Amar é receber o que está acontecendo, como uma parte ínfima de um plano eterno e inefável.
O amor próprio em teoria é egoísta, amar a si é amar uma imagem distorcida, formada por ideias, guardadas por interesses, guiadas pela razão humana.
Amar o semelhante, em tese só funciona pra revelar o tanto que queremos ser reconhecidos pelo outro, ou vencer a batalha.
Os relacionamentos humanos não são feitos só de momentos prazerosos, e amar a Deus, não é amar só o prazer.
Os relacionamentos, a batalha, a revelação, as imagens distorcidas, o egoísmo, também são coisas que a vida está entregando, que também fazem parte do plano.
Até que enfim eu vejo alguém dizer "o amor próprio em teoria é egoísta"!! ... Sempre percebi que por isto que "amar ao próximo como a si mesmo" é muito, muito difícil para o ser humanizado, justamente porque, no exercício do egoísmo, o "próximo" praticamente não existe.