Aldo Pereira

A cegueira espiritual.

Por Aldo Pereira há 5 anos

Cada espírito possui um conceito diferenciado sobre a mesma percepção, o que determina a individualidade de cada um. Como saber, então, quem está certo ou errado: quem gosta ou quem não gosta do amarelo, por exemplo?

Podemos chamar o conceito de “verdade pessoal” ou aquilo que é verdade só para uma pessoa. Esta “verdade” dificilmente será a mesma “verdade universal” das coisas, pois o espírito na carne possui uma visão muito limitada sobre as coisas e o Universo.

Continuando ainda no nosso exemplo, todas as cores foram criadas por Deus e por esta origem têm que ser perfeitas, pois Ele é a Perfeição Absoluta. Portanto, não pode haver cor “boa” ou “ruim”...

Aplicando este ensinamento para todas as coisas, podemos afirmar que nada pode estar sujeito a um binômio (feio/bonito, alto/baixo, gordo/magro, primeiro/último), porque todas as coisas foram criadas por Deus que, por ser a Justiça Perfeita, não pode premiar ou desmerecer nada.

Estes binômios surgem do ponto de vista de cada um, ou seja, dos conceitos que cada um possui. Imaginemos um valor em dinheiro: qualquer que seja ele será muito para quem tem menos e pouco para quem tem mais.

Assim, não existe um real reconhecimento das coisas que estão sendo percebidas pelo espírito, mas sim um “reconhecimento pessoal” de cada uma delas. O espírito reconhece as coisas da forma que quer, ou seja, de acordo com os conceitos que norteiam seu raciocínio.

Por isto Jesus avisa: “...reconhece o que é visível para ti”. Quando afirma isto, o Mestre nos ensina que o único reconhecimento que podemos ter é a simples constatação da existência da coisa. Os espíritos nada podem reconhecer além disso, pois estão impregnados de conceitos que deturpam a sua visão.

Foi o que Jesus disse ao abordar a cegueira espiritual

Espiritualismo ecumênico universal

Aldo Pereira

"Onde estiver o vosso tesouro"

Por Aldo Pereira há 5 anos
Muitos passam toda uma existência carnal procurando a felicidade irrestrita e não conseguem, pois não procuram no lugar mais provável que ela esteja: dentro de cada um. Buscam sempre esta felicidade externamente e aí não a encontram. A felicidade não é possuir alguma coisa, pois já a temos. Porém, ela só será alcançada quando a utilizarmos para as coisas que temos.
Felicidade não é estar com a pessoa que gostamos, mas ser feliz mesmo na sua ausência.
Não é necessário que sejamos admirados e cultuados para que sejamos felizes. Mesmo na acusação pode existir uma felicidade muito grande: basta que nos sintamos felizes. O ser humano tem como inata esta busca: todos vivem com este ideal. No entanto, se perdem no labirinto da infelicidade quando estão presos à carne. Isto acontece porque não conhecem o caminho de volta e quanto mais se aprofundam na vida material, mais perdido ficam nesse labirinto. Mas Deus não seria a justiça se não providenciasse marcas que pudessem orientar o espírito à volta para casa. É para isto que as mensagens dos mestres existem: elas são as marcas que podem ensinar o espírito a voltar à felicidade. O ser humano, do alto de sua arrogância e soberba, não reconhece estas marcas e procura discutir se elas realmente o levarão pelo caminho certo. Ao invés de seguir esta trilha, filosofam sobre a forma e beleza das marcas deixadas por Deus.
Quanta tolice! Os mestres nos falaram de um mundo novo, de uma forma de viver diferente, onde a paz e a harmonia reinam, mas o homem, apesar de buscar esta vida constantemente, quer ser o desbravador de um novo caminho, ou o descobridor de um novo tipo de felicidade. Desta forma, cada vez mais se aprofunda no labirinto da infelicidade. Os ensinamentos deixados pelos mestres são o único caminho que pode levar ao Pai e, conseqüentemente, à felicidade incondicional. Discutir estes ensinamentos, quer na sua veracidade ou ainda no seu conteúdo, é filosofar sobre a marca deixada. Todos os ensinamentos dos mestres foram muito claros. Jesus não puniu ninguém, Kardec falou do cumprimento dos ensinamentos de Cristo, Buda disse que todos devem estar além da “verdade individual” e Mohamed afirmou que Deus governa todas as coisas. Estas são as marcas que levam o espírito de volta à felicidade universal. Buscar a felicidade sem seguir estas marcas é querer desenhar uma nova felicidade, ou seja, alcançar apenas a felicidade que o ser humano conhece: a temporária, a fugaz e estes são os momentos em que o ser, preso no labirinto, antevê alguma luz no fim do túnel. Infelizmente, esta luz é artificial, pois logo se apaga. Portanto, meus amigos, se vocês querem ser realmente felizes, só existe um caminho que leva ao Pai: seguir os ensinamentos dos mestres da humanidade. Tomem este caminho estreito que vocês conseguirão.
Lourdes.
Espiritualismo Ecumênico Universal

“Onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.” 
Lucas 12:34

Aldo Pereira

"O reino está sobre a terra e os homens não o vêem”

Por Aldo Pereira há 5 anos

Uma nova era se aproxima, um novo porvir desponta nos céus. Um novo tempo de justiça, felicidade, harmonia e paz, que alterarão toda a vida no planeta. Todas as “falsas verdades” serão arrancadas da terra pela raiz, como uma árvore que não mais produz frutos. Será um tempo de deslumbramento, de encantamento. A vida se transformará de um martírio para a plenitude do gozo do amor universal. Tudo que hoje é fruto de sofrimento será extinto e uma nova visão sobre as coisas será alcançada. Esta é uma promessa antiga de todos os enviados de Deus e que possui hora marcada para acontecer: no momento que cada um conquistá-la. O novo mundo que todos esperam não acontecerá externamente, mas deverá ser alcançado individualmente. É na reforma íntima de cada um que este novo tempo começa individualmente. Muitos ainda estão apegados à letra fria dos ensinamentos e estão esperando milagres para a alteração do mundo, mas isto não acontecerá.

Não haverá chuvas de pedras, Jesus não irá se materializar para descer à Terra em uma carruagem de fogo, bramindo sua espada contra os inconseqüentes. Isto já acontece diariamente na vida de cada um. A cada segundo o espírito encarnado sofre um ataque destas pedras que são atiradas pelo outros para eliminar o seu mundo, as suas verdades. Estes segundos são provocados por Deus através de Cristo para que se ceife a “verdade individual” de cada um. O novo mundo é uma conquista individual, que cada um consegue em seu próprio momento

Tiago

Espiritualismo ecumênico universal

Aldo Pereira

A ajuda é constante.

Por Aldo Pereira há 5 anos

No mundo espiritual real, fora do mundo dos devas, dos seres humanizados sem carne, não existe espírito superior ou inferior. O que existe são espíritos que estão mais afastados de Deus ou mais próximos Dele. Eles não são superiores ou inferiores: só um está mais próximo de Deus do que o outro.

Segundo detalhe: no universo universal os espíritos formam uma comunidade. Nela não há mestres nem alunos. Não há professores nem aprendizes. O que há são irmãos que ajudam entre si.

Então, eu diria, por exemplo, que se alguém lá aprendeu a escrever até a letra ‘c’, ele ajuda aqueles que estão aprendendo a escrever o ‘b’ e o ‘a’. Não é preciso aprender a escrita até a letra ‘z’ para poder começar a ajudar. Isso é uma coisa só humana; no universo todos se ajudam. Outro detalhe. Muitas vezes aquele que está mais afastado de Deus ajuda, e muito, aquele que está mais próximo. Como? Mostrando a ele o que não deve fazer. O espírito cheio de carma negativo tem um jeito de se portar que o levou a ter esses carmas. O espírito mais próximo de Deus, ao vê-lo agir dessa forma, diz para si mesmo: eu não posso fazer aquilo. Isso é uma forma de ajudar. Portanto, os espíritos estão sempre se ajudando e no universo universal, fora do mundo dos devas, não há mestres, professores nem alunos...

Espiritualismo ecumênico universal

Aldo Pereira

A escolha do espírito.

Por Aldo Pereira há 5 anos

Espírito não escolhe vida. Espírito, antes de encarnar, escolhe gênero de provas. Uma coisa é diferente da outra. O espírito não escolhe acontecimento, não escolhe encarnar com determinado espírito, não escolhe assumir papel de pai ou filho de outro determinado espírito. Ele não escolhe essas coisas. O que ele escolhe é gênero de provas. Então, o espírito escolhe fazer a prova da vaidade, da ganância, da humildade, da soberba. Ele escolhe essas coisas. Ele escolhe o gênero de provação pelo qual passará.

Na pergunta 851, que fala da fatalidade, é dito o seguinte: ao escolher o gênero de provas, o espírito gera para si uma espécie de destino. Por isso afirmo que não é o espírito que escolhe o destino, mas sim o gênero de provas. Mas, como esse gênero de provas se transforma num destino, numa história de vida?

Isso acontece através do senhor dos carmas, Deus. É Deus que recebendo o pedido do gênero de prova dos espíritos, gera histórias de tal forma que aqueles que possuem carmas que sejam análogos se encontrem. É o que Buda chama de interdependência.

Vou dar um exemplo. Um espírito escolhe o gênero de provas para se libertar do ser bagunceiro. Outro espírito escolhe se libertar do gênero de provas de exigir ordem, organização. Os dois espíritos, portanto, escolheram estes gêneros de provas. A partir deste pedido, Deus, o senhor do carma, cria uma história onde esses dois espíritos vão conviver para que um vença a sua bagunça e o outro vença aquilo que ele acredita que é certo, a ordem.

Então, o bagunceiro é o carma de quem tem ordem e este tem como carma a bagunça do bagunceiro. É assim que os dois vivem suas próprias provas e cada um, sob o comando de Deus, contribui para a obra geral, como está na questão 132 de O Livro dos Espíritos.

Espiritualismo ecumênico universal

Aldo Pereira

Pena de morte

Por Aldo Pereira há 5 anos

Trago aos amigos espíritas e espiritualistas, capítulo do Livro dos Espíritos, que deveria ser o norteador de cada um sobre o tema.

Pena de Morte

760. A pena de morte desaparecerá um dia da legislação humana?

— A pena de morte desaparecerá incontestavelmente e sua supressão assinalará um progresso da Humanidade. Quando os homens forem mais esclarecidos, a pena de morte será completamente abolida da Terra. Os homens não terão mais necessidade de ser julgados pelos homens. Falo de uma época que ainda está muito longe de vós.

761. A lei de conservação dá ao homem o direito de preservar a sua própria vida; não aplica ele esse direito quando elimina da sociedade um membro perigoso?

— Há outros meios de se preservar do perigo, sem matar. É necessário, aliás, abrir e não fechar ao criminoso a porta do arrependimento.

762. Se a pena de morte pode ser banida das sociedades civilizadas, não foi uma necessidade em tempos menos adiantados?

— Necessidade não é o termo. O homem sempre julga uma coisa necessária quando não encontra nada melhor. Mas, à medida que se esclarece, vai compreendendo melhor o que é justo ou injusto e repudia os excessos cometidos nos tempos de ignorância, em nome da justiça.

763. A restrição dos casos em que se aplica a pena de morte é um índice do progresso da civilização?

— Podes duvidar disso? Não se revolta o teu Espírito lendo os relatos dos morticínios humanos que antigamente se faziam em nome da justiça efreqüentemente em honra à Divindade; das torturas a que se submetia o condenado e mesmo o acusado, para lhe arrancar, a peso do sofrimento, a confissão de um crime que ele muitas vezes não havia cometido? Pois bem, se tivesses vivido naqueles tempos, acharias tudo natural, e talvez, como juiz, tivesses feito outro tanto. É assim que o que parece justo numa época parecebárbaro em outra. Somente as leis divinas são eternas. As leis humanas modificam-se com o progresso. E se modificarão ainda, até que sejam  colocadas em harmonia com as leis divinas.

764. Jesus disse: “Quem matar pela espada perecerá pela espada”. Essas palavras não representam a consagração da pena de talião? E a morte imposta  ao assassino não é a aplicação dessa pena?

— Tomai tento! Estais equivocados quanto a estas palavras, como sobre muitas outras. A pena de talião é a justiça de Deus; é ele quem a aplica. Todos vós sofreis a cada instante essa pena, porque sois punidos naquilo em pecais, nesta vida ou numa outra. Aquele que fez sofrer o seu semelhante estará numa situação em que sofrerá o mesmo. E este o sentido das palavras de Jesus. Pois não vos disse também: “Perdoai aos vossos inimigos” ? E não vos ensinou a pedir a Deus que perdoe as vossas ofensas da maneira que perdoastes, ou seja,na mesma proporção em que houverdes perdoado?

Compreendei bem isso.

Aldo Pereira

O espírito

Por Aldo Pereira há 5 anos

Segundo o livro dos espíritos.

23. Que é espírito?

— O princípio inteligente do universo.

*Você sabe o que é inteligência?

23 – a)Qual é a sua natureza íntima

— Não é fácil analisar o espírito na vossa linguagem. Para vós, ele NÃO É NADA, porque não é coisa palpável; mas. para nós, é alguma coisa. Ficai sabendo: nenhuma coisa é o nada e o nada não existe.

*Para nós espírito é NADA.

88. Os Espíritos têm uma forma determinada, limitada e constante?

—Aos vossos olhos, não; aos nossos, sim. Eles são, se o quiserdes, uma flama, um clarão ou uma centelha etérea.

*Não conseguimos ver espíritos. Para nós eles não tem forma.

82. É certo dizer que os Espíritos são imateriais?

— Como podemos definir uma coisa, quando não dispomos dos termos de comparação e usamos uma linguagem insuficiente? Um cego de nascença pode definir a luz? Imaterial não é o termo apropriado; incorpóreo, seria mais exalo; pois deves compreender que, sendo uma criação, o Espírito deve ser alguma coisa. É uma matéria quintessenciada, para a qual não dispondes de analogias, e tão eterizada que não pode ser percebida pêlos vossos sentidos.

*Não temos termos para definir "espírito". Eles não são nada do que conhecemos e só podemos definir alguma coisa por conhecimento.

25 – a) Esta união é igualmente necessária para a manifestação do espírito. (Por espírito entendemos aqui o princípio da inteligência, abstração feita das individualidades designadas por esse nome.)

— É necessária para vós. porque não estais organizados para perceber o espírito sem a matéria; vossos sentidos não foram feitos para isso.

*Nos falta sentido para isso. Conhecemos as suas manifestações ( não todas), mas não o espírito.

*Resumo da ópera. De espírito, não sabemos nada.

Aldo Pereira

Encarnação não é aprendizado.

Por Aldo Pereira há 5 anos

Elas não existem para que o espírito alcance nada, pois já é tudo o que pode ser, mas para que o ser se limpe da poluição adquirida em uma encarnação anterior.

Portanto, a cada nova encarnação o espírito tem a oportunidade de limpar-se da sujeira adquirida com a anterior. Não conseguindo limpar-se totalmente ou ainda adquirindo mais sujeiras, o ser precisa encarnar novamente para fazer esse trabalho. Com isso estabelece a roda das encarnações ou sansara que tanto Krishna quanto Buda, os mestres orientais, afirmam existir. A sansara ou roda de encarnações, portanto, é um processo de limpeza do espírito e não de melhorar a sua pureza. A essência do espírito não se altera com o resultado das encarnações, mas apenas a sua poluição. A partir de tudo isso que lhe falei, posso dizer que o processo encarnatório trata-se de um instrumento para o espírito retornar à grandeza que já é e não se elevar interiormente como vocês acreditam.

Espiritualismo ecumênico universal

*Encarnação existe para o espírito por em prática o que aprendeu. É prova sem consulta. Você não veio para aprender nada na terra, mas para desapegar daquilo que é terreno. Cristo ensina:

"Acumulei tesouros no céu".

Aldo Pereira

O Homem No Mundo

Por Aldo Pereira há 5 anos

Um sentimento de piedade deve sempre animar o coração daqueles que se reúnem sob o olhar do Senhor, implorando a assistência dos Bons Espíritos. Purificai, portanto, os vossos corações. Não deixeis que pensamentos fúteis ou mundanos os perturbem. Elevai o  vosso espírito para aqueles a quem chamais, a fim de que eles possam, encontrando em vós as disposições favoráveis, lançar em profusão as sementes que devem germinar os vossos corações, para neles produzir os frutos da caridade e da justiça.

Não penseis, porém, que aos vos exortar incessantemente à prece e à evocação mental, queiramos levar-vos a viver uma vida mística, que vos mantenha fora das leis da sociedade em que estais condenados a viver. Não. Vivei com os homens do vosso tempo, como devem viver os homens; sacrificai-vos às necessidades, e até mesmo às frivolidades de cada dia, mas fazei-o com um sentimento de pureza que as possa santificar.

Fostes chamados ao contato de espíritos de naturezas diversas, de caracteres antagônicos: não melindreis a nenhum daqueles com quem vos encontrardes. Estai sempre alegres e contentes, mas com a alegria de uma boa consciência e a ventura do herdeiro do céu, que conta os dias que o aproximam de sua herança.

UM ESPÍRITO PROTETOR

Bordeaux, 1863.

O evangelho segundo o espiritismo

Aldo Pereira

Tudo está em você.

Por Aldo Pereira há 5 anos

 “cada um possui em si o princípio da felicidade ou da sua desgraça” ( espírito da verdade).

Ou seja, o umbral e as cidades espirituais não estão no universo, mas dentro de cada um. Tanto o gozo das penas quanto das glórias são vividos apenas no interior de cada um. Aliás, essa informação corresponde exatamente a um ensinamento de Cristo através do evangelho apócrifo de Tomé:

“003. Jesus disse: Se aqueles que vos guiam vos disserem: vê, o Reino está no céu, então os pássaros vos precederão. Se vos disserem: ele está no mar, então os peixes vos precederão. Mas o reino está dentro de vós e está fora de vós. Se vos reconhecerdes, então sereis reconhecidos e sabereis que sois filhos do Pai Vivo. Mas se vos não reconhecerdes, então estareis na pobreza, sereis a pobreza.”

O umbral e as cidades espirituais estão dentro de cada um, são apenas ideias racionais. Afirmo isso porque dentro do espírito, de sua consciência, o que está presente no momento em que está humanizado são as ideias geradas pela personalidade humana que está vivenciando e não a verdade, o conhecimento da realidade real.

Por isso digo que acreditar que para o espírito existe tanto o umbral quanto as cidades espirituais é querer criar um padrão humano para algo que é espiritual. Trata-se de alguém movido pela realidade ilusória, humana, que projeta estas concepções para o universo espiritual.

Espiritualismo ecumênico universal