de que ele está agindo contra você, também é uma ficção, porque ninguém pratica atos, mas cumpre a ação guiada pelos amigos espirituais a partir do mundo dos Espíritos.

• Você se transforma em egoísta, quando alguém lhe contraria, porque premia os seus valores como certos e quer impô-los ao outro; julga e critica quem defende o “eu” dele, porque quer defender o seu “eu”.

• Deixe os outros falarem e acharem o que quiserem, esta é a verdadeira caridade; dê ao outro o direito de ser individualista, de viver a sua individualidade e você, abrindo mão de viver a sua, vivencia a universalidade.

• No fundo de tudo, no resumo de tudo da vida, de nada influenciará o que o outro acha de você ou vice-versa, pois tudo é sempre entre você e Deus, então, o que importa o que os outros acham.

• CRISTO ENSINOU: “COM O MESMO ARGUMENTO QUE VOCÊ USAR PARA JULGAR, SERÁ JULGADO.”.

• O Espírito é imperfeito e não mau. O imperfeito é aquele que necessita de nossa ajuda para voltar à perfeição e não nossa crítica, acusação, julgamento, que afirma que ele é mau. Gostar de alguma coisa, acreditar em alguma coisa, ser ou estar qualquer coisa, são nossas imperfeições.

• O estudo é para o Espírito, uma provação de libertação das posses morais, através desta ação (estudar). A posse moral pode ser exercida de muitas outras formas, do que simplesmente através do aprender. A posse moral se distingue pela crença do que você declara que sabe com certeza e não pelo conhecimento de alguns assuntos, ou seja, estudar não é estudar, mas sim, viver um carma, “eu não sei, apenas tive notícias”, desta forma a possessão não existirá, porque este ser não deixou o egoísmo dominá-lo, com isso, venceu seu carma.

• Quando se dá carinho a outra pessoa porque gosta dela, na verdade, está sendo egoísta, pois só faz carinho em quem gosta, ele está se satisfazendo ao fazer carinho nos outros.

• O egoísmo, que fundamenta todos os pensamentos do ser humanizado, não é visível, mas está sempre por trás das formações mentais. O egoísmo se expressa no pensamento de algumas formas, em que ele pode ser percebido, são as quatro âncoras. Quando o egoísmo lhe diz que precisa mostrar àquela pessoa que ela está errada, ele se expressa pela vontade de ganhar do outro; você querer que o outro admita que você esteja certo é a expressão do querer ganhar, do querer a fama, do querer o reconhecimento, quer ter o prazer de ouvi-lo dizer que você está certo e por isso luta para que ele concorde com você, quando o outro admite que você esteja certo, tem o prazer de ouvir que ganhou a batalha, para provar que você está certo, apesar de não existir o “certo” e o “errado”, portanto, estas são as expressões do egoísmo que você precisa procurar no seu pensamento para se libertar do sofrimento.

• Para poder ver a expressão do egoísmo, é preciso compreender que é o seu “certo” que você está preso, observando isso, você pode compreender que não foram os acontecimentos que lhe fizeram sofrer, mas o ataque que o seu “certo” sofreu.

• Quem fala qualquer coisa a respeito do outro, fez um julgamento e emitiu um parecer (opinião) sobre o outro; segundo Cristo, já está condenado.

• Aquele que egoisticamente quer ser feliz, está concentrado em cada momento em ganhar a felicidade, em ter o prazer de ter vencido o sofrimento, de ser reconhecido e elogiado como uma pessoa feliz e não uma pessoa “certa”. A vitória daquele que egoisticamente quer a felicidade, trata-se apenas, em libertar-se do sofrimento e não conquistar o título de “certo”.

• Ame a todos e a tudo acima de qualquer padrão que você tenha de “certo” e “errado”.

• A crítica jamais será fundamentada no amor ou na justiça; cada um tem o direito e a liberdade de agir, e para que você o ame, verdadeiramente, precisa respeitar este direito.

• É preciso despossuir sentimentalmente, materialmente e moralmente todas as coisas que você conhece hoje, para poder reformar-se; é zelar pela sua caminhada e não deixar haver retrocesso; é não deixar nenhuma palavra que o outro fala te magoar ou julgá-lo, criticá-lo; é jogar fora o velho e deixar entrar o novo. Para quem quer reformar-se, toda informação que ele tiver, deve ser tratada da seguinte forma: pode ser verdade ou não ser. Jogar fora o velho é destruir a crença na verdade, e não trocar de crença, não acreditar em nada, mas, também, não é não ter verdades, é não achar verdadeiras as verdades que você tem.

• JESUS DISSE: “NÃO JURE POR NADA, NEM PELO CÉU, ONDE ESTÁ A CABEÇA DE DEUS NEM PELA TERRA, ONDE ESTÁ O PÉ DE DEUS.". Não diga que você sabe, que tem razão; para desaprender você precisa tirar estas certezas de dentro de você; é conscientizar-se de que não sabe se qualquer coisa é “certa” ou “errada”; despossuir não é ter, é não ter posses sobre aquilo.

• A vida vive a vida, não é você que a vive, sendo assim, não é você que muda a sua vida, ela se muda; a vida é totalmente fatalista.

• Ninguém muda o jeito de pensar, muda o jeito de acreditar no que pensa.

• A primeira coisa que você tem que despossuir, é a busca espiritual, porque se você ainda faz com a intenção de ganhar, nada fez; é preciso despossuir todas as suas vontades, inclusive o desejo de elevar-se, isso é fundamental de se compreender, fazer por fazer e não por querer alguma coisa; aliás, a única coisa que pode ser feita é despossuir, acabar com tudo que você tem.

• BUDA ENSINA: “QUER SABER QUEM VOCÊ FOI ONTEM? VEJA QUEM É HOJE. QUER SABER QUEM SERÁ VOCÊ AMANHÃ? VEJA O QUE FAZ HOJE.”.

• KRISHNA DISSE: “O VERDADEIRO SÁBIO NÃO SE LAMENTA POR NADA, MAS SE REGOZIJA COM O PAI EM TODAS AS SITUAÇÕES, LOUVANDO A DEUS POR CADA ACONTECIMENTO EM SUA VIDA.”.

• O carma não está vinculado a prazer (sentir-se agraciado pela ação carmática) ou a dor (sentir-se penalizado ou condenado), mas está simplesmente respondendo a alguma coisa que foi anteriormente feita pelo ser universal. O carma é do Espírito, pois acontece durante a encarnação ou não. O carma é a própria vida, é a própria existência do ser universal, é o reflexo gerado por uma atividade anterior. O carma não é a ação em si da qual você está participando, mas a conscientização (consciência de estar acontecendo determinada coisa) que sua mente está lhe dando. Tudo que você toma consciência, cria uma realidade e, ao criá-la, um carma foi gerado. Quem faz o carma, ou seja, constrói o acontecimento, é a mente, o ego, que é a reação a uma atividade do Espírito, pois ela cria a compreensão do que você está vivenciando; o carma não está externamente, mas dentro de cada um; o carma não são as pessoas com quem convive ou as situações que estão sendo vivenciadas, mas sim, aquilo que cada um acredita (tem consciência) que está acontecendo, ou seja, o carma é o que você está consciente de estar acontecendo e não o que existe no mundo exterior, fora do seu raciocínio; o seu raciocínio, ou seja, o que acredita estar vivenciando, é, portanto, o seu carma, e não o outro em si; tudo que você imagina estar vivendo, é, na realidade, um carma, e é assim, porque tudo que você vivencia, é fruto de uma conscientização que o ego cria, e você acredita ser real (“a mesa bonita, a pessoa feia, o meu carro, hoje estou me sentindo bem”), ou seja, tudo que lhe vem à mente, é o resultado de uma ação anterior do Espírito, é o seu carma.

• A crença, o acreditar, é uma paixão; se você acredita em alguma coisa, é apaixonado por uma verdade.

• Buda ensina que existe os “Quatro Elos”, que prendem o ser universal à visão ser humano, não permitindo a sua evolução espiritual; são eles que aprisionam o ser ao desejo de ganhar, se satisfazer, ser elogiado e alcançar a fama. São eles:

• PAIXÃO PELA POSSE MORAL: É A DETENÇÃO DA VERDADE SOBRE AS COISAS; leva o ser humanizado a querer ganhar sempre, se satisfazer, ser elogiado e a ficar famoso; quebrar este elo é acreditar que todos os acontecimentos do Universo estão perfeitos.

• PAIXÃO PELAS COISAS MATERIAIS: leva o ser humanizado a ter medo de perdê-las com o fim do “eu” transitório que vivencia; enquanto houver a posse das coisas materiais, haverá as Quatro Âncoras, e para acabar com elas, o ser precisa despossuir todas as coisas materiais, ter a compreensão de que tudo que existe no Universo pertence a Deus.

• APREENSÃO QUANTO AO RESULTADO DA PROVAÇÃO QUE O SER FAZ DURANTE A VIDA CARNAL: quebra-se este elo, vendo Deus como um Pai Justo e Amoroso, que o auxilia em carmas futuros, proporcionando situações para que o ser possa evoluir.

• FALTA DE FÉ: a fé está no primeiro mandamento do Cristo: “Amar a Deus acima de todas as coisas.”; é o amor incondicional ao Pai, em todos os momentos (bons ou maus).

• Os Quatros Elos não podem ser quebrados passo a passo, mas precisam ser rompidos ao mesmo tempo, para se libertarem das Quatro Âncoras.

• “Ofensa” é sentimento que denota um individualismo ferido. Um Espírito só se sente ofendido, quando o que “acha”, “quer” ou “gosta”, não acontece.

• Perdoar é dar ao próximo o direito dele estar “certo” a partir do seu ponto de vista; é não encontrar nada “errado” no que as pessoas fazem, ou melhor, não julgar as pessoas pelo seu ponto de vista, ou seja, ele praticou a ação achando que estava “certo” e agiu em nome de Deus; quem age, faz o que tem que ser feito, não há nada a ser criticado. O perdão real, surge da utilização da “Igualdade”, sentimento que forma o Amor Universal; esta Igualdade, é que leva à liberdade de cada um, o direito de cada um ser diferente do outro.

• Amar o próximo é não ver erro no que ele está fazendo.

• Se você ama a Deus acima de todas as coisas, você vive sempre em paz: sem prazer ou dor.

• Para se ver Deus em ação, é preciso ter fé (confiança e entrega), sem ela, você será o outro agindo, e aí, gerará a ofensa, o ferimento.

• Todos os envolvidos em acontecimentos, estão vivenciando uma ação carmática criada por Deus, e não gerando atos espontaneamente; a intenção criou uma fantasia, mas o próprio ato, é também uma ilusão; é Deus que está, através da ação carmática sua e do outro, criando o acontecimento; ninguém faz nada, só Deus age, isto é Real, isto é Verdadeiro, somos apenas instrumentos de Deus (Deus causa primária de todas as coisas, gerando ações carmáticas).

• Você não veio aqui para compreender o mundo, mas para vivenciá-lo, Louvando a Deus; deixa que ele entenda o mundo.

• O carma, independente do ato que ele gere, é sempre positivo, porque se trata de uma oportunidade de elevação concedida por Deus; não é o ato que dirá se o carma foi resgatado ou não, mas a forma como o Espírito o vivencia; o carma é um ato de amor de Deus.

• Todos os acontecimentos da vida são sempre ações carmáticas de todos os Espíritos envolvidos na ação, direta ou indiretamente (carma de quem faz, de quem recebe e de quem tem notícia); na hora que vocês entenderem que não há “vida” sendo criada no momento em que os fatos estão ocorrendo, mas apenas as vivências de ações carmáticas, pedidas pelo próprio Espírito antes da reencarnação, poderão compreender a “vida”.

• Vivenciar uma busca para reverter os acontecimentos, se isto estiver previsto antes da reencarnação, é carma, agora, revoltar-se, nunca é carma.

• O trabalho do Espírito é o caminhar para o nada, através da libertação de tudo que lhe é real hoje, ou seja, libertar-se do que acredita, sem acreditar em mais nada.

• O interesse individual, pessoal, anula qualquer “boa ação”; aquele que faz a caridade material, porque “quer” fazer, “gosta” de fazer, “se sente bem” fazendo, pode até ajudar o próximo, mas ele mesmo não retira daquele ato, nada de lição que possa auxiliá-lo no trabalho da elevação espiritual.

• O desinteresse pelos acontecimentos da vida, ou melhor, o não atendimento ao interesse suscitado pelo ego pelas coisas da vida, é um trabalho de aproximação de Deus, e precisa ser executado por qualquer um que pretenda abandonar o círculo de reencarnações.

• A realização espiritual de qualquer humanizado, é viver apenas em Deus, para Ele e por Ele, e isso só se alcança, quando ocorre o desinteresse pela vida, que é caracterizado pelo desinteresse por tudo aquilo que o ego “conversa” (traz à razão) com você; não há “caminho” demarcado, ou seja, padrão racional de conhecimentos que leve a Deus; aprenda a viver o que você tem hoje, liberto da ação de suas paixões e desejos, só assim, haverá o desinteresse e a equanimidade necessária para a evolução.

• Se aceite do jeito que é; ame-se do jeito que está; isso prova o seu desinteresse pela vida.

• A realização dos objetivos da encarnação, depende do quanto o ser humanizado for benevolente e indulgente consigo mesmo e com o próximo, e da capacidade de perdoar a si e aos outros.

• Não se culpe nunca, nem que seja culpar-se de estar se culpando, o que você precisa é libertar-se de todas as culpas e não adquirir mais uma.

• É naquilo que se “sabe”, que o individualismo se fundamenta, e o egoísmo nasce exatamente como defesa do patrimônio cultural (sabedoria) de cada um; a busca do conhecimento não deve se transformar no “trabalho” da sua vida, mas sim, o buscar viver desinteressadamente.

• Aproveita o “tempo” aquele que não se preocupa com o que faz; esta é a realização que Buda e Krishna chamam de Não-Ação: usar o tempo (participar das ações) sem interesses individuais; quem vive a não-ação (não-vivência) sempre tem tempo para realizações e serviços a si e ao próximo, pois nunca quer nada.

• Amar não significa seguir, subjugar-se ou adotar para si o pensamento alheio, mas ser benevolente e indulgente com o que o outro faz, mesmo que você não concorde com ele; Cristo disse: “Ame tudo o que todos fazem.”, “certo” ou “errado”, assim você pratica a caridade; ame, sem querer saber a intenção do próximo.

• O amor e o conhecimento são dois elementos que jamais se gastam, quanto mais se pratica ou divide, eles se multiplicam; quanto mais você amar, mais amor receberá; quanto mais você divide o que sabe, mais aprende.

• A prática daquilo que se recebe, se aprende, é, portanto, realização, é a fé viva.

• Aquele que vivencia suas conquistas com orgulho, Louva a Deus, porque fez, mas não se sente “melhor” ou “maior” porque realizou, nem considera o outro “pior” ou “menor” porque não fez.

• Quando se espiritualiza a razão, você tem Deus, causa primária de todas as coisas, você não é um ser humano, mas um Espírito, não está vivendo uma vida, mas uma encarnação, as coisas materiais, sejam objetos, pessoas ou acontecimentos, não são o que aparentam ser, mas criações da Causa Primária para lhe proporcionar a oportunidade de provações.

• O querer saber cientificamente como as coisas acontecem, é o que prende o Espírito à matéria; a razão para o Espírito deve ser: Deus sabe, faz e é; por isso, o Espírito deve se omitir de querer saber, ser ou fazer alguma coisa; deve-se desumanizar a razão, para que todos os elementos da vida mudem de valor.

• O destino desenrola-se dentro do predestinado, você pode apenas assisti-lo, então, deixe o barco correr e espere os acontecimentos em paz, viva interiormente com um padrão sentimental que traduza a seguinte frase: “seja o que Deus quiser”; se isso é uma provação, é o momento exato de pôr a sua fé em prática, principalmente nos momentos difíceis da vida. Pense espiritualmente, raciocine com valores espirituais, sem isso, a vida humana vai parecer sempre que está faltando alguma coisa.

• Não deixamos de realizar a elevação espiritual por causa da “vida” atribulada que vivemos, mas porque acreditamos que estamos “vivos”. A existência carnal, com todos os atropelos e problemas, não existe, é uma mera criação do ego, para a nossa provação espiritual, não temos nada a fazer nesta vida, não temos nada a construir, nada a decidir, nada a organizar, a vida é organizada por si mesmo, ou melhor, pela inexorável ação da Lei do Carma e da interdependência, de nada adianta nos preocuparmos com ela, pois ela se desenrolará da forma que tiver que desenrolar, no entanto, nosso “futuro” espiritual, não, ele depende de nossas ações espirituais atuais (“amar a tudo e a todos de forma equânime e incondicional, através do despojamento às coisas materiais”).

• O ser universal parte sempre da ideia que não sabe nada, pois tem consciência que se acreditar em algo, terá formado uma verdade relativa; na verdade, o individualismo nasce quando o Espírito se apega àquilo que está na mente da personalidade transitória, como verdadeiro, sendo assim, o ego não é individualista, ele é o “diabo”, ele propõe as verdades e você cede a esta tentação, utilizando o seu individualismo.

• Agressividade é a defesa violenta das verdades do ego, ou seja, uma exacerbação do individualismo. Ninguém agride ninguém, todos se defendem dos outros, é a defesa ao seu individual, ao seu “eu” material, ao seu ego, ela está se defendendo de você; na verdade, foi você que a atacou antes, contrariando alguma verdade ou padrão de comportamento dela, por isso, não fique ofendido, deixe-a defender-se de você, a sua defesa será: “ofereça a outra face, não tente se defender, doe a ela a razão”; por isso, não queira corrigi-la, achar que sabe a verdade, isso é soberba, julgamento, acusação, crítica, que são expressões do individualismo.

• Se alguém lhe chama de errado, não queira provar que está certo; se alguém disser que deve se mudar, responda: “deixa eu fazer errado”.

• Quando alguém quer fazer uma coisa diferente daquilo que o ser humano acha “certo”, é Deus dirigindo-o para mostrar que aquele homem ainda possui padrões, conceitos, ele não é o seu “inimigo”, mas sim, o seu verdadeiro “amigo”; aquele que é considerado “amigo”, ou seja, não expõe conceitos dos outros a eles mesmos, não o auxilia na Reforma Íntima. Deve-se buscar conviver com os seus “inimigos”, aprendendo aquilo que deve ser eliminado. Para amar o “inimigo”, é preciso alcançar a liberdade absoluta, aquela que não imponha a ninguém normas de proceder.

• É preciso muito trabalho para se conseguir a elevação espiritual; sem a vigilância para que a vida seja levada em oração, sem coragem para enfrentar-se sem culpabilidade, com determinação de persistir na vigilância o tempo inteiro e sem fé com conhecimentos racionados, a felicidade universal jamais será conquistada; é difícil, mas não impossível.

• A paixão (sentimento de apego às coisas, acontecimentos e pessoas) separa o ser do Todo Universal.

• Para Buda, a purificação de uma mente (Espírito) é alcançada quando ele abandona a paixão pelos ingredientes do raciocínio: formas, percepções, sensações, formações mentais e consciência (memória que possui das coisas do Universo).

• As formas, as percepções, as sensações, as formações mantais e a consciência, são os instrumentos que o Espírito utiliza para raciocinar; se o raciocínio é a “vida” de um Espírito, a forma de utilizar esses itens (apaixonada ou sem paixão), determina a “forma de viver” do ser. Razão é o raciocínio, utilizando apaixonadamente seus integrantes.

• Os ensinamentos são apenas um caminho para o fim das paixões e não devem se transformar em nova paixão.

• Na hora que você, por atos, cobrar organização, mas ao mesmo tempo não cobrar de você sofrer porque ele (filho, marido, etc.) não se organizou, libertar-se-á do individualismo, deixará de ser egoísta.

• FUNÇÃO ESPELHO (Santo Agostinho)

• Se um Espírito humanizado tem a sua frente, durante um acontecimento, alguém que quer “levar vantagem” sobre ele, é Deus mostrando-lhe que ele quer levar vantagem sobre os outros, ou seja, mostra a Real imagem do que você é na Realidade, mesmo que não se entenda como tal. Se você acha o mundo “uma droga”, tenha certeza de que este mundo é o seu espelho, ele sempre estará e será um reflexo do que você é no interior. Tudo que você constata no mundo exterior (nas pessoas, objetos e acontecimentos), é o mesmo que existe no seu interior (no seu ego).

• Quem não tem verdades, não se ofende com nada; só é ofendido quem acredita em alguma coisa (se não acredita que trabalha bem, não ficará ofendido quando alguém disser que trabalha mal).

• A segunda parte da função espelho é quando você e sua participação, serve de oportunidade para a reflexão do próximo, ou seja, quando você pratica algum ato frente a alguém. Saiba que você não pratica nada frente a alguém, apenas espelha um “reflexo” do íntimo (verdades do ego) desta pessoa, ou seja, em cada relacionamento entre dois seres humanizados, o que cada um pratica, serve como espelho para o outro, tudo está interligado, é interdependente (Buda). O outro pratica o que você precisa e você reage sempre da forma que ele precisa, por isso, não há culpas. Santo Agostinho não diz que precisamos avaliar possíveis “erros” cometidos para outrem, mas diz que precisamos aprender a reconhecer se não faltamos a algum dever e se ninguém tem motivo para de nós se queixar; faltar o dever seria não servir de espelho para o próximo, levando-o, assim, a não se autoconhecer. É Deus que é o Senhor Supremo dos Carmas, é Ele quem comanda a nossa participação dentro dos atos humanos, por isso, ninguém deixará jamais de fazer a sua parte, alguém jamais deixará de receber a presença de um “espelho” que lhe facilitará o autoconhecimento necessário para a Reforma Íntima. Servir o próximo, é quando o ser humanizado cria uma situação como espelho do próximo, sem vivenciá-la com uma motivação individualista (“eu quero, eu gosto, eu acho”), desapegadamente ao seu ego, cumprindo o seu dever e amando universalmente. A reação com prazer (“fiz mesmo, ele precisava, ele merecia, eu tinha que brigar mesmo, ele que se vire”), é um descumprimento do “dever” do ser humanizado como instrumento de auxílio na Obra do Pai; sendo assim, aquele que cumpre realmente o seu “dever”, deveria imaginar da seguinte forma a sua participação nos acontecimentos, “tinha que acontecer desse jeito e eu tinha que ser o instrumento de Deus para tanto, Louvado seja o Pai”. Tudo que acontece (o que você faz e o que os outros fazem), não é a vida em si, mas sim, Deus criando personagens e situações para que os espelhos se reflitam.

• Viver a vida, é vivenciar a existência no seu sentido mais amplo, a Graça de Deus para com seus filhos, e sentir a glória de estar encarnado para o trabalho da Reforma Íntima, ao invés de viver os acontecimentos da vida (família, emprego, filhos, etc.); enfim, você vivencia o que o ego lhe diz que está acontecendo e não a “vida”.

• Você não pode calar a mente, pois o ego funciona por comando de Deus. Ele cria o funcionamento do ego e faz isso para que o mundo interior (a compreensão dos acontecimentos da vida) do ser humanizado seja criado e, assim, ele possa ter a oportunidade da sua provação. O que você precisa fazer, é libertar-se da ação da mente, é viver “acima” do que o ego diz que é real.

• Deus avaliará apenas a intenção (sentimento, ação espiritual) com que o ato for praticado e não o próprio ato em si (“não gostar de alguém, agressão física, etc.).

• A mente não raciocina, apenas compara informações recebidas em um determinado momento, com outras que existem nos seus arquivos (memória), para construir uma realidade, pouco se importando se aquilo é Real ou não.

• A mente não é formada apenas durante a encarnação, mas é criada antes dela, é alterada e acrescida durante a vivência como ser humanizado.

• A mente é composta por dois tipos distintos de verdades: as “genéricas” e as “individuais”. Quanto às verdades genéricas, não há como controlar a mente, como alterar a compreensão sobre aquele objeto (parede), porque ele é universal e eterno, mas quanto às verdades individuais, é possível controlar a mente para se alcançar a elevação espiritual. Deve-se libertar-se de qualquer opinião individual sobre as verdades genéricas que a mente cria.

• Um acontecimento é uma verdade genérica que não deve ser qualificada como verdades individuais (certo e errado, etc.), para que aja a elevação espiritual.

• Estado de Espírito seria o estado sentimental do Espírito em um determinado momento.

• Orai e Vigiai: orai é manter-se em relação amorosa estreita com Deus, e a vigilância deve ser exercida sobre os pensamentos, para não deixar que eles quebrem esta relação.

• Veja tudo que acontece como o que é de verdade, uma emanação de Deus, o amor.

• A dor não está na carne, mas nasce na mente; a dor é o ego que cria e quem está subordinado ao ego, faz “doer a dor”.

• Não se preocupe em alcançar uma compreensão sobre esses ensinamentos, que levarão à criação de novas verdades, mas esteja sempre atento para eliminar tudo o que o ego lhe disser a respeito dessa leitura, e não em tornar-se um sábio, “conhecendo” coisas novas. Não se preocupe em renascer (ser um novo homem com novas verdades), mas vá matando-se pouco a pouco durante a leitura. O renascimento será dado por Deus como carma (reação a uma ação), pelo trabalho de autodestruição da humanização. Ninguém constrói o homem novo, mas mata o velho a aí o novo surge vindo de Deus.

• A Atenção Plena Correta, deve ser usada constantemente com o objetivo de libertar-se do ego, isso é feito através do não-pensamento, que é quando você recebe o pensamento do ego, mas não se prende a ele, não acredita nas verdades que ele traduz. Se você acreditar no pensamento do ego, ele será arquivado na memória e se retroalimentará de argumentos ilusórios, que serão tratados como reais (o ego lhe diz que alguém não presta, você aceita, vai para a memória, e é alimentado com o porquê você deve acreditar que aquela pessoa não presta (“ela fez isso, ela falou aquilo, etc.”)).

• Você precisa aprender a ter o mesmo ânimo (equânime) entre um bêbado caído na rua e o seu marido, pai ou irmão; isto é elevação espiritual, amar a todos igualmente.

• Sempre que você raciocina e chega a uma conclusão e a coloca em prática, mesmo que esta decisão seja servir o próximo, estará servindo a si mesmo, porque está fazendo o que quer. Para poder servi-lo realmente, seria preciso que não houvesse este querer individualizado, que busca ser satisfeito antes de tudo; seria preciso estar equânime com a situação, ou seja, sem desejo algum, para poder realmente servir.