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Versículos 23 e 24 | |
Versículo 25 | |
Versículo 26 |
23. Ó tu, o melhor dos Bhâratas, falar-te-ei a respeito do tempo no qual os yogues, deixando seu corpo, alcançam a emancipação ou têm que nascer de novo.
24. Ao deixar o corpo, tomando o caminho do fogo, da luz, do dia, da quinzena da lua luminescente e do solstício setentrional, os vivenciadores de Brahman vão a Brahman.
25. O yogue que, ao morrer, vai pelo caminho do fumo, da noite, do quarto minguante e do solstício meridional chega à esfera lunar e logo renasce.
26. Esses dois, o luminoso e o escuro, são considerados como os dois caminhos eternos do mundo – um é o sendeiro da sabedoria e o outro o da ignorância. Por um, o homem alcança o não retorno (ou liberdade); pelo outro, o homem retorna vezes seguidas.
Cristo disse que havia um caminho largo e outro estreito; Buda fala que existe o estado iluminado e o não; o Espírito da Verdade falou em optar pelo bem ou pelo mal. As palavras pouco importam: o importante é você compreender que existem dois caminhos. Em um se percorre na luz e noutro se percorre na escuridão. Qual o caminho que contém luz?
Deus é a fonte Suprema de luz do Universo. Sendo assim, o caminho luminoso é aquele que é vivenciado com a presença Dele. Já o caminho escuro é aquele que é percorrido sem Ele. Quando se vive o caminho luminoso estanca-se a sansara, a roda de encarnações. Enquanto se vive sem Ele sempre se estará preso ao nascimento e renascimento.