Emoções

Destruindo o egoísmo

“917. Qual o meio de destruir-se o egoísmo”? (O Livro dos Espíritos)

Antes da resposta do Espírito da Verdade deixe-me fazer um pequeno comentário sobre o assunto. Prestem bem atenção ao que vamos falar agora porque se o egoísmo é a determinante do seu nível de elevação espiritual, a ascensão só acontecerá com vocês não mais subjugarem-se aos pensamentos egoístas. Portanto, o que falaremos agora é fundamental para aquele que pretende aproveitar esta encarnação.

Só quando compreendemos profundamente a questão do egoísmo poderemos realmente realizar o trabalho da reforma íntima. Sem esta ação moralizadora verdadeira o ser humanizado se ilude durante a sua existência carnal achando que está fazendo o certo e por isso continua vivendo o pensamento-emoção. Só depois do desencarne percebe a intenção egoísta que estava presente naquela vivência, mas aí já é tarde para alcançar a reforma íntima.

Costumo dizer que na luta contra a mente é preciso mirar no general e não nos soldados. O supremo comandante do ego é o egoísmo que cria vários soldados (vaidade, ganância, soberba) para combaterem o espírito. Este general, no entanto, está camuflado pelas próprias ilusões de certo e errado que a mente cria e por isso não é localizado.

O ser humanizado, então, luta contra os soldados, mas não ataca o comandante. O egoísmo permite que o ser faça isso e até que vença alguns de seus subordinados, para poder proteger-se no anonimato e continuar agindo nos subterrâneos da intenção dos seres sem ser percebido.

Portanto neste trecho iremos mirar no general da sua mente (nos seus padrões de certo e errado) e não ficar atirando em soldadinhos que são peões nesta batalha. Iremos tratar o cancro que causa a ferida e não tratar dos efeitos que ele provoca.

Como a resposta de Fénelon é grande e aborda diversos aspectos, a estudaremos em parte.

“De todas as imperfeições humanas, o egoísmo é a mais difícil de desenraizar-se porque deriva da influência da matéria, influência de que o homem, ainda muito próximo de sua origem, não pode libertar-se e para cujo entretenimento tudo concorre: suas leis, sua organização social, sua educação”. (O Livro dos Espíritos – pergunta 917)

O egoísmo decorre da materialidade, nos ensina o amigo espiritual.

Já estudamos anteriormente o tema materialidade e definimos que ela não se consiste em estar ligado a uma massa carnal, mas acontece quando o ser universal encontra-se ligado a uma mente humana. Portanto, o egoísmo surge e é natural no espírito quando ele está ligado a uma personalidade humana.

Sendo assim, enquanto houver a ligação com a mente, a intenção que o ser humanizado terá será sempre fundamentada no egoísmo. Não importa a que ato esteja nos referindo, vivenciá-lo subordinado aos padrões ditados pela mente é ter a intenção baseada no egoísmo.

 Seja na aplicação das leis humanas, seja nos padrões organizacionais de uma sociedade, seja na orientação do próximo sobre o que é certo (educar), enquanto o ser universal estiver humanizado (submisso aos padrões ditados pela mente) o egoísmo ocorrerá. Não importa que você ache que esteja certo ou até que a grande maioria concorde com você, se aplicar o que acha que deveria estar acontecendo para julgar a atitude do próximo ocorreu um egoísmo e não uma justiça ou um amor.

Mas você não vê assim. Acredita que o acatamento às leis humanas deve ocorrer, que os padrões organizacionais de uma sociedade precisam ser respeitados, que você deve educar os outros para eles ajam de forma certa. Mas quem disse isso?

As leis humanas são temporárias e individualizadas; as organizações sociais são extremamente diferenciadas de acordo com cada povo; o que você acha certo já se modificou milhares de vezes durante essa existência. Ou seja, nada disso é universal; e tudo que não é universal é ilusório, individual.

As leis que você acha certa são ilusórias, as organizações sociais que você imagina que todos têm que se submeter são ilusões, tudo que você acredita como certo mudará quando libertar-se dos padrões impostos pela mente. Portanto, exigir o cumprimento destes padrões ao próximo é submeter-se à personalidade humana o que, naturalmente, nos leva ao egoísmo.

Enfim, ter um padrão, seja sobre que assunto for, de certo ou errado, bonito ou feio, gera automaticamente o egoísmo. É por isso que Buda chama os padrões de paixões. Você é verdadeiramente apaixonado pelos seus padrões de certo e errado e desta paixão surge, então, o desejo do cumprimento daquilo que você acha certo e o desejo da não existência daquilo que você acha errado. Ou seja, o egoísmo em ação.

“O egoísmo se enfraquecerá à proporção que a vida moral for predominando sobre a vida material e, sobretudo, com a compreensão, que o Espiritismo vos faculta, do vosso estado futuro, real e não desfigurado por ficções alegóricas” (O Livro dos Espíritos – pergunta 917)

Dois aspectos a analisarmos neste trecho. Primeiro: o egoísmo acaba com a elevação moral.

Se o egoísmo é contrário à elevação espiritual e se ele é fundamentado no eu, o processo de reforma íntima se consiste em buscar o nós. A partir daí pergunto: o que é elevar-se moralmente?

Certamente não tem nada a ver com não fazer aborto, com não matar, ou seja, não está vinculada a padrões humanos. A elevação moral ocorre apenas quando o ser humanizado abandona o eu e vive o nós, não tendo importância que atos ele pratique.

O nós a que estamos nos referindo é aquele que é alcançado pela fusão perfeita de todos, ou seja, quando todos tiverem direitos iguais. Sendo assim, a elevação moral é alcançada quando cada um tiver o direito de ser, estar e fazer o que quiser e você não o julgue por isso.

Segundo aspecto destacado por Fénelon: o espiritismo lhe ensina a Realidade. Para podermos entender isso vamos ver que Realidade o Espiritismo nos ensina.

Em primeiro lugar o Espiritismo diz que você é um espírito encarnado, ligado a um ego, mas que não deixa de ser um espírito. Isso fica bem claro numa série de perguntas que já estudamos: O que era a alma antes de encarnar? Espírito. O que voltará a ser a alma depois de desencarna? Espírito. Estar alma, ou seja, encarnado, portanto, não acaba com nossa essência Real (espírito), mas apenas destaca uma condição especial temporária de vivência (estar ligado a uma personalidade humana).

Segunda Realidade que o Espiritismo ensina: há uma interação entre mundo espiritual e material a tal ponto que nada acontece neste mundo sem a interseção dos espíritos. Como esta Realidade trazida pelo Espiritismo nem sempre é aceita pela mente, vou citar textualmente o comentário de Kardec aos ensinamentos do Espírito da Verdade.

“Imaginamos erradamente que aos Espíritos só caiba manifestar sua ação por fenômenos extraordinários. Quiséramos que nos viessem auxiliar por meio de milagres e os figuramos sempre armados de uma varinha mágica. Por não ser assim é que oculta nos parece a intervenção que têm nas coisas deste mundo e muito natural o que se escuta com o concurso deles.

Assim é que, provocando, por exemplo, o encontro de duas pessoas, que suporão encontrar-se por acaso; inspirando a alguém a idéia de passar por determinado lugar; chamando-lhe a atenção para certo ponto, se disso resulta o que tenham em vista, eles obram de tal maneira que o homem, crente de que obedece a um impulso próprio, conserva sempre o seu livre arbítrio” (pergunta 525 a).

Nas perguntas seguintes (526 à 528) esta Realidade fica muito mais clara quando o Espírito da Verdade mostra que os espíritos conduzirão o homem que deve sucumbir de tal forma para uma escada quebrada ou para debaixo da árvore onde o raio cairá, já que eles não podem alterar o curso dos elementos da natureza. Cita ainda que aquele que não deve morrer de uma bala perdida será inspirado para se desviar e não que desviem a bala para salvar o homem.

Esta é a Realidade que o Espiritismo ensina: os espíritos comandam as ações do ser humano ao invés de, como mágicos, agirem sobre os elementos da natureza.

Este conhecimento deveria lhe levar, nas palavras de Fénelon a acabar com a ficção alegórica que você vive e que chama de realidade, verdade. A sua realidade não tem nada de Real, pois não percebe toda movimentação dos amigos espirituais guiando seus passos, mas imagina que age por moto próprio. Krishna também ao comentar a realidade que o ser humanizado vive a define a como fantasias fantasmagóricas. Ou seja, os dois mestres têm a mesma compreensão sobre aquilo que você vive como real: uma ficção, uma fantasia.

Olhe agora para o computador à sua frente. Você está vendo um monitor que está projetando uma imagem? Esta percepção é uma ficção alegórica, uma fantasia fantasmagórica. O que está à sua frente na realidade é fluído cósmico universal.

Você está vendo um inimigo, aquele que você não gosta? Isto é uma ilusão, uma ficção alegórica, porque não há um ser humano à sua frente, mas um espírito encarnado. A sua compreensão de que ele está agindo contra você também é uma ficção porque ninguém pratica atos, mas cumpre a ação guiada pelos amigos espirituais a partir do mundo dos espíritos.

Então veja. Não é só o hinduísmo que fala, mas também o Espiritismo diz que você vive uma peça de teatro chamada Divina Comédia Humana, como realidade, mas que ela não passa de uma ficção alegórica, de fantasias fantasmagóricas.

“Quando, bem compreendido, se houver identificado com os costumes e as crenças, o Espiritismo transformará os hábitos, os usos, as relações sociais”. (O Livro dos Espíritos – pergunta 917)

Quando bem entendido e identificado o Espiritismo poderá surtir algum resultado na sua elevação espiritual. Antes, não.

Que adianta você dizer que compreende os ensinamentos de O Livro dos Espíritos, que adianta dizer que se identifica com os ensinamentos trazidos pelo Espírito da Verdade, se ainda chora em um enterro acreditando que seu ente querido acabou? Que adianta dizer que se identifica com estes ensinamentos se eles afirmam que os espíritos nos guiam e que ninguém morre antes da hora e que Deus sabe a forma como cada um vai desencarnar (pergunta 853 a) se você ainda acredita num assassinato? Não adianta estudar: é preciso compreender e se identificar com a Realidade criada pelo ensinamento. Mas, para criar esta Realidade é preciso se libertar do individualismo, porque senão será ele que criará uma interpretação individual de O Livro dos Espíritos. Neste caso você não mudou nada, não reformou nada, porque a base, a essência da intencionalidade continua o que você acha está certo e o que os outros acham que se dane.

Esta palavra parece forte, mas é preciso compreender que quando nos apegamos somente àquilo que acreditamos como certo e não damos aos outros o direito de pensar diferente em qualquer aspecto da vida, estamos demonstrando o nosso menosprezo pelo irmão.

Repare que, como Fénelon, falei em todos os aspectos da vida e não só naqueles que você quer alterar. Este é o aspecto que precisa ser atentado por quem quer atacar diretamente o general. Se o ser humanizado separar verdades que podem ser abandonadas e deixar outras que imagina que são sem importância para o mundo espiritual, nada estará realizando. A vitória precisa ser total.

Não existem atos da vida que não tenham relevância na elevação espiritual. Tudo é fundamental no trabalho da reforma íntima porque só existe um único mundo que é composto por tudo.

“O egoísmo assenta na importância da personalidade. Ora, o Espiritismo, bem compreendido, repito, mostra as coisas de tão alto que o sentimento da personalidade desaparece, de certo modo, diante da imensidade”. (O Livro dos Espíritos – pergunta 917)

Exato: o seu sentimento egoísta precisa acabar quando surge a compreensão da existência única do espírito.

O desejo de a sua mãe permanecer viva, por exemplo, precisa acabar quando se compreende a real existência de um ser humano: a encarnação de um espírito. Quando você entende que ela é um espírito e que tem toda uma vida espiritual a ser vivida, precisa abandonar toda a sua vontade de que permaneça viva para satisfazer os seus caprichos.

Sem isso não adianta dizer que é espírita, não adianta orgulhar-se de seu conhecimento, não adianta ir ao centro toda semana. Sem esse despossuir o eu nada se faz, por mais que se desvende o invisível.

“Destruindo essa importância, ou, pelo menos, reduzindo-a às suas legítimas proporções, ele necessariamente combate o egoísmo”. (O Livro dos Espíritos – pergunta 917)

O que é reduzir às suas devidas proporções? É reduzir os fatos da vida à carne, à matéria, apenas.

No exemplo que dei anteriormente (a morte da mãe) reduzir este acontecimento à sua legítima proporção seria acreditar que um papel até então desempenhado por um espírito encerrou-se e não acreditar que a mãe morreu. É isso que é reduzir a importância: dar ao acontecimento o valor temporário que ele tem.

No entanto, mesmo para aqueles que conhecem os ensinamentos do Espírito da Verdade, a morte é tratada como se fosse o fim. Choram afirmando que nunca mais verão seus parentes e amigos, enquanto aprenderam que a existência do espírito é eterna. Quem age desta forma pode dizer-se espírita?

É preciso reduzir os acontecimentos do mundo à sua real importância. E o que vale um acontecimento do mundo? Nada. Cristo já nos ensinou: Deus julga a intenção de cada um. É isso que tem valor para o mundo espiritual: a intenção com que se participa dos acontecimentos.

Se você participa com a intenção de ganhar individualmente, não importa o que esteja fazendo, mesmo que seja um ato considerado pela humanidade como caridoso, você nada fez a respeito do mundo espiritual, ou a respeito da sua reforma: deixar de ser egoísta.

“O choque, que o homem experimenta, do egoísmo dos outros é o que muitas vezes o faz egoísta, por sentir a necessidade de colocar-se na defensiva”. (O Livro dos Espíritos – pergunta 917)

Que ensinamento maravilhoso. Vamos lê-lo juntos para tentar captar em toda profundidade o que Fénelon ensina.

O choque do egoísmo do outro lhe faz egoísta.

Ou seja, quando o outro faz o que quer baseado nos seus padrões de certo e errado, você se torna egoísta, ou seja, utiliza os seus padrões para julgar o outro e, assim, acaba achando que ele não deveria fazer o que está fazendo. Você se transforma em egoísta quando alguém lhe contraria porque premia os seus valores como certos e quer impô-los ao outro. Julga e critica quem defende o eu dele porque quer defender o seu eu.

Para acabar com este egoísmo existe um provérbio de Salomão que diz: se Deus é por mim, quem poderá ser contra. É isso que o ser humanizado se esquece e, por isso, tenta se defender do outro. A humanidade não vê Deus a seu favor. Vive com a realidade de que o outro está lhe massacrando, ferindo, atacando, mas isso é ilusão. Na verdade o outro está apenas exercendo o direito dele achar que está certo.

Mas, para que ele age assim na sua frente? Para que você se liberte do seu individualismo. Veja, se você não se conscientizar que não existe o certo, mas sim o que você quer que seja feito, ou seja, o seu certo, não evoluirá nunca. É para que você se conscientize de que existe um certo que precisa ser eliminado para acabar com o egoísmo é que Deus faz os outros fazerem diferente do que você espera e quer

Podemos, então, compreender que Deus faz o outro usar do individualismo dele na sua frente para que você tenha uma oportunidade de dizer: “meu Deus, eu sou egoísta porque quero que o outro utilize o meu certo e não o dele”. Este é o motor da vida, ou o carma em ação.

Conscientize-se de que você quer cobrar mudanças no outro, exigir padrões de ação neles, mas não quer que ninguém lhe cobre a mesma coisa, que ninguém lhe contrarie. Egoísmo, puro egoísmo.

Se Deus é por mim e está ao meu lado, o outro pode fazer o que quiser que não vou precisar exigir a justiça para mim, mas entenderei o recado do Pai e O louvarei amando a todos que são diferentes de mim, sem cobrar mudanças neles.

Foi isto que Fénelon ensinou e, por isso eu disse: que lindo ensinamento.

“Notando que os outros pensam em si próprios e não nele, ei-lo levado a ocupar-se consigo, mais do que com os outros. Sirva de base às instituições sociais, às relações legais de povo a povo e de homem a homem, o princípio da caridade e da fraternidade e cada um pensará menos na sua pessoa, assim veja que outros nela pensaram”. (O Livro dos Espírito – pergunta 917)

Portanto, aplique este ensinamento para qualquer situação que você viva, independente da suposta importância que conceda a eles. Assim, com certeza, ele servirá como base para a prática da caridade necessária ensinada pelos mestres. Ou seja, que ele sirva como guia a você quando é criticado, acusado, perseguido, xingado, ofendido, atacado, para auxiliá-lo a viver inteligentemente com suas emoções.

Deixe os outros falarem e acharem o que quiserem. Dê ao outro o direito de ser individualista, de viver a sua individualidade e você, abrindo mão de viver a sua, vivencia a felicidade que Deus tem prometido.

Nós ainda estamos na mesma pergunta: como vencer o egoísmo, mas repare que os ensinamentos extraídos desse texto não precisam de conhecimentos anteriores para ser compreendido. Portanto, se você quer se libertar do mal maior da humanidade (o egoísmo) não precisa perder tempo em estudos profundos, mas apenas ler este trecho de Fénelon e compreendê-lo em toda a sua profundidade.

“Todos experimentarão a influência moralizadora do exemplo e do contacto. Em face do atual extravasamento de egoísmo, grande virtude é verdadeiramente necessária, para que alguém renuncie à sua personalidade em proveito dos outros”. (O Livro dos Espíritos – pergunta 917)

É o que eu acabei de falar: abrir mão da sua personalidade em favor do outro.

Vamos criar um exemplo poder explicar melhor. Alguém lhe diz que você está fazendo a coisa errada, que você não sabe fazer aquilo. A sua personalidade, o seu eu material dirá que ele é que não sabe o que faz. O acusará, xingará e criticará. Esta é a reação de um ser humanizado. Mas você que quer se espiritualizar, que quer se elevar, que quer chegar mais perto de Deus e viver a felicidade que Ele tem prometido precisa abrir mão de tudo isso e deixar outro achar o que quiser, sem acusações ou críticas.

Isto porque no fundo de tudo, no resumo de tudo da vida, de nada influenciará o que o outro acha de você ou vice-versa, pois tudo é sempre entre você e Deus. Então, o que importa o que os outros acham? O que importa para a sua existência espiritual o que o outro, exercendo o seu individualismo, os seus padrões de certo e errado, acha de você, se na hora do seu julgamento (avaliação do resultado de sua encarnação) o que importará é o que Deus souber? Ele sabe o que ninguém sabe. Ele sabe que não há nada errado ou certo acontecendo, mas que um carma foi proposto e o espírito humanizado agiu com individualismo e com egoísmo.

Lembre-se do que Cristo ensinou: com o mesmo argumento que você usar para julgar será julgado. Ou seja, se você coloca o seu individualismo para julgar os outros ao invés de deixar tudo nas mãos de Deus, o seu individualismo será julgado.

“Principalmente para os que possuem essa virtude, é que o reino dos céus se acha aberto. A esses, sobretudo, é que está reservada a felicidade dos eleitos, pois em verdade vos digo que, no dia da justiça, será posto de lado e sofrerá pelo abandono, em que se há de ver, todo aquele que em si somente houver pensado”. ( O Livro dos Espíritos – pergunta 917)

Foi exatamente o que estudamos nesta resposta.