Realidade

A criação divina

O ser humanizado não consegue acompanhar a criação divina porque está obscurecido pela matéria, ou seja, utiliza-se dos “Cinco Agregados”. Quando, pela sua perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá.

A criação divina pode ser de dois tipos: ser (espírito) e maté-ria. Estes são os dois únicos elementos que existem no universo, ou seja, o resultado da obra de Deus a cada micro fração de tempo através do seu faça-se.

“A matéria é o laço que prende o espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação” – O Livro dos Espíritos, pergunta 22a. Já o espírito é “o prin-cípio inteligente do Universo” – O Livro dos Espíritos, pergunta 23.

Portanto, uma das criações de Deus é o espírito, o ser uni-versal, o princípio inteligente do Universo, a alma: o nome não im-porta, mas sim saber que este elemento não é gerado por nenhum outro método (fecundação do óvulo, por exemplo) a não ser pelo faça-se divino.

 Ao criá-lo Deus colocou a seguinte observação: agora faça-mos o homem (que é o espírito), que será criado à Nossa imagem e semelhança. A partir deste ensinamento bíblico, podemos concluir que todo ser universal é filho de Deus e, além disso, é cópia perfei-ta de Deus (criado à imagem e semelhança).

Eu, você, todos os espíritos, somos filhotes de Deus, somos iguais a Ele. Tudo que Deus possui todo espírito também o tem, porque senão não haveria a imagem e semelhança. É por isto que Cristo diz: vós sois deuses. Somos todos iguais ao Pai, mas ape-sar desta semelhança, não somos o próprio Deus.