Ditado pelo espírito "André"...
Espíritas, aos senhores quero dedicar principalmente estas
palavras, mas elas também devem ser lidas com muito cuidado por católicos,
evangélicos, budistas, islâmicos, judaicos, umbandistas, quimbandeiros e todos
os demais freqüentadores de religiões existentes no planeta.
O grupamento espiritual que está trazendo estas palavras o
faz com ordem de Nosso Senhor Cristo, Governador Geral do planeta Terra, deste
sistema solar. É com sua ordenação e permissão que pudemos comparecer ao mundo dos
encarnados e trazer os ensinamentos que agora estão sendo transmitidos. Assim
sendo não poderíamos nunca nos diferenciar do que Ele pregou.
Uma das mensagens que Cristo deixou bem clara e consta dos
livros sagrados é a seguinte: “não vim para mudar as leis já ditadas pelos
profetas, mas sim atualizá-las”.
Todos os ensinamentos passados pelo plano espiritual valem
até um determinado conhecimento científico material do ser humano. Quando se
alcança novo patamar de conhecimento, deve o mundo espiritual aprofundar-se nos
ensinamentos.
Como poderia Cristo explicar aos seres humanos do mundo
pré-cristão sobre “energias”, se o que eles conheciam era o lampião a óleo?
Desta forma, tinha Ele que dizer que ninguém acende um candeeiro para esconder
dentro do armário. Havendo o conhecimento, mesmo rudimentar da energia
elétrica, pode o mundo espiritual trazer novas informações.
Apareceu Kardec com as informações sobre energias e ondas
eletromagnéticas e já se poderia dizer que não se acende uma lâmpada elétrica
dentro do armário. Hoje a fissão nuclear já é capaz de criar novas energias e
as velhas lâmpadas incandescentes, que mais pareciam objetos voadores não
identificados ao tempo de Kardec, começam a virar peças de museu substituídas
pelas possantes lâmpadas de halogênio.
Já podemos mudar o enunciado da lei para: “não se acende um
holofote sem projetar a sua imagem no céu”.
Por este motivo nem Kardec nem os demais profetas trouxeram
a totalidade dos conhecimentos do mundo espiritual. Nem nós podemos fazê-lo,
pois existem ensinamentos que não possuem palavras para serem definidos e
outros que não seriam compreendidos, mesmo com as palavras existentes.
Desta forma, não estamos aqui para rasgar as leis existentes
nem negar os profetas, Cristo, os apóstolos, Kardec, Mohamed ou qualquer outro
mensageiro do plano espiritual. Estamos apenas complementando informações ou
atualizando-as, conforme o caso.
Portanto, nossas informações não podem e não estão em desacordo
com tudo o que foi dito até hoje pelo mundo espiritual. Se chegássemos à
presença dos irmãos encarnados e disséssemos que o preto virou branco e
vice-versa seria uma prova de nossa incapacidade para o que estamos fazendo.
Kardec ensinou ao espírito como se deve proceder em caso de
novas verdades: verificar se as novas informações trazidas passam pelo crivo da
razão. Se houver fundamento lógico e não alterarem a base passada ao longo dos
anos pelos interlocutores mandados pelo plano espiritual, deve o espírito na
carne acreditar como real.
Baseado nesta premissa conclamo os espíritos de todas as
seitas a fazerem uma análise mais profunda dos ensinamentos deste material e
dos outros produzidos sob a tutela do
Aos mais enraizados na sua fé lembramos sempre as palavras
de todos os mestres, desde Cristo a Kardec, que prometeram a vinda de novos
espíritos como continuação de sua obra.
Cristo prometeu o “Espírito da Verdade” sempre que fosse
preciso, Kardec informou que sua obra continuaria mesmo após sua volta ao mundo
espiritual. Portanto, aqueles que se fecham em casulos sem buscar novos
ensinamentos estão negando palavras dos próprios mestres.
A única diferença entre este trabalho espiritual e os
gerados durante a vinda dos profetas, Cristo, apóstolos ou missionários
espirituais é que desta vez não haverá a necessidade da encarnação de qualquer
mentor para executá-lo.
Os trabalhadores do
Este detalhe só vem confirmar o que o Comandante do
Grupamento Espiritual que recebeu a missão da divulgação destes ensinamentos
informou no seu manifesto: o comando do novo mundo será do plano espiritual e
não mais de encarnados.
O momento da evolução espiritual no planeta não aceita mais
que a fé seja conquistada por comprovações materiais e por isso se um apóstolo
viesse hoje à carne, cairia no descrédito, como algumas almas benditas caem.
Se muitos que dedicam a sua vida a fazer o bem do próximo
são chamados de hipócritas, que dirá aqueles que dissessem falar em nome de
Cristo ou de Deus diretamente?
Desta forma, é necessário que os ensinamentos sejam
transmitidos unicamente pelo plano espiritual por mensagens mediúnicas ou
psicofônicas e que a direção das coisas espirituais, a partir do novo mundo,
estejam diretamente subordinadas a Deus.
É o fim dos “representantes” encarnados de Deus: o papado, o
bispado, os líderes religiosos encarnados, os monges, etc. É o fim da dominação
do mundo religioso pelos encarnados eleitos para serem mensageiros do Senhor e
que se transformaram em mensageiros do seu próprio querer.
Como Cristo, conclamamos, principalmente, aos senhores dos
templos a abandonarem seus estudos sem prática. Conclamamos estes senhores a
desenraizarem-se dos conhecimentos individualizados que possuem e
universalizá-los, dando as mãos aos outros senhores de templos diferentes.
É preciso que todo o comando das religiões desça de sua
falsa onipotência dando mãos a todos os habitantes do planeta para procurarem a
união e a força em Nosso Senhor Cristo, nosso irmão maior e querido e a Deus,
nosso Pai Criador.
Dirijo-me, principalmente, aos espíritas, pois estes
deveriam ter uma compreensão maior do universo do que os outros, uma vez que
foi a sua falange espiritual que fez algumas atualizações do conhecimento das
coisas espirituais recentemente.
Outras religiões ainda seguem ao pé da letra códigos
religiosos arcaicos, feitos para pessoas que andavam em lombo de burro e mal
conheciam o poder do fogo.
Os espíritos conclamados a militar na falange espírita foram
os primeiros a serem alertados da necessidade constante da atualização dos
ensinamentos recebido e agora também se transformaram em velhos monastérios, em
fieis defensores de uma verdade que não é mais atual.
Posso afirmar isso com segurança, pois trabalhei durante
algum tempo junto com a falange kardecista nos centros espíritas. Víamos o orgulho
destas pessoas em intitularem-se as mais instruídas nas coisas espirituais, portanto
imaginando-se as mais elevadas.
Sentíamos a sua prepotência em julgarem-se melhores que os
seus irmãos de outras religiões uma vez que um micronésimo a mais lhes tinha
sido revelado.
Nada podíamos fazer na transmissão de informações deste tipo
aos irmãos daqueles templos, pois não havia a autorização de Cristo para assim
procedermos. O plano espiritual não pode alterar o livre arbítrio dos espíritos
encarnados, principalmente quando ele se diz guia ou mentor de outros
espíritos.
Para isto Cristo deixou os ensinamentos para os professores
da lei na Bíblia Sagrada. Mas, como alcançar estes ensinamentos se a própria
Bíblia é marginalizada por estes senhores?
Por este motivo, hoje no umbral é grande o número de
espíritos que estiveram em sua última encarnação como dirigentes de casas
espíritas. Antes nesse local podiam ser vistos em grande número os padres e
dirigentes evangélicos, mas hoje os líderes de casas espíritas também abundam
neste estado de espírito.
Enquanto isso, os trabalhadores de última hora, aqueles que
procuram não se enraizar em conhecimentos, mas amar a Deus acima de todas as
coisas, cada vez mais encontram a felicidade universal.
Senhores da lei, detentores da “verdade”, analisem a mudança
comportamental do plano espiritual trabalhador da religião espírita.
Antes os ensinamentos eram mais técnicos do que
doutrinários. Kardec desvendou o desconhecido e as suas relações com o
conhecido. André Luís continuou esta obra, mas hoje as transmissões espirituais
dos falangeiros desta religião são só doutrinárias. Trazem romances ou
mensagens que abordam o cunho doutrinário e não mais o técnico.
Quando se vê uma literatura espírita nova que busca
desvendar as técnicas espirituais, o crédito da obra é dado a um encarnado, que
apenas interpreta dentro dos seus conceitos as informações já passadas. Não são
mais realidades espirituais, mas, me perdoe a palavra, um "achômetro"
de encarnados.
Além disso, estas obras nada mais são do que meras
repetições de toda interpretação que foi alcançada no século XIX. Ninguém se
atreve a acrescentar nem uma vírgula à interpretação dada pelos senhores da lei
com medo de serem “excomungados” da religião.
Kardec nos disse que o avanço da ciência é dado para o
desenvolvimento em todos os campos, inclusive o moral. No entanto, todo avanço
alcançado durante o século XIX pela ciência espírita não foi capaz de alterar
um milímetro da interpretação que foi ensinada pelos senhores da lei do tempo
de Kardec.
Por este motivo, a religião espírita, que poderia ser a diretora
da mudança espiritual do planeta, não está trabalhando neste momento para este
fim.
A vinda da alma bendita de Francisco Cândido Xavier para o
Brasil foi o primeiro preparativo para esta liderança da religião. No entanto,
os senhores da lei espíritas afirmaram que ele era “igrejista” uma vez que
defendia uma nova interpretação para os textos do Pentateuco Espírita.
Os senhores do templo espíritas naufragaram quando se
preocuparam em decorar os textos legais sem colocá-los em prática.
Apesar de todas estas palavras, não as interpretem como uma
acusação ao espiritismo. Amo os ensinamentos de Kardec e os trabalhadores desta
falange.
Meu objetivo com este texto é chamar a atenção dos senhores
da lei que estão descumprindo os avisos dados pelo próprio Mestre que eles
dizem seguir. Confira no Capítulo 23 (Jesus e os professores da lei) do
Evangelho de Mateus o procedimento que Cristo afirma como “falsidade”.
Por estes motivos e nesta curta visão histórica, peço a
todos que reflitam sobre as palavras aqui escritas. Elas são um desabafo que um
espírito que até bem pouco tempo esteve entre vocês.
Destruam os conhecimentos enraizados, busquem novas
informações, passem-nas pelo crivo da razão e depois verifiquem com os
anteriores se houve alguma informação contraditória ou se apenas mais se
detalhou a informação.
Façam isso por amor a si mesmo, façam isso por amor aos seus
irmãos, façam isso por amor àqueles que lhe são confiados, façam isso por
Cristo, façam isso pelo nosso Pai Supremo.