Amor universal

Cumprindo a lei do amor

Deixe-me falar algo interessante, já que estamos falando de amar...

No Universo existe uma Realidade. Ela tem um “R” maiúsculo e nada tem de material, ou seja, não pode ser descrita por ideias, imagens ou formas. Este é o mundo do espírito. O mundo em que o ser universal vive é a Realidade do Universo. Acontece que quando encarnado este espírito está ligado a uma consciência que produz realidades diferenciadas.

A partir daí posso dizer que o espírito está vivo, no sentido de ativo, no mundo espiritual, mas está com a sua visão – não visão, olhar, mas percepção – ofuscada pelas realidades, com “r” minúsculo, realidades criadas pela consciência humana a qual está ligado. É a partir desta dupla realidade que vivem todos os seres universais durante a encarnação que temos que compreender a questão do amar...

Na Realidade o espírito está sempre amando. Na realidade, na ilusão criada pela consciência humana, ele pode estar vivendo outras coisas. Se isso é verdade, o cumprimento da lei do amor, para o espírito encarnado, não é amar, mas sim não acreditar nas realidades ilusórias. Não acreditar no não gostar, no ficar chateado, em ter sido agredido ou em estar bem que a personalidade humana cria. Desacreditando destas concepções que a consciência humana cria, poderá atingir a consciência de já estar amando. Agora, se ele ainda achar que a realidade gerada pela consciência humana é a sua verdade naquele momento, jamais conseguirá viver a Realidade.

Sendo assim, posso dizer que cumprir a lei do amor é não acreditar nas emoções que a mente cria para a ação de amor dos espíritos...

Ama o próximo aquele que não acredita que tem raiva dele. Ama a Deus acima de todas as coisas aquele que não acredita que gosta de uma determinada pessoa. O cumprimento dos mandamentos ensinados por Cristo não se demonstra amando, mas desacreditando das paixões que a mente cria.