Influência oculta dos espíritos

O instrumento do carma

“470. Os Espíritos, que ao mal procuram induzir-nos e que põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes alguma responsabilidade? A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às consequências. Pode Deus permitir-lhe que assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe determina tal procedimento. Compete-vos, pois repeti-lo.”

Nenhum espirito tem missão de ser individualista. Só será se quiser ser. Nesse caso, Deus se aproveita de você que optou pelo individualismo para gerar provas para outros. É isso que está dito ai, porque o mal é o individualismo.

Ser individualista é uma opção de cada espirito. É fruto do livre arbítrio de cada espirito. Só que ele não vai poder incitar nenhum outro ser ao individualismo. Ele não vai poder escolher uma vítima pelo seu interesse ou por acaso.

Deus é que cria e comanda o universo; Ele coloca na frente de quem tem sede a água, coloca na frente daquele que precisa ser testado em alguns pontos do individualismo, alguém que optou por aqueles pontos. Isso se chama interdependência das coisas.

Interdependência é um ensinamento de Buda que também está presente no ensinamento do Espírito da Verdade. É essa característica que rege o processamento da existência universal.

Deus é o sublime comandante dos carmas, ou seja, é Ele que coloca aquele que tem um carma, que gerou para si o carma de ser um obsessor, na frente daquele que gerou para si o carma de ser obsidiado. Isso é fundamental para se compreender na vida, porque Cristo ensinou: Deus dá a cada um de acordo com as suas obras.

Se o que o mestre ensinou é real, um ser jamais poderá receber diferente daquilo que fez. Se você quer, se gosta do individualismo, tenha a certeza que Deus colocará outro individualista ao seu lado com a intenção de que a interação os dois parem de ser individualistas.

Deus faz isso para que os dois possam evoluir, nunca para ferir, para magoar. Sempre é para gerar uma prova que possa levar aquele ser a viver mais feliz.