Libertando-se da humanidade - Carta aos Gálatas

Ajudem uns aos outros

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Meus irmãos, se alguém for apanhado em alguma falta, vocês que são espirituais devem ajudá-lo a se corrigir. Mas façam isso com humildade e tenham cuidado para que vocês também não sejam tentados.

Se alguém for apanhado numa falta espiritual, ajude o outro. O que é uma falta espiritual? Será que roubar, brigar, bater em outro é uma falta espiritual?

Não pode ser, pois como já vimos neste estudo, o ato não caracteriza a vida, mas a intenção com que cada um participa das ações. Quem rouba outro é porque quer a posse do objeto, ou seja, tem a intenção de obter a posse do objeto para si. Quem bate em alguém é porque não gostou do que ele fez e reage com a intenção vingar-se e, desta forma, obter a razão.

A intencionalidade de cada ser, nestes casos, foi buscar para si alguma coisa e por isto podemos afirmar que eles se basearam no individualismo. Portanto, a falta espiritual que Paulo está falando, é o individualismo com qual o ser humanizado participou da ação.

Seguindo o conselho de Paulo, você, vendo alguém agindo motivado pelo individualismo, deve auxiliá-lo. No entanto, este auxílio deve ser feito de forma humilde e não com arrogância.

Para auxiliar o próximo humildemente você não deve postar-se como um professor e dizer: “você está errado”. Isto porque ao agir desta forma estará agindo dentro da mesma intenção daquele no qual você viu falta: individualismo. Isto porque, se ele quer para si, você também quer: ter a razão.

Para ajudar o próximo com humildade deve-se abrir mão do individualismo. Se o outro diz “eu quero”, você diz, “toma, é seu, faça o que quiser com isto”.

Só neste caso você estará ajudando o próximo realmente, pois estará ensinando-o a abrir mão do seu individualismo, que constitui aquilo que Paulo chamou de “falta espiritual”. Você, agindo com humildade e doando ao próximo a razão, estará exemplificando o ensinamento.

Por isto Cristo ensinou: se alguém lhe pedir a túnica, dê também a capa; se alguém lhe pedir para carregar uma carga por um quilômetro, carregue-a dois. Ou seja, esteja sempre preparado para dar a mais do que os outros pedem para que desta forma esteja sempre exemplificando a consciência amorosa da ação.

No entanto, para agir desta forma, como Paulo ensina, é preciso ter cuidado para não cair na tentação. Esta “tentação” se traduz na ação do ego que o impulsiona a utilizar o seu individualismo na hora de ajudar o próximo. Quando, movido pelo ego, o seu apoio ao outro começa a partir do julgamento do “certo” e “errado” da ação.

Esta é a tentação. Cuidado na hora que quiser ajudar os outros para que você também não ceda à tentação imposta pelo ego e haja com individualismo, ou seja, queira para si, mesmo que seja apenas “estar certo”.

Ajudem uns aos outros e assim estarão obedecendo a lei de Cristo. Se alguém pensa que é importante, quando de fato não é, está enganando a si mesmo. Que cada um examine a sua própria maneira de agir. Se ela for boa, então pode se orgulhar do que ele mesmo fez, sem precisar se comparar com a conduta dos outros.

Neste texto Paulo utiliza uma palavra que eu já conversei muito sobre ela: orgulho.

A humanidade desde muito tempo vem recebendo informações espirituais para não ter orgulho. No entanto, tal afirmação é divergida por causa de interpretações. Eu afirmo, assim como Paulo o fez: o ser humanizado deve se orgulhar.

Isto porque, na caminhada espiritual, o orgulho da realização dos ensinamentos dos mestres é a “sensação do dever cumprido”. É a sensação de estar do lado direito de Deus, ao lado do Pai, estar realizando o caminho para a Perfeição.

Agora, quando você pega esta sensação e a joga contra outro, ou seja, a utiliza para desmerecer o próximo, ela se transforma em soberba. O que era uma sensação “positiva” que levaria a novas realizações, se transformou em uma arma para ferir o próximo.

Desta forma quando um ser humanizado diz “eu fiz”, não é erro aos olhos de Deus. Agora quando afirma, “eu fiz e por isto sou melhor, você não sabe fazer nada”, esta frase denota a intencionalidade de um auto-elogio que, para existir, necessita da condenação do outro.

Neste exemplo fica clara a diferença entre orgulho e soberba. O orgulho é a constatação da realização, mas a soberba é a sensação que move o espírito a comparar o que fez à ação do próximo encontrando sempre elogios para si e descréditos para o outro.

É por isto que Paulo nos diz: tenha orgulho, mas para isto não é preciso “se comparar com a conduta dos outros”, pois aí o orgulho acaba e nasce a soberba.

A soberba é, portanto, a demonstração da intencionalidade individualista, mas o orgulho não. O orgulho é universalista, pois agirá como um “motor” que lhe levará a realizar novas conquistas, uma sensação que lhe impulsionará para frente, espiritualmente falando.

Porque cada um deve levar a sua própria carga.

Quem está aprendendo o Evangelho de Cristo deve repartir todas as coisas boas com aquele que o ensina. Não se enganem: de Deus não se zomba. Aquilo que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá.

Vejam como os ensinamentos de todos os mestres se fundem, mesmo que não seja de forma explícita. Anteriormente afirmei que Paulo foi o primeiro espírita; agora ele se transforma em budista.

Isto porque nesta frase de Paulo está a base da lei do carma ensinada por todos os mestres, mas principalmente pelo Iluminado: você colherá exatamente o que plantar.

Ninguém planta arroz e colhe trigo, planta banana e colhe abacate. A colheita de um ser universal será sempre exatamente o fruto da semente que plantar. Nada poderá germinar diferente do que foi plantado.

Trazendo este ensinamento para a vida carnal, se um ser humanizado planta “crítica”, por exemplo, por estar cedendo a tentação de utilizar-se do seu individualismo, certamente colherá “crítica” no futuro, pois este é o fruto exato daquela semente.

No momento da colheita, de nada adianta se dizer que o outro está “errado” ao criticar, pois ele estará sendo apenas o instrumento para dar a este ser humanizado o fruto do que ele plantou. A crítica de agora, portanto, é apenas o fruto da semente que aquele ser humanizado plantou na humanidade anteriormente e não um “erro” cometido por esta pessoa.

É isto que precisamos compreender se quisermos evoluir espiritualmente e cessar a roda de encarnações carmáticas. Ao invés de continuarmos plantando eternamente elementos que não sejam frutos de uma consciência amorosa, aprendermos a amar incondicionalmente, pois a plantação não amorosa gera a necessidade do ser universal permanecer preso à roda de encarnações.

Para isto, de nada adianta participarmos de uma ação carmática (receber críticas) e utilizar o próprio ensinamento para acusar os outros e, assim, persistir na plantação da mesma semente sempre. A ação carmática só será extinta quando você alterar a semente que planta.

Compreenda: na vida do espírito existe apenas o momento atual. Outra coisa: o próximo momento não poderá ser criado no futuro, pois ele será resultado da plantação deste momento.

Quando a colheita se transformar em presente (for o momento atual) extinguir-se-á aquela plantação e uma nova sementeira será iniciada para que sejam colhidos os seus frutos no futuro. Ou seja, os próximos momentos sempre serão fruto da vivência do momento anterior.

Mas, o que é plantar? É vivenciar um momento com uma intencionalidade. A “plantação” não se faz com o que se pratica (atos), mas com a intencionalidade (característica primária da vivência para Deus), com que se participa dos acontecimentos.

O acontecimento é destino, ou seja, foi pré-determinado em um momento anterior como fruto de uma plantação, mas ao vivenciá-lo cada ser humanizado agrega a ele uma intenção que será a plantação para o futuro. É isto que o Espírito da Verdade responde a Kardec quando fala a respeito da fatalidade dizendo que, “com relação às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o seu livre arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir”.

A partir destas compreensões, podemos concluir que se neste momento um ser humanizado está vivendo uma situação onde é criticado, isto é a colheita dos frutos gerados pela sua participação anterior em acontecimentos da vida carnal com a intencionalidade de criticar os outros. Nesta vivência ele tem o livre arbítrio de ceder à tentação do ego (não plantar novamente a intenção de crítica) ou deixa-se levar pelo “tentador” e participar da ação com a intencionalidade individualista novamente.

Cedendo à tentação planta novamente individualismo e terá que receber os frutos desta intenção. Não cedendo, quebra o ciclo carmático e poderá, então poderá colher ações diferenciadas.

  O que falamos agora é muito importante para que o ser humanizado aprenda a viver uma coisa chamada presente, o momento de agora. Sem aprender a viver o agora, o ser humanizado jamais conseguirá alterar o seu futuro.

Seguindo o raciocínio do que plantar colherá, o presente é a colheita do que foi plantado anteriormente. O agora não poderia ser diferente do que é, pois ele foi decidido no “passado” quando o ser humanizado vivenciou determinado acontecimento com uma intenção. Ou seja, se hoje está recebendo uma crítica isto não poderia deixar de acontecer porque, anteriormente, criticou alguém.

Desta forma, o presente não pode ser vivenciado como algo que pode ser alterado agora, pois isto jamais poderá acontecer. O que pode ser feito é a mudança do futuro, alterando-se a plantação do agora.

Também não adianta vivenciar o presente voltado para o passado, pois aquilo que foi plantado anteriormente já deu seus frutos e se extinguiu. Falo isto porque muitos seres humanizados que compreendem a lei do carma, ao invés de buscarem alterar a plantação de agora, vivem se lastimando de terem plantado a semente que levou à colheita destes frutos.

Estes seres não compreendem que ao se lastimar estão novamente plantando acusações, mesmo que seja a si mesmo, que lhe levará a colher mais acusações. Desta forma, de nada adianta voltar ao passado para acusar-se, pois ele não poderá ser alterado jamais.

Além disso, não adianta se viver o presente de olho no futuro, ou seja, viver hoje sonhando com um dia de amanhã diferente. Quem age desta forma não consegue se conscientizar da tentação do ego e não planta para poder colher aquilo que sonha.

O que determinará o futuro é o momento de agora. Portanto, Viva-o prestando atenção nas suas intenções neste momento que você está plantando, porque isto construirá o seu futuro. De nada adianta sonhar com dias melhores, pois eles estão sendo construídos enquanto você apenas sonha.

Por isto Buda ensina: você é herança de você mesmo. É você que deixará o seu legado para você mesmo amanhã e mais ninguém. Pense sempre nisto quando estiver construindo o seu próprio patrimônio para o futuro no agora.

Participante: Como devemos nos portar quando vamos a um centro de umbanda, por exemplo?Eu vou pedir uma bênção, uma limpeza da aura ou um abraço da entidade. Outros vão pedir coisas como amor emprego, etc.

Para entender como devemos nos portar com um espírito desencarnado, vejamos como devemos nos portar com outro ser humanizado que, afinal de contas, é também um espírito.

Quando você vai à casa de outra pessoa fazer uma visita o que faz? Entra, cumprimenta, troca amabilidades, bate papo e vai embora, não é isto? Ir à casa do outro para pedir favores pessoais é sempre desagradável, não?

É a mesma coisa da sua pergunta. Quando você vai a um centro espírita deve ir com a mesma intencionalidade da visita a seres humanizados: rever os amigos que ali estão. Além disso, você deve ter ainda uma intencionalidade maior que, aliás, também deveria estar presente na sua visita à casa de amigos: religar-se a Deus.

Qualquer relacionamento, mesmo que fora do “terreno sagrado”, é uma boa oportunidade para se religar a Deus, ou seja, para amar. Portanto, quando for à casa de alguém não esqueça de acrescentar em seus objetivos também o amar ao próximo e não vá apenas buscando o prazer.

Mas, voltando à sua pergunta, ir à casa dos outros para pedir alguma coisa é sempre uma situação de constrangimento, pois pode ser que eles “batam a porta na sua cara”. Da mesma forma, ir a um centro espírita (ou a uma igreja, templo, etc.) apenas para pedir, se corre o mesmo risco.

É isto que nós precisamos começar a entender. Cristo ensinou assim: quando orar não peça nada, pois o Pai sabe melhor do que você o que precisa. Então, a oração tem que ser uma união sentimental com Deus e não um momento de recitação de uma lista de pedidos.

Esta seria a resposta à sua pergunta. Mas, me permita mais um adendo para não fugirmos ao tema desta conversa.

Se você vai ao centro espírita com amor no coração, ou seja, apenas para visitar as entidades, vá. Agora, se o outro vai pedir, deixe-o ir. Não deixe que o ego lhe tente a criticar o próximo porque ele assim age.

Veja bem: o problema é dele e não seu. Não queira julgá-lo por utilizar o seu livre arbítrio e ceder à tentação aprisionando-se à paixões e desejos.

O problema é dele porque será ele que se iludirá imaginando que, apenas porque desejou, Deus terá que dar. Você sabia que é quando o ser humanizado se deixa ser movido por esta intencionalidade (ganhar o que deseja) que começam todos os problemas de relacionamento com Deus?

Repare. Como Cristo ensinou, Deus sabe o que precisamos melhor do que nós mesmos e por isso Ele não se submete aos nossos pedidos. Aquele homem, portanto, que não compreendeu a consciência amorosa e pediu, poderá não alcançar o seu desejo.

Quando isto acontecer acusará a entidade e irá procurar outra naquele centro. Deus novamente não se submeterá e ele então acusará o próprio centro e irá procurar outro.

Continuando a não receber o que deseja, acusará a religião, no caso a Umbanda, e trocará de religião. Este processo avança até que o homem se desacredita de Deus.

Mas, do fato dele afastar-se do Pai o culpado não foi a entidade, o centro, a religião ou o próprio Deus, mas o homem que apenas pensou em si mesmo. Ele afirmava que ia falar com aquela entidade para encontrar Deus, mas isto não é realidade, pois sempre objetivou alcançar aquilo que queria (intencionalidade)

Se plantar o que a sua natureza humana deseja, essa mesma natureza lhe dará colheita de morte. Porém, se plantar o que agrada o Espírito de Deus, do Espírito colherá a vida eterna.

Já falamos que a natureza humana é contrária à natureza espiritual. Mas, agora Paulo nos diz que a natureza humana traz a “colheita de morte”.

Esta frase de Paulo não deve ser entendida como o fim da encarnação (morte), mas o que deve ser compreendido é que plantar com a natureza humana traz a colheita do que é humano. Tudo que é humano é morte para o espírito, pois a humanização o afasta do Pai, como já vimos quando falamos de materialidade e espiritualidade.

A colheita humana originária de uma plantação com a natureza humana é a vicissitude durante a vida, ou seja, a alternância nas situações de uma existência. Quem vive na vicissitude alterna a vida entre momentos que gosta e momentos que desgosta.

Portanto, quem planta utilizando-se da natureza humana, vive a vida guiado pelo padrão de “certo” e “errado” (submissão às leis), colherá elementos desta mesma natureza, ou seja, o prazer ou a dor.

Quem planta guiado por sua natureza espiritual, a consciência amorosa da ação, só colherá espiritualmente, ou seja, receberá amor. É isto que Paulo está nos ensinando.

Apesar desta afirmação vamos deixar uma coisa bem clara. Este colher que estou falando não se trata de acontecimentos, mas de sentimentos. Não estou afirmando que quem plantar com a natureza espiritual viverá sempre uma situação que estampe ser amado incondicionalmente, mas que se sentirá assim em qualquer situação.

Como Cristo ensinou, não se acende uma lamparina para se esconder debaixo de um cesto. Ao contrário, ela deve ser colocada no ponto mais alto para que com sua luminosidade guie aqueles que mais precisam.

Desta forma, quando você conseguir atingir a consciência amorosa da ação, Deus lhe utilizará para amar aqueles que gostam de acusar, caluniar, agredir, para que você responda amando e com isto ajude o próximo a aprender o amor incondicional.

Não foi isto que ele fez com o holofote mais poderoso do planeta, Cristo?

Não nos cansemos de fazer o bem. Porque, se não desanimarmos, colheremos quando chegar o tempo. Portanto, sempre que pudermos, devemos fazer o bem a todos, especialmente aos que pertencem à nossa família na fé.

Duas informações de Paulo neste finalzinho de texto que são importantes: Primeira: você colherá na vida eterna, ou seja, durante a eternidade da sua existência espiritual. Isto quer dizer que obrigatoriamente a sua colheita não se dará daqui a um segundo.

Quem vive pela natureza espiritual não tem pressa, pois sabe que colherá na hora que Deus lhe der. Esse ensinamento quem trouxe foi Salomão quando disse há “tempo para tudo”.

O ser humanizado precisa se conscientizar desta grande Verdade Universal, pois há um tempo para se plantar e outro para se colher. Mas, entre a plantação e a colheita, existe o tempo da germinação, da adubação, ou seja, de se olvidar esforços para cuidar da planta até chegar a hora do fruto.

Ninguém planta hoje e colhe amanhã. Só o ser humanizado quer plantar hoje e colher hoje mesmo. Por quê? Porque sabe que ele vai acabar, vai morrer.

Para aquele que vive sob a natureza espiritual não há morte e por isto vive com a consciência da existência eterna. Por causa disto não têm pressa em colher os frutos da sua plantação. Ele não quer coisas de o pronto, mas espera pacientemente a hora que acontecer.

O ser humanizado quer as coisas imediatas: “eu plantei tenho que colher hoje mesmo”. Você não pode ser assim, porque é um espírito e tem toda a eternidade para receber o que o Pai tem para lhe dar.

Já o segundo aspecto que gostaria de comentar é a respeito dos “irmãos de fé” a quem Paulo diz que devemos fazer o “bem”. Numa leitura rápida poderíamos compreender que devemos fazer o bem àqueles que pertencem a nossa religião, mas isto seria não alcançar a Deus.

Quem tem fé em sua religião ama-a e não a Deus, mesmo que o conjunto doutrinário desta religião louve a Deus. A fé não pode ser exercida por elementos relativos, ou seja, que possam alterar-se com o passar dos tempos ou que não sirvam para todos.

A fé, a confiança e entrega, para que seja bem sucedida, necessita que seja exercida por algo Universal, ou seja, que jamais se altere e que seja único para todos. Quem deposita a sua confiança a algo que possa alterar-se ou que não seja igual para todos, está arriscado a se ferir.

Apenas Deus é Universal, ou seja, apenas o Pai e Sua ação nunca se alteraram ao longo do tempo e sempre foram igualitários com todos. Por isto, apenas Ele e Sua ação merecem ser objeto de fé.

Por isto, quando Paulo diz que devemos ser bondosos com nossos irmãos de fé, está se referindo a toda espiritualidade, encarnada ou não, e não apenas àqueles que professem nossa religião.