Bem aventurado - Mateus - conversa 03

Jesus cura uma mulher e uma menina

Enquanto Jesus estava falando ao povo, um chefe religioso chegou perto dele, ajoelhou-se e disse: A minha filha morreu agora mesmo! Venha e ponha as mãos sobre ela para que viva de novo. Então Jesus foi com ele, e os seus discípulos também foram.

Certa mulher, que fazia doze anos que estava com uma hemorragia, veio por trás de Jesus e tocou na barra da capa dele. Pois ela pensava assim: “Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada.”

Jesus virou, viu a mulher e disse: Coragem, minha filha! Você sarou porque teve fé. E naquele momento a mulher ficou curada. (Mateus 9. 18 a 22)

Outra vez Cristo falando que o ato humano, o acontecimento material, é resultado da fé, da entrega. Ou seja, que o gerador do carma é a fé.

Depois Jesus foi para a casa do chefe religioso. Quando viu os que tocavam música fúnebre e viu a multidão numa confusão geral, disse: Saiam todos daqui! A menina não morreu; ela está dormindo!

Então começaram a caçoar dele. Logo que a multidão saiu, Jesus entrou no quarto em que a menina estava, pegou-a pela mão, e ela se levantou. E a notícia a respeito disso se espalhou por toda aquela região. (Mateus 9. 23 a 26)

A história é parábola. Qual é a mensagem que está por trás?

Participante: eles acreditavam em algo que não era verdadeiro.

Sim, ele fala da cultura da morte com que os humanizados vivem.

Ele toca nesse aspecto quando afirma que as pessoas estavam tocando músicas fúnebres. Que músicas eram essas? O lamento. ‘É o fim, tudo acabou, minha filha morreu’!

 Vocês não tocam essa música fúnebre quando alguém morre? Não se lamentam como se aquela pessoa tivesse acabado? Mas, ela não está morta; está só dormindo. Vai renascer no outro mundo: é isso que Cristo ensina.

Vocês choram quando alguém morre, mas se dizem espiritas. Sabem que a verdadeira pátria do espírito é a espiritual. Não seria presumível, então que a morte fosse hora de fazer festa? Não deveria viver com a compreensão de que ninguém morre? Aquele pelo qual se lamenta e acredita estar morto vai renascer em outro mundo.

Essa parábola diz respeito ao ato funerário humano, principalmente daqueles que se dizem espiritualistas. Fala do choro por alguém que supostamente tenha morrido, do lamento pela morte. A música fúnebre nada mais é que um lamento pela morte.