Senhor da yoga - Cap. 4 - Caminho do conhecimento

Versículo 17

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Senhor da yoga - versículo 17
Senhor da yoga - versículo 17

17 - A natureza da ação justa deve ser bem compreendida, bem como a natureza da ação injusta e o que é a verdadeira não-ação. A natureza do Karma (ou ação personificada e conseqüência) é em realidade muito difícil de compreender.

Qual a verdadeira natureza da ação justa? A ação não intencional, ou seja, é aquela que não lhe traz prazer nem acusações. ' Eu fiz'. 'Porque você fez'? 'Porque eu fiz'. 'Para que você fez'? 'Para fazer'. 'E no que vai dar o que fez'? 'Não sei, vai dar no que der'. Esta é uma ação vivenciada como ação justa. Na hora que disser que estava com vontade de fazer aconteceu uma ação injusta, pois tirou proveito individual daquela ação. O proveito individual tanto pode ser a auto-acusação quanto prazer.

A natureza da ação injusta é qualquer coisa que lhe traga prazer ou sofrimento.

A natureza do carma, também comentada por Krishna neste texto, significa a origem do seu débito. São as eternas perguntas que todos os que acreditam em carma se fazem: 'por que eu tinha que passar por isso'? 'O que eu fiz ontem para hoje merecer isso'? 'Na vida passada eu devo ter feito determinada coisa para receber isso hoje'. Vocês querem sempre saber a origem do carma de hoje: 'se eu soubesse o que fiz ontem compreenderia por que estou vivendo isso hoje'... Mas, neste caso, estariam vivendo uma intenção novamente: estariam vivenciando o carma com a intencionalidade de vencê-lo.

Vocês precisam vencer o carma sem a intenção de vencê-lo. Na verdade, vocês vão se elevando sem saber que estão se elevando. Para isso vocês devem confiar na justiça de Deus e não ficar perguntando onde estão as provas que condenam vocês.