“472. Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também criá-las? Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a ideia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações”.
O espírito desencarnado não carrega dinheiro nem vai jogar isso na rua. No entanto, ele pode saber onde tem dinheiro que caiu de alguém. Nesse caso, pode induzir o espirito encarnado para ir para aquele lugar acha-lo.
Isso pode acontecer, mas quem ele induz a isso? Será que é a qualquer espírito encarnado?
Participante: não, é aquele que precisa passar por essa prova.
Isso: o avaro. Aquele que tem cobiça. São esses que estão sujeitos a serem caminhados para lá. Para realizar uma prova.
Participante: mas isso não é regra, é?
Não, não é regra, mas acontece constantemente. Se o ser fora da carne for individualista buscará estes, porque ai sentirá aquela avareza, sentira aquela cobiça, que alimenta.
É isso que tem que ficar bem claro. Não é o espírito que vai jogar dinheiro, mas ele sabe onde tem dinheiro manda um determinado ser acha-lo, não para ficar rico, mas para testar a avareza e a cobiça dele.