Um minutinho da sua atenção

Um minuto de atenção, por favor

Na ação universal Deus faz o corpo físico executar ações. Você, o espírito, apenas observa. Ao observar pode tomar três posturas: ter intencionalidade, indolência ou devoção a Deus. Só que para atingir a última postura, aquela que leva à felicidade, é preciso estar no presente. Não se pode viver no futuro ou no passado e alcançar a devoção.

Para isso é preciso não viver a vida em blocos: ‘o que vou fazer de tarde, de noite, amanhã’? É preciso viver o momento de agora como se ele fosse único, sem amanhã ou ontem.

Só aceitar o pensamento que gera o que fazer amanhã, o ser vive sob a égide de rajas, porque não faz nada.

Portanto, quando falei em um minutinho da sua atenção, por favor, no início dessa conversa, estava dizendo: por favor, preste atenção ao seu minuto de agora.

Se não fizer isso, vai estar sempre agindo como um robô, ou seja, seguindo uma programação externa. Ao viver assim, estará abrindo mão do dom mais sublime que Deus deu: o livre arbítrio de escolher como reagir ao que está acontecendo.

Participante: agir no sentimento, não?

Sim, no sentimento.

O poder de escolher o sentimento que vai reagir a um acontecimento é o dom mais sublime que Deus deu ao seu filho porque é ele que pode igualar o ser a Deus.

O ser universal que está em um mundo de provas e expiações quer ser um Deus: ter os olhos abertos e o poder de separar o bem do mal – livro Gênesis da Bíblia. Só que a única coisa que realmente o pode comparar com o Pai é o poder de criar.

Espantados? Mas, é verdade.

Sim, só Deus tem o poder de criar, materialmente falando, criar coisa materiais. No entanto, o espírito tem o poder de criar espiritualmente falando, sentimentalmente falando. Ele exerce esse poder ao optar pela devoção a Deus, ao invés de viver com intencionalidade ou na indolência.

Quando opta por viver com uma emoção diferente da criada pelo ego, o ser está criando uma ação diferente.

O problema é que o espírito quando encarnado nesse mundo abre mão desse poder para tornar-se um robô da personalidade humana, um escravo dela. Por isso não cria nada: vive apenas o que a razão diz que é real. Isso é a sobreviver, passar pela. Para viver realmente é preciso ser criador.

Isso é possível de ser feito? Claro que sim.

Ninguém é escravo da hora, do trabalho ou de qualquer coisa desse mundo. Na realidade o ser é escravo de si mesmo porque aceita a escravidão a personalidade humana.

Ele não é escravo porque a razão impõe, mas porque se submete ao que a personalidade humana cria, porque aceita a prisão a intencionalidade ou a indolência. Se ele não deixar, nada pode escraviza-lo.

Por tudo isso peço um minutinho da sua atenção, por favor, nesse minuto.