Volume 01

Controle da mente

• A mente é um conjunto de verdades genéricas (todos veem uma parede) e individuais (todos veem a parede de modo diferente), que cria o mundo carnal e uma identidade, uma personalidade.

• O Espírito ligado à mente não consegue libertar-se das verdades genéricas, já que elas são iguais para todos e necessárias para a criação da vida, na ilusão material. Neste aspecto, não há como controlar a mente. Quanto às verdades individuais, há como controlá-las. O ser humanizado, vive mudando de opinião constantemente, ou seja, mesmo sem exercer o controle da mente, ele não vive eternamente com a mesma verdade individual sobre as coisas do mundo. É nesse aspecto que se executa o controle da mente, para se alcançar a elevação espiritual.

• Acreditar nas verdades genéricas, não cria problemas à elevação espiritual, mas acreditar na sua verdade individual como realidade e querer impor aos outros, é falta de caridade. Você precisa libertar-se das qualidades positivas e negativas que a mente coloca nas coisas e da influência das verdades individuais, não trocar o “certo” pelo “errado”. O controle da mente se dá com o desapego, com o fim da submissão, e não com a alteração da verdade individual.

• A elevação espiritual é libertar-se da ação da mente (bom ou mal, certo ou errado), de qualquer opinião individual sobre as verdades genéricas que a mente cria.

• Viva sem querer saber se o acontecimento está “certo” ou “errado”. Não qualifique o acontecimento, diga: “eu agi desta forma e não vou aceitar nenhuma qualificação para a minha ação; não quero saber se estou “certo” ou “errado”; ego, não serei escravo do seu julgamento”.

• Ninguém pode fazer nada a você, só você pode decidir o que vai viver. Se alguém lhe der um presente (uma ofensa), e você não aceitá-lo (não reagir à ofensa), o outro vai embora, levando o presente consigo.

• O controle da mente é o caminho para a elevação espiritual.

• A bíblia ensina que Eva achou como seria bom ter conhecimento (verdades individuais), para que ela aplicasse valores às coisas do mundo (pecado original). Continuamos utilizando as verdades individuais que o ego dá como Realidade, como Verdade, por isso, devemos promover a reforma íntima, ou seja, abrir mão do conhecimento, não acreditando no que o ego nos diz.

• O ser universal foi expulso do paraíso (mundo espiritual) e ingressou na roda das encarnações, não porque não ajudou os outros, mas porque julgou-os. Enquanto o ser universal continuar a julgar as “coisas” (objetos, pessoas e acontecimentos), não conseguirá voltar ao seu real mundo, o espiritual. Dar o prato de comida é fundamental para a elevação espiritual, mas desde que seja acompanhado do não julgamento.

• CRISTO ENSINOU: “NÃO JULGUE, TIRE A TRAVE DO SEU OLHO, VOCÊ TEM QUE DEIXAR DE QUALIFICAR AS AÇÕES DO SEU INIMIGO, NÃO CRITIQUE.”.

• Ego é uma mente temporária, criada para uma encarnação; é um conjunto de verdades ilusórias e temporárias, criadas com finalidades específicas.

• Consciência espiritual é um conjunto de verdades espirituais.

• O que determina o período de existência chamado encarnação, não é aquele que o ser universal permanece ligado a uma massa carnal, mas aquele que permanece subjugado ao ego.

• Promover a Reforma Íntima, libertando-se da ação do ego, é o objetivo principal do ser universal humanizado.

• Você não é Espírito nem carne, mas um ser universal humanizado.

• Pode-se viver na carne liberto do ego e auto reconhecer-se como Espírito e viver uma vida espiritual encarnada.

• KRISHNA DISSE: “OS VERDADEIROS SÁBIOS SÃO AQUELES QUE TRANSITAM PELAS COISAS DO MUN-DO, SEM APEGAR-SE A ELAS.”. Esse é o objetivo da encarnação, e é possível ser feito; o ego diz que é difícil, mas só para aquele que não controla o seu ego.

• Tudo que surge do ego são ilusões que nada tem a ver com a Realidade (todas as coisas são ilusões e não apenas o que achamos que são), ou seja, tudo que a mente cria é ilusão ou maya.

• É importante compreender que aquele que acredita ser hoje, é uma ilusão, que a vida que leva hoje é fantasia, que a existência e as coisas que considera suas, são coisas ilusórias e irreais para o Universo; sem isso, não se controla a mente alguma, e aí não se promove elevação espiritual nenhuma, portanto, preserve o seu lado espiritual, participando das ações da vida material, sem defender a materialidade, mas a sua espiritualidade.

• Durante os acontecimentos de sua existência carnal, deve-se preservar a sua existência espiritual, ou seja, trabalhar, namorar, passear ou comer, não vivendo cada momento deste, preservando as ilusões que o ego lhe dá (gosto, prazer, aborrecimentos, etc.).

• Ao ir para o seu emprego e durante o tempo que estiver lá, não acreditar nas verdades que o ego lhe dá: “estou muito cansado hoje para fazer tudo isso”, “eu merecia ganhar muito mais e ter uma posição elevada dentro da empresa”. Este é o seu trabalho material, isto é Real, todo o resto são ilusões que o ego cria para que você não exerça, naquele momento, o seu Estado de espírito Universal: paz, felicidade incondicional e harmonia com o mundo. Portanto, não pare de trabalhar, mas aprenda a dominar a sua mente, silenciando a realidade que o ego está criando, e vivencie o seu momento material com consciência espiritual.

• Não existe ego forte, existe Espírito fraco. Não há ego que domine, existe Espírito que se deixa dominar. A saída para isto é orai e vigiai: orai é manter-se em relação amorosa estreita com Deus, que é o centro do Universo para o Espírito, e a vigilância dos pensamentos, para não deixar que eles quebrem esta relação.

• Evolução espiritual não é trabalho cultural, mas uma ação diuturna, é ler e colocar em prática tudo aquilo que leu e compreendeu.

• O problema hoje é que a grande maioria quer cultura e não sabedoria (que é a cultura em ação e não acervos de conhecimentos), querem chegar a Deus pela cultura e não pela exemplificação dos ensinamentos. Sábio é quem põe a cultura em ação.

• Veja tudo que acontece como o que é de verdade: uma emanação de Deus.

• A dor não está na carne, mas nasce na mente. A dor é o ego que cria e quem está subordinado ao ego, faz doer a dor. A alma tem a percepção da dor.

• O objetivo da vida humana para aquele que busca aproximar-se de Deus, deve ser matar a ele mesmo, ou seja, o ser humano que acredita ser, a personalidade temporária que o Espírito assume (conjunto de verdades individuais que estão no ego), isto levará o ser universal humanizado a renascer como o Espírito sem nome, cor, sexo, ou seja, uma identidade que é guiada por verdades espirituais e não materiais, para isto, é preciso ser “Senhor da Mente”, ou seja, dominar o seu ego no sentido de libertar-se de todas as verdades que ele cria. Esta é a morte necessária para o renascimento que Cristo ensinou à Nicodemos (Consciência Crística – a morte do ser humano para o renascimento do Espírito).

• Todos os ensinamentos dos mestres que você entrar em contato, devem ser usados para matar-se (eliminar verdades) e não para criar um homem novo, ou seja, um ser humanizado com verdades diferenciadas. A elevação espiritual não é uma construção de coisas novas, mas uma destruição do velho.

• Antes de encarnar, você é o terreno vazio, após nascer, você constrói as vigas do prédio de acordo com as verdades do mundo e acrescenta os tijolos (juventude e maturidade). A terra que estava no terreno (verdades espirituais) sumiu, aí alguém diz que tem que desocupar o terreno, neste momento, começa a reforma íntima (a destruição de cada tijolo (verdades ilusórias)).

• Não-pensamento é quando você recebe o pensamento do ego, mas não se prende a ele, não acredita nas verdades que ele traduz, assim, essas verdades somem de sua memória.

• SEGUNDO KRISHNA, “É NECESSÁRIO SUPERAR AS PAIXÕES QUE O EGO CRIA POR DETERMINADOS ELEMENTOS FICTÍCIOS (FILHOS, PAIS, PARENTES, AMIGOS OU QUALQUER OBJETO).”, ou seja, não deixar que a paixão criada pelo ego domine a sua razão ou seu emocional. KRISHNA ENSINA: “CAMINHA COM UM PERCEBER EQUÂNIME.”. Equanimidade é a ausência de paixões.

• Há como acabar com a emoção (paixão) pelo filho? Há. Esta emoção vem da posse sentimental (“é meu filho”), a paixão não é verdadeira, apenas o ego é apaixonado por ela e não o Espírito, deve-se reagir e dizer: “não, ego, eu não posso ter esta paixão por este elemento, porque esta paixão é uma posse e eu não posso possuir nada, porque senão a minha felicidade incondicional estará comprometida”. É a equanimidade em ação. A equanimidade ocorre quando você nem gosta nem desgosta, ou seja, quando não há uma emoção especial por aquela pessoa, objeto ou situação.

• KRISHNA ENSINA: “CONTROLAR A SUA EMOÇÃO COM RELAÇÃO AOS PARENTES, É NÃO TER UMA EMOÇÃO ESPECIAL POR ELES.”. Ela ocorrerá quando você tiver pelo seu filho, a mesma emoção que você tem por um mendigo, neste momento, você alcançou o controle do ego.

• Você “sabe” (tem consciência) quando se deixa levar pela paixão, é quando você gosta de alguém, de alguma coisa ou de uma determinada situação; aí, é que entra a equanimidade.

• JESUS DISSE: “MEUS PARENTES SÃO MEUS IRMÃOS EM DEUS, TODOS.”.

• O ego cria obrigações familiares, na hora que você conseguir ser equânime com a família, não se sentirá mais obrigado a nada, apesar do ego continuar criando razões e emoções que continuarão lhe incitando a atendê-las.

• Só a determinação profunda é que pode levá-lo a adquirir o controle da mente.

• A vida carnal é como uma encruzilhada onde você precisa decidir por um caminho, e quando fizer isso, abandonar o outro.

• Tudo é amor de Deus, mas você não o conhece, conhece apenas as paixões positivas e negativas (“eu gosto ou eu não gosto”). BUDA ENSINA QUE “O CAMINHO QUE LEVA A DEUS É O DO MEIO.”, sendo assim, posso dizer que o amor de Deus está no meio, entre as paixões positivas e negativas, é a equanimidade, quando uma não supera a outra, apesar de ambas estarem presentes; uma anula a outra.

• Tudo que você sabe, não é você que sabe, o ego cria e lhe diz, por isso, enquanto ligado a um ego, você não pode conhecer o amor verdadeiro, é preciso agir em direção ao amor, sem jamais saber o que é amor.

• Deve-se ter a consciência de que você é você, sem querer definir-se, e que o seu ego (mente) é uma outra personalidade ou identidade, com a qual você convive durante a encarnação, tendo a missão de controlá-la e não deixá-la te controlar. Enquanto achar que você é o ego e que as razões, emoções e percepções estão sendo criadas por você mesmo, nada será feito.

• Dê o primeiro passo, ou seja, tente controlar a sua mente onde for possível realizar, e não deixe o que imagina que não é possível ser realizado lhe perturbar agora, depois dê o segundo passo e continue caminhando sempre.

• Tudo que o ego cria está destinado a perecer, pois não são verdades, e sim, fantasias, não existe na realidade.

• Ninguém diz nada, o seu ego cria a percepção e a razão lhe diz que os outros falaram, portanto, mais do que não ligar para o que os outros falam, é preciso ter consciência de que ninguém falou e que nenhum som foi proferido pelo outro, tudo nasceu dentro de você, como criação do seu ego. Agora, se acreditar no que o seu ego diz e achar que os outros falaram, nada terá realizado, mesmo que consiga suplantar a emoção (neste caso, desconforto) que o ego criará dentro de você, como resposta para quem “falou”. Saiba que o “Senhor da Mente” age sempre que a mente funciona, dizendo “isso é uma fantasia e não uma realidade”, “não sou eu que estou pensando, sentindo ou percebendo isso, mas sim a minha segunda personalidade”, “ela está percebendo e pensando, não eu”.

• O “Senhor da Mente”, não muda a mente, mas a domina, ou seja, controla a mente a tal ponto que seja livre para acreditar nela ou não, é ser o senhor dela. Mudar a mente é colocar novos valores que se sobrepõe aos velhos.

• O ego é múltiplo (o bom, o pouquinho bom, o melhor, o ótimo, etc.) e não dual (bom e mal), ou seja, são múltiplas as emoções e as razões do ser humanizado que o ego cria. Deve-se controlar seus pensamentos para não acreditar na multiplicidade que estes pensamentos e emoções são fundamentados, ou seja, criar uma razão única ou em unicidade.

• Encarnação não é vir à carne, mas ligar-se a uma consciência transitória para executar suas provas, sendo assim, posso dizer que vocês se ligaram a esta consciência que estão hoje para aprender a libertar-se das classificações de mérito ou demérito que ela cria. Transformaram-se em “Maria” e “José” justamente para provarem que são capazes de permanecerem puros e simples, mesmo com o “diabo”, que são estas personalidades, lhes tentando.

• Tudo que vem de Deus é uno, único e por isso, não pode possuir “mérito” ou “demérito”. Deus não pode gerar o “bem” ou “mal”, porque senão ele seria duplo, instável, e o ego é formado na pluralidade, classifica a emanação de Deus como “bem” ou “mal”, “certo” ou “errado”, “bonito” ou “feio”. O ego não contém valores universalizados. O Espírito ligado a este ego e que não contém valores universalizados, acredita que existem coisas “boas” e “más” a serem feitas, que alguma coisa ou lugar pode ser “belo” ou “feio”, que algo pode estar “limpo” ou “sujo”, “arrumado” ou “desarrumado”, mas o homem lúcido ou “Senhor da Mente”, não acredita, ele diz a si mesmo: “ego, isto é criação sua, isto é do personagem, isto é desta outra personalidade que não sou eu”.

• “Maria” e “José” são nomes do diabo da sua vida, quando você trabalha para o nome que imagina ser você, está cultuando o “diabo”, quando quer as coisas para atender aos caprichos dela, você está cultuando o “diabo”.

• O “Senhor da Mente” cultua a Deus e não ao “diabo”.

• Para ser “Senhor da Mente”, antes de mais nada é preciso ter coragem de não ser um ser humano, de enfrentar a humanidade, não a dos outros, mas a sua mesma (os seus desejos, paixões e posses), ou seja, limpar o seu interior.

• O pensamento contamina o sentido ou a percepção. Uma pessoa recebe uma bofetada, o pensamento contamina esta ação, dizendo: “você foi agredido, aquela pessoa é um agressor, não presta, merece receber o troco”. É esta contaminação ou criação de uma realidade egoísta que o ego cria para testar o seu egoísmo, o que é o objetivo de sua encarnação, por isso, deve-se ter coragem e entregar-se ao nada, ou seja, de não se deixar levar (acreditar como real) pelas emoções, pensamentos e percepções contaminadas.

• Todos os atos humanos (trabalhar, namorar, comer, etc.) possuem uma única finalidade, um único objetivo, que nem sempre é alcançado, ser feliz. Pois bem, a auto realização em Deus existe quando você é feliz, na realidade, quando uma pessoa diz que é feliz, ele está apenas tendo um prazer, uma felicidade fugaz.

• Quando se aprende a arte de viver, que é a arte de controlar seus pensamentos e emoções e não deixar que eles criem a infelicidade, ele alcança a felicidade incondicional, é o que o Cristo chama de ser bem-aventurado, o que vive a felicidade que independe das emoções humanas.

• Para o homem lúcido, o único algo ou alguém que realmente o faz sentir-se auto realizado é Deus, e que, assim, ele só alcança este estado de Espírito quando está se relacionando com o Pai. Para se auto satisfazer na relação com o Senhor do Universo, o homem lúcido primeiro aprende a se satisfazer consigo mesmo. KRISHNA COMPLEMENTA: “O DEUS CUJO RELACIO-NAMENTO LHE TRAZ A AUTOSSATISFAÇÃO, ESTÁ PRESENTE EM TUDO, EM TODOS.”.

• O hoje não é resultado do ontem, se fosse, tudo o que fizeram ontem seria realizado hoje. O hoje é hoje, ele começa e termina agora, quando o hoje chega, o ontem acaba, morre, por isso, não pode gerar o agora. Não há tempo, passagem de tempo, o que existe é uma sucessão de presentes, a vida acontece em momentos presentes que se sucedem, sem que isso leve a existência da passagem de um tempo. O passado só é importante para a sua evolução, no momento em que ele é presente, depois que se torna passado, não mais influencia o seu processo de evolução.

• Deve-se viver o que a vida cria a cada momento, ao invés de prender-se aos objetivos que a mente cria para serem alcançados no aqui e agora. Aquele que é “Senhor da Mente” vive a vida em momentos (aqui e agora) curtos. Viver crendo em objetivos é sempre correr um risco com relação à felicidade, porque o que está reservado a cada um, pode ser diferente do que se tinha projetado para acontecer. Quem cria a vida que você terá, será a sua mente, a você só cabe viver o que ela propõe ou não.

• Quem acha que recebeu o merecido, viverá o prazer, vivendo o que não imaginava merecer, sofrerá certamente. Aquele que busca a paz e a harmonia, vive desperto com relação à questão do merecimento e da justiça, o ser desperto sabe que a justiça de Deus está presente a cada segundo no Universo, já que Ele é a Causa Primária de Todas as Coisas, não crê em quaisquer critérios de mérito ou demérito e de justo ou injusto, que a mente cria. Aquele que controla a mente, não aceita quando o ego diz que no momento presente ele ou alguém é obrigado a agir de determinada forma ou que precisa que certa coisa aconteça para que viva em felicidade.

• Só você é real, o resto é criação da mente. Tudo o que imagina estar fazendo ou recebendo e tudo o que imagina estar acontecendo, são apenas criações mentais e não realidades.

• Não existe tempo para passar por você e, por isso, você também não passa por ele, você existe a cada presente e como estes nunca vão para o passado, já que quando o aqui e agora se muda, ele acaba, só existe o presente e só neste momento você existe. Viver a eternidade, é viver cada aqui e agora que se apresenta na sua existência. Viva o presente a cada presente e não os presentes.

• O pensamento não antecede o ato, o cria. Você só ouve quando existe um pensamento afirmando que isso está acontecendo, enquanto a mente não criar a ideia de que está ouvindo, você não consegue viver o ato.

• Deve-se retirar do presente alguns detalhes que a mente cria sobre ele, não em alterar o aqui e agora, mas em vivê-lo de uma forma diferente; por exemplo, o medo de um desastre, o medo está no presente e por isso precisa ser vivido, mas não precisa ser vivenciado, ou seja, ou se vivencia com um medo terrível de um acidente ou com a simples constatação do que está sentindo (“estou com medo, e daí?”).

• Jamais negue o que a mente cria, pois ela faz parte da vida, é a vida, ao invés disso, não compactue com ela, ou seja, responda sempre da seguinte forma a qualquer consciência que tenha: “mente, eu não acredito em você, não sei se o que está falando é real, você diz que é, mas eu não creio nisso, por isso não me comprometo com as suas criações e não vivencio o que você afirma que devo viver”.

• Quem domina a sua vivência, não julga, critica ou quer mudar o que a mente cria. Viva o aqui e agora sem mudar qualquer coisa, seja mental ou físico, no momento presente.

• Para conseguir a vivência com as criações mentais, três palavras são fundamentais: não sei, e daí e dane-se. O sábio nunca sabe de nada e nunca valoriza coisa alguma, ele apenas observa o que a mente cria.