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Versículo 16 | |
Versículo 16 |
16. Eu Sou o culto védico. Eu Sou o sacrifício recomendado. Eu Sou a oferenda aos antepassados, Sou os cereais e as plantas medicinais, Sou a fórmula mágica utilizada nas preces, sou a manteiga derretida para a oblação, Sou o fogo e Sou a oferenda.
Tudo que foi citado por Krishna neste trecho são elementos místicos usados no culto da religião hinduísta. A partir desta informação, podemos entender que o Bendito Senhor está nos dizendo que toda forma de cultuar ao Pai é o próprio Deus.
Agora, se Deus é o próprio culto, para que cultuá-Lo? Nas seitas e religiões ocidentais se diz que é preciso rezar todo dia à noite, mas rezar para quem? Para Deus. Mas, Ele é a própria oração. Sendo assim, ara que rezar?
É preciso entender que Deus é tudo. Quando se fala tudo, se fala em todas as coisas. Por isso, a ciência religiosa e seus rituais é o próprio Deus. Quando o ser humanizado dedica-se diretamente a Deus, supera a ciência religiosa e os ritos propostos por ela. Por causa disso não há mais deveres.
Não é por não praticar as obrigações religiosas que o ser humanizado não chega a Deus. Até porque ninguém chega a Deus realizando sacrifícios a Ele, a não ser o sacrifício da sua intencionalidade. Deus é tudo e quando se fala isso se diz todas as coisas e nada pode escapar. Deus é a cura, mas também é a doença. Deus é o médico e o remédio, mas também é o mal.
Portanto, quando algum mentor lhe disser que é necessário fazer alguma coisa para aproximar-se de Deus, você não deve sentir-se obrigado a fazer. Se fizer fez, se não fizer, não fez. Mas, mesmo que faça, não faça o que lhe foi recomendado como obrigação, mas como culto a Deus.